Eles deixaram marcados seus nomes
na história do futebol pernambucano e fizeram a alegria das torcidas de seus
clubes e a tristeza das torcidas adversárias
com seus gols decisivos, uns de placa, outros na raça, alguns na sorte,
mas todos importantes. Alguns destes
artilheiros levantaram a taça e tornaram-se o principal goleador do
certame, outros marcaram época, mas não conquistaram títulos, outros foram
decisivos nos clássicos, onde os verdadeiros artilheiros se consagram e tornam-se
inesquecíveis. Eis aqui, o resumo da história dos grandes e famosos artilheiros
do futebol pernambucano e a relação de todos os artilheiros dos Campeonatos Pernambucano de Futebol em todas suas edições marcando
muitos gols para a alegria da torcida pernambucana.
Pitota (Santa Cruz) |
Zé Tasso (América) |
ZÉ TASSO (AMÉRICA)- Seu nome de batismo é José Henrique Tasso, nasceu em 12 de março de 1901, no bairro do Poço da Panela, no Recife, começou a jogar futebol no Celeste,clube amador do bairro, Zé Tasso, marcou seu nome na história do América do Recife em seus tempos áureos nos anos 10 e 20 do século XX. Ele foi campeão do Campeonato Pernambucano por cinco vezes vestindo a camisa do time esmeraldino: 1918, 1919, 1921, 1922 e 1927, marcando um total de 31 gols, sem contar com os cinco jogos onde não há registro de quem marcou os gols, fruto do amadorismo da época. O certo é que Zé Tasso foi um excelente jogador, que tinha um toque de bola preciso e refinado, um bom domínio de bola e um incrível faro de gol. Acredita-se que ele tenha feito mais de 100 gols na carreira. Zé Tasso foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1918, com 16 gols, e não 17, como há publicações na rede, de forma errada. Zé Tasso também jogou nas equipes recifenses do Tramways, Flamengo, Santa Cruz e Sport Recife. Zé Tasso faleceu no Recife em 1978.
Fernando Carvalheira (Náutico) |
TARÁ (SANTA CRUZ/NÁUTICO) O
pernambucano Humberto de Azevedo Viana, o Tará, começou jogando futebol, no
Mocidade de Beberibe em 1929. Marcou as décadas
de 1930/1940, como um grande artilheiro, sendo o primeiro jogador a ser
artilheiro do campeonato pernambucano em três edições: 1938, com 25 gols; 1940,
com 20 gols; e a outra foi jogando pelo Náutico em 1945, quando fez 28 gols.
Tará foi o maior artilheiro da história do Santa Cruz com 207 gols marcados,
sendo seis vezes campeão pernambucano (1931, 32, 33, 35 e 40 pelo Santa Cruz e
em 1945, pelo Náutico) Ele era policial
militar e chegou ao posto de coronel. A tribuna de honra do Campo do Derby,
leva o seu nome.
Ademir Menezes (Sport Recife) |
Ivson (Náutico) |
Traçaia (Sport Recife) |
TRAÇAIA (SPORT RECIFE) José
Roque Paes era o seu nome de batismo, Traçaia fez 201 gols vestindo a camisa
rubro-negra e é até hoje, o maior artilheiro do Sport Recife de todos os tempos.
Foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1955, com 22 gols, sendo campeão
pernambucano por cinco vezes (1955, 56, 58, 61 e 62). Traçaia fez sucesso
também no futebol de Mato Grosso jogando pelo Atlético e pelo Mixto. Faleceu no Recife, em 21 de junho de 1971, aos 37 anos.
Pacoti (Sport Recife) |
RAÚL BENTANCOR (SPORT RECIFE)-
Raúl Higino Bentancor Ferraro, nasceu em Montevidéu, capital uruguaia, veio
para o Sport Recife em 1959, a convite de Walter Borel, outro jogador uruguaio
que jogou no rubro-negro, oriundo do Wanderers (Uruguai). Raúl Bentancor era um
meia-atacante, que tinha liderança dentro e fora de campo, muita habilidade,
criava lindas jogadas e também marcava gols, era um jogador de extrema calma e
valentia. É considerado até hoje, como o maior jogador estrangeiro a atuar em
Pernambuco. Considerado pela imprensa em geral, como o maior jogador do Sport
Recife de todos os tempos. Ele nunca foi artilheiro do Campeonato Pernambucano,
mas é o 8º maior artilheiro da história do Sport Recife, marcou 91 gols. Em
1963, pendurou as chuteiras aos 33 anos para ser treinador. Faleceu em
Montevidéu aos 82 anos no dia 4/5/2012.
BITA (NÁUTICO) – O nome de batismo era Silvio Tasso Lasalvia, nasceu em Olinda. Jogador que tinha um chute forte e certeiro, por esse motivo, recebeu outro apelido: “O homem do rifle”. Bita é o maior artilheiro do Náutico e do futebol pernambucano de todos os tempos, marcou 223 gols em 295 jogos. Conseguiu duas façanhas, que jamais foi superada, ser hexa campeão pernambucano (1963 a 1968) e ser artilheiro três vezes seguidas do estadual (1964/65/66), sendo ainda, artilheiro da Taça Brasil de 1965 e 1966. Bita ainda jogou pelo Santa Cruz em 1972, onde foi também campeão, totalizando sete títulos de campeão pernambucano, jogou também, pelo Nacional do Uruguai. Faleceu em 27/10/1992, no Recife, aos 50 anos, vitima de câncer.
Bita (Náutico) |
BITA (NÁUTICO) – O nome de batismo era Silvio Tasso Lasalvia, nasceu em Olinda. Jogador que tinha um chute forte e certeiro, por esse motivo, recebeu outro apelido: “O homem do rifle”. Bita é o maior artilheiro do Náutico e do futebol pernambucano de todos os tempos, marcou 223 gols em 295 jogos. Conseguiu duas façanhas, que jamais foi superada, ser hexa campeão pernambucano (1963 a 1968) e ser artilheiro três vezes seguidas do estadual (1964/65/66), sendo ainda, artilheiro da Taça Brasil de 1965 e 1966. Bita ainda jogou pelo Santa Cruz em 1972, onde foi também campeão, totalizando sete títulos de campeão pernambucano, jogou também, pelo Nacional do Uruguai. Faleceu em 27/10/1992, no Recife, aos 50 anos, vitima de câncer.
Fernando Santana (Santa Cruz) |
LUCIANO VELOSO (SANTA CRUZ)-
Meio-campista, nasceu em Pesqueira-PE, mas começou como jogador profissional no
CRB de Alagoas em 1965. Em 1966, veio para o Santa Cruz e foi pentacampeão
pernambucano (1969, 70, 71, 72 e 73) e ainda foi campeão pelo Sport Recife em
1975. É o 2º maior artilheiro da história do Santa Cruz com 174 gols em 409
jogos. Foi artilheiro do Campeonato Pernambucano em 1973, com 25 gols. Luciano
também jogou pelo Náutico, Central de Caruaru, Corinthians,
Juventus-SP e Portuguesa de Desportos.
Ramón (Santa Cruz) |
Jorge Mendonça (Náutico) |
Betinho (Santa Cruz) |
Dario "Peito de aço" do Sport Recife |
Nunes "Cabelo de fogo" do Santa Cruz |
Roberto "Coração de leão" do Sport Recife |
ROBERTO CORAÇÃO DE LEÃO (SPORT RECIFE/SANTA CRUZ)- Roberto Almeida Nascimento, nasceu no Recife e foi o grande ídolo da torcida do Sport Recife, quando a equipe leonina conquistou o tricampeonato (1980,81 e 82). Roberto nunca conseguiu ser artilheiro do Campeonato Pernambucano vestindo a camisa do Sport Recife, mas por ironia, foi artilheiro do campeonato de 1985, vestindo a camisa do maior rival rubro-negro, o Santa Cruz. Roberto começou sua carreira no Sport Recife em 1977, atacante de área nato, com bom chute e cabeceio, sempre fazia gols importantes, principalmente em clássicos, por isso, foi consagrado pela torcida do Sport, a ponto de ser lembrado por Telê Santana para jogar dois amistosos pela Seleção Canarinha, contra o Chile e Irlanda do Norte. Roberto Coração de Leão é o 9º maior artilheiro da história do Sport Recife, marcou 89 gols. Deixou o Sport Recife em 1982 e foi jogar no Internacional. Em 1994 jogou no Central de Caruaru e no ano seguinte foi para o Porto-PE.
Baiano (Náutico) |
Lima (Náutico) |
LIMA (NÁUTICO)- Adesvaldo José de Lima, nasceu em Camapuã-MS. Em 1985, estava emprestado ao Santos, mas pertencia ao Corinthians, que por sua vez, emprestou o jogador ao Náutico que tinha feito uma campanha medíocre no segundo turno do Campeonato Pernambucano. Quando Lima chegou ao Recife, só se falava na contratação do badalado Jacozinho, pelo Santa Cruz, Lima ficou em segundo plano. No entanto, Lima só precisou de três meses no alvirrubro para se tornar o herói do titulo. Disputou apenas 17 jogos e marcou 15 gols, sendo vice-artilheiro do Campeonato Pernambucano, atrás de Roberto Coração de Leão, que na ocasião defendia o Santa Cruz e foi o artilheiro, Caso Lima tivesse participado de todo o campeonato, certamente seria o artilheiro, mas para os alvirrubros, ele foi o herói do bicampeonato timbu. Depois do campeonato, Lima quis voltar para o Corinthians, pois, com 22 anos, pretendia chegar à Seleção Brasileira.
Luís Carlos (Sport) |
LUÍS CARLOS (SPORT RECIFE)
Luís Carlos de Aquino Guirra, nasceu no bairro de Casa Amarela, no Recife e
começou sua carreira futebolística no Sport Recife em 1980, por não ter muita chance no time principal foi
disputar o Campeonato Sergipano levado por Nereu Pinheiro que era técnico do
Confiança, e em 1983, Luís Carlos foi o melhor jogador do campeonato sergipano
e artilheiro do campeonato com 22 gols. Depois de ser destaque em Sergipe, o
Sport Recife trouxe de volta o seu novo artilheiro que não decepcionou, igualou
o recorde de Baiano, do Náutico, fazendo 40 gols e sendo artilheiro do
campeonato. Em 1986, Luís Carlos foi mais modesto e fez apenas 14 gols, mas o suficiente para ser
novamente o artilheiro do campeonato e ser levado em 1987 pelo Santos, para a
Vila Belmiro, lá, o artilheiro brilhou e acabou indo defender a Seleção
Brasileira no Pan americano. Luís Carlos marcou 107 gols pelo Sport Recife. Fez
134 gols na carreira. A frustração do artilheiro foi o de nunca ter sido campeão
pernambucano.
Hélio (Sport Recife) |
BIZU (NÁUTICO)- Cláudio
Tavares Gonçalves, nasceu em São Vicente-SP, começou jogando futebol
profissional, no modesto Caçadorense- SC. Em 1989, deixou o Palmeiras e veio
para o Náutico, onde foi ídolo e artilheiro, adorado pela torcida alvirrubra,
Bizu era o centroavante matador, vacilou ele fazia o gol, veloz e oportunista e
de arremate potente. Em 1989, Bizu foi campeão e artilheiro do Campeonato
Pernambucano e ganhou também a Bola de Prata da Revista Placar no Campeonato
Brasileiro- Série A. Em 1990, ele não foi campeão estadual, mas novamente foi
artilheiro do Campeonato Pernambucano e da Copa do Brasil onde em 8 jogos,
marcou 7 gols. Em 1991, foi jogar no Grêmio e em 1993 retornava ao Recife para
jogar pelo Sport. Bizu marcou 114 gols vestindo a camisa do Náutico e é o 6º
maior artilheiro da história do clube.
Washington (Santa Cruz) |
WASHINGTON (SANTA CRUZ)- Washington César Santos, nasceu em Valença-BA e teve uma passagem brilhante pelo Atlético-PR e Fluminense, fazendo dupla com Assis e marcando muitos gols, logo a dupla recebeu o apelido de “casal 20”, referindo-se a série de tv que fez muito sucesso no início dos anos de 1980. Washington foi um dos grandes atacantes do futebol brasileiro, tinha grande domínio de bola, se movimentava bem dentro da área adversária e era um excelente cabeceador. Jogou também pela Seleção Brasileira. Em 1993, deixou a Desportiva Ferroviária-ES e veio para o Santa Cruz para ser ídolo da torcida tricolor, campeão e artilheiro do Campeonato Pernambucano. Washington deixou saudades na torcida coral, pela inesquecível e surpreendente conquista, onde ele foi responsável direto. Ao final do campeonato, Washington foi jogar no Felgueiras, de Portugal. Faleceu recentemente, em maio de 2014, em Curitiba.
Róbson, o Robgol (Náutico) |
Leonardo (Sport Recife) |
LEONARDO (SPORT RECIFE)- Leonardo Pereira da Silva, nasceu em Picos-PI. Em 1995, um confronto entre Santa Cruz e Picos, onde Leonardo foi o destaque do time piauiense, as diretorias de Santa Cruz e Sport Recife logo se interessaram pelo craque, na quebra de braço, o Sport Recife se deu melhor e levou Leonardo para a Ilha do Retiro. Atacante veloz, de dribles desconcertantes e apurada visão de jogo, logo Leonardo conquistou o coração da torcida leonina. Ele conquistou os Campeonatos Pernambucano de 1994, 1998, 1999 e 2000 e da Copa do Nordeste e em 2005, ajudou o Santa Cruz a subir para primeira divisão do Brasileirão. Mas, Leonardo brilhou mesmo foi no Sport, onde foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1997 e 1999. É o terceiro maior artilheiro da história do Sport Recife. Leonardo faleceu aos 41 anos, no Recife, em 1º de maço de 2016, vítima de neurocisticercose, provocada pela carne de porco mal preparada. Sendo sepultado em Picos-PI.
LÊNITON (PORTO DE CARUARU)-
Lêniton César de Oliveira, sergipano, selou seu nome na história do futebol
pernambucano ao ser artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1998, numa disputa
acirradíssima com o atacante do Sport
Recife, Maurício Pantera. Lêniton foi o primeiro artilheiro de uma equipe do
interior do Estado, portanto, quebrando um tabu de 83 anos. Ele já havia sido
artilheiro do Campeonato Sergipano de 1991, defendendo as cores do Sergipe.
Kuki (Náutico) |
CARLINHOS BALA (SANTA CRUZ)-
José Carlos da Silva, nasceu no Recife, no bairro de San Martin e tornou-se o
atacante mais polêmico do futebol pernambucano, já provocou com beijinhos e
chorinhos irônicos, palavras e gestos obscenos a torcida pernambucana, só basta
ter a torcida como adversária. Mas quando enverga uma camisa, defende com unhas
e dentes, por isso, Carlinhos Bala tem uma relação de amor e ódio com as três
maiores torcidas do Estado, um verdadeiro ídolo pernambucano. Carlinhos Bala.
Em 2006, defendendo o Santa Cruz foi artilheiro do Campeonato Pernambucano com
20 gols, a melhor marca do século XXI. Foi campeão pernambucano pelo Santa Cruz
em 2005 e 2012 e pelo Sport Recife em 2007 e 2008, além de ter sido campeão da
Copa do Brasil de 2008, vencendo o Corinthians por 2 a 0, na final, o mais
importante título de um clube pernambucano.
Marcelo Ramos (Santa Cruz) |
DÊNIS MARQUES (SANTA CRUZ)-
Dênis Marques do Nascimento, nasceu em Maceió-AL. Atacante habilidoso e
inteligente, com uma visão de jogo excelente e decisivo na hora de fazer o gol.
Dênis Marques se destacou no Atlético-PR e Flamengo, de onde rescindiu o
contrato e passou um ano e meio afastado do futebol. Reiniciou a carreira em
2012 no Santa Cruz, onde foi artilheiro e ajudou o time coral a conquistar o
Tri- Campeonato Pernambucano em 2013, ainda foi artilheiro do Brasileirão da
Série C, logo, tornou-se ídolo da torcida tricolor, principalmente por marcar
gols importantes contra seu maior rival, o Sport Recife. No segundo semestre de
2013, Dênis Marques cometeu algumas indisciplinas, faltando treinos ou chegando
atrasado, e o técnico Vica acabou colocando-o no banco de reservas ou fora da
listagem de alguns jogos. Inconformado, o artilheiro acabou indo para o ABC de
Natal. Dênis Marques marcou 34 gols em 50 jogos pelo Santa Cruz.
TODOS OS ARTILHEIROS DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE
FUTEBOL
ANO/ARTILHEIRO/CLUBE/ Nºs DE GOLS:
ÉPOCA DO AMADORISMO
1915- Sem registro
1916- Sem registro
1917- Alcindo Wanderley, o Pitota (Santa Cruz) Sem
registro dos gols.
1918- Zé Tasso (América) 16 gols.
1919- Oswaldo Guimarães (Torre) 11 gols.
1920- Sem registro.
1921- Sem registro
1922- Sem registro
1923- Sem registro
1924- Sem registro
1925- Sem registro
1926- Sem registro
1927- Chiquito e Piaba (Torre) 9 gols.
1928- Sem registro
1929- Sem registro
1930- Julinho Soares (Sport) Sem registro dos gols.
1931- Sem registro
1932- Sem registro
1933- Marcílio Aguiar (Sport) Sem registro dos gols.
1934- Fernando Carvalheira (Náutico) 28 gols.
1935- Fernando Carvalheira (Náutico) 31 gols.
1936- Bermudes (Tramways) sem registro dos gols
ÉPOCA DO PROFISSIONALISMO
1937- Sopinha (Tramways) 25 gols
1938- Tará (Santa Cruz) 25 gols
1939- Moacyr (América) 16 gols
1940- Tará (Santa Cruz) 20 gols
1941-
Ademir Menezes (Sport) 11 gols
1942-
Wilson (Náutico) 16 gols
1943- Genival (Sport) 12 gols
1944- Djalma (América) 21 gols
1945- Tará (Náutico) 28 gols
1946- Eloi de Paula (Santa Cruz) 10 gols
1947-
Amorim (Sport) 24 gols
1948- Carlito
(Íbis) 12 gols
1949- Eloi de Paula (Santa Cruz) 15 gols
1950- Amorim (Náutico) 14 gols
1951- Fernandinho (Náutico) 11 gols
1952- Hamilton (América) 16 gols
1953- Ivson (Náutico) 16 gols
1954- Ivson (Náutico) 16 gols
1955- Traçaia (Sport) 22 gols
1956- Naninho (Sport) 25 gols
1957- Rudimar (Santa Cruz) 24 gols
1958- Pacoti (Sport) 36 gols
1959- Geraldo José (Náutico) 17 gols
1960- Djalma Freitas (Sport) 35 gols
1961- Oswaldo (Sport) 16 gols
1962- Campinense (Santa Cruz) 19 gols
1963- Rinaldo e China (Náutico) 18 gols
1964- Bita (Náutico) 24 gols
1965- Bita (Náutico) 22 gols
1966- Bita (Náutico) 22 gols
1967- Miruca (Náutico) e Terto (Santa Cruz) 10 gols
1968- Zezinho (Sport) 14 gols
1969- Fernando Santana (Santa Cruz) 23 gols
1970- Fernando Santana (Santa Cruz) 15 gols
1971- Duda (Sport) 12 gols
1972- Fernando Santana (Santa Cruz) 15 gols
1973- Luciano Veloso (Santa Cruz) 25 gols
1974- Jorge Mendonça (Náutico) e Zé Carlos Olímpico
(Santa Cruz) 24 gols
1975-
Dario "Dadá Maravilha" (Sport) 32 gols
1976-
Dario "Dadá Maravilha" (Sport) 30 gols
(1977) PRÉ- INTERIORIZAÇÃO DO FUTEBOL PERNAMBUCANO
1977- Nunes (Santa Cruz) 23 gols
1978- Neinha (Santa Cruz) 24 gols
1979- Neinha (Santa Cruz) 25 gols
1980- Sena (Santa Cruz) 23 gols
1981- Baiano (Santa Cruz) 38 gols
1982- Baiano (Náutico) 40* gols
(1983) CLUBES PASSAM A USAR NOME DOS PATROCINADORES NOS UNIFORMES
1983- Baiano (Náutico) 40* gols
1983- Baiano (Náutico) 40* gols
1984- Luís Carlos Guirra (Sport) 40* gols
1985- Roberto (Santa Cruz) 17 gols
1986- Luís Carlos Guirra (Sport) 14 gols
1987- Dadinho (Santa Cruz) 19 gols
1988- Sérgio China (Santa Cruz) e Robertinho (Sport) 17
gols
1989- Bizu (Náutico) 31 gols
1990- Bizu (Náutico) 19 gols
1991- Moura (Sport) 26 gols
1992- Nivaldo (Náutico) 23 gols
1993- Washington (Santa Cruz) 22 gols
1994- Joãozinho (Santa Cruz) 20 gols
EM 1995, VITÓRIA PASSA A VALER TRÊS PONTOS, E EM 1996, A INTERIORIZAÇÃO DO FUTEBOL
PERNAMBUCANO SE CONSOLIDA.
1995- Luís Carlos Matos (Santa Cruz) 27 gols
1996- Robson (Robgol) (Náutico) 19 gols
1997- Leonardo (Sport) 14 gols
1998- Lêniton (Porto de Caruaru) 14 gols
1999-
Leonardo (Sport) 24 gols
2000-
Jacques (Sport) 15 gols
OS ARTILHEIROS DO SÉCULO XXI
2001- Kuki (Náutico) e Rodrigo Gral (Sport) 14 gols
2002- Júnior Amorim (Santa Cruz) 12 gols
2003- Kuki (Náutico) 16 gols
2004- Kélson (Itacuruba) 14 gols
2005- Kuki (Náutico) 17 gols
2006- Carlinhos Bala (Santa Cruz) 20 gols
2007- Marcelo Ramos (Santa Cruz) 15 gols
2008- Geraldo (Náutico) 13 gols
2009- Marcelo Ramos (Santa Cruz) 19 gols
2010- Ciro (Sport) 13 gols
2011- Fábio Francisco (Paulista) (Porto de Caruaru) 15 gols
2012- Dênis Marques (Santa Cruz) 15 gols
2013- Elton (Náutico) 17 gols
2014-*** Léo Gamalho (Santa Cruz) 12 gols
2015-*** Betinho (Santa Cruz) e Élber (Sport) 5 gols
2016-*** Ronaldo Alves (Náutico) 6 gols
2017-*** Everton Santos (Santa Cruz) 6 gols
2018- Jeferson Luiz (Caxito), (América) 8 gols
2019- Hernane Brocador (Sport) 9 gols
2016-*** Ronaldo Alves (Náutico) 6 gols
2017-*** Everton Santos (Santa Cruz) 6 gols
2018- Jeferson Luiz (Caxito), (América) 8 gols
2019- Hernane Brocador (Sport) 9 gols
2020- Wesley Henrique (Pipico), (Santa Cruz) 6 gols
2021- Welker Marçal (Kieza) (Náutico) 10 gols
2022- Renato Henrique (Retrô, de Camaragibe) 7 gols
2023- Luciano Juba (Sport) e Emerson Galego (Petrolina) 6 gols
2024- Givanildo Pulgas (Giva) do (Retrô, de Camaragibe) 6 gols
*** A contagem dos gols para a artilharia só passou a contar a partir da 2ª Fase, quando entram Sport Recife, Santa Cruz e Náutico na disputa.
Por: Jânio Odon/ VOZES DA ZONA NORTE (DIREITOS RESERVADOS).
Fonte: Diário de Pernambuco; Jornal do Commercio/Recife; Revista Placar; Livro: 85 anos de bola rolando, de Givanildo Alves, Editora Bagaço; www.futebol80.com.br; sumulas.wordpress.com; e arquivo pessoal.
DEUS É TUDO
ResponderExcluirConcordo com quase todos os relacionados do periodo de BITA para baixo grandes jogadores em seus respectivos clubes. Os que eu tenho restrições não vou aponta-los por questão de respeito,mas sem duvidas merece todo aplauso por que honraram seus clubes.
ResponderExcluirBom dia caro leitor. Salientando que aí estão apenas os artilheiros que foram destaques em Campeonatos Pernambucano e os maires artilheiros em seus clubes. Talvez esteja aí o motivo da discordância. Obrigado pela visita ao blog e a visitação. Um abraço.
ExcluirJânio, gostaria de saber por onde anda o jogador neném? Ele foi jogador no Recife e veio jogar em Maceio na década de 80.
ResponderExcluirBoa noite,infelizmente não sei informar.
ExcluirJorge bonga quantos gol e Jadir.
ResponderExcluirJânio, parabéns pelo seu blog. Conteúdo histórico riquíssimo. Gostaria de sugerir à esta matéria dos artilheiros o acréscimo de Leo Gamalho, que é um artilheiro que tem um caso parecido com o de Marcelo Ramos. Em 2014 foi artilheiro de 2 competições pelo Santa Cruz mas não conquistou títulos. Vale salientar que ele é o maior artilheiro do Santa Cruz nos últimos 40 anos com gols marcados em uma única temporada. 32 gols em um único ano. Um abraço!! - Rodrigo Feijó (Santa Cruz)
ResponderExcluir** Jânio, acabei de ver a menção do atleta no rodapé da matéria.
ExcluirExcelente
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