14 de abril de 2013 (Domingo)
O Clássico das
Multidões foi decidido nos acréscimos. Um gol de Marcos Aurélio, de pênalti,
aos 47 minutos do segundo tempo, mudou tudo. Santa Cruz e Sport empataram em 2
a 2, neste domingo, no Arruda. E assim definiram os cruzamentos nas semifinais
do PE 2013. O Leão terminou como líder e enfrenta o quarto colocado, Ypiranga.
O Tricolor caiu para terceiro e pega o Náutico, que foi segundo.
As duas equipes não se furtaram em partir para o ataque desde o início. Isso ficou claro nos dois primeiros lances de perigo do jogo, que surgiram com menos de um minuto de bola rolando. Primeiro, o Santa Cruz chegou com Jefferson Maranhão, aos 30 segundos. Na jogada seguinte, Felipe Azevedo desceu pela direita, invadiu a área e bateu cruzado. Tiago Cardoso deu rebote, mas Roger não aproveitou e a zaga afastou.
Foi uma mostra do que viria a seguir. O primeiro tempo foi movimentado, com as duas equipes criando chances claras de marcar. O Sport era perigoso pelo lado direito, com Cicinho, que logo ganhou a companhia de Lucas Lima, que havia começado o jogo caindo pelo lado oposto. Ainda se juntavam a eles Felipe Azevedo, atuando bastante aberto por ali.
As duas equipes não se furtaram em partir para o ataque desde o início. Isso ficou claro nos dois primeiros lances de perigo do jogo, que surgiram com menos de um minuto de bola rolando. Primeiro, o Santa Cruz chegou com Jefferson Maranhão, aos 30 segundos. Na jogada seguinte, Felipe Azevedo desceu pela direita, invadiu a área e bateu cruzado. Tiago Cardoso deu rebote, mas Roger não aproveitou e a zaga afastou.
Foi uma mostra do que viria a seguir. O primeiro tempo foi movimentado, com as duas equipes criando chances claras de marcar. O Sport era perigoso pelo lado direito, com Cicinho, que logo ganhou a companhia de Lucas Lima, que havia começado o jogo caindo pelo lado oposto. Ainda se juntavam a eles Felipe Azevedo, atuando bastante aberto por ali.
O Santa Cruz,
por sua vez, se baseava no quarteto Raul, Jefferson Maranhão, Caça-Rato e Dênis
Marques. As jogadas ofensivas corais saíam sempre dos pés desses jogadores. Os
tricolores aproveitavam o espaço cedido pelo Sport, que cometia uma falha vista
em outras partidas: marcava de longe, permitindo os chutes de fora da área dos
corais.
E foi justamente numa jogada assim que saiu o gol do Santa Cruz. Tudo aconteceu na entrada da área do Sport. Dênis Marques recebeu, tocou para Caça-Rato, que fez o pivô. Ele segurou a bola ajeitou para Raul. Vindo de frente para o gol, ele mandou uma bomba. Um chute fortíssimo que tocou na trave, nas costas de Magrão e entrou.
O segundo tempo na mesma velocidade do primeiro. Começou com uma linda jogada de Caça-Rato, que deu um chapéu no adversário e partiu em velocidade, servindo em seguida Dênis Marques. O artilheiro bateu de primeira para a grande defesa de Magrão. No lance seguinte, aos 5 minutos, o Sport, que havia voltado mais ofensivo, com Marcos Aurélio no lugar de Marino, chegou. E marcou. Felipe Azevedo serviu Roger, que bateu, da entrada da área, para o gol, empatando o jogo.
o Sport ensaiou uma pressão. Mas o Santa Cruz não se intimidou com o gol. E parte disso foi em decorrência do apoio da torcida. Imediatamente após o tento, ela começou a iincentivar o time, que correspondeu em campo. Aos 10, a bola chegou aos pés de Dênis Marques. E ele decidiu. Numa jogada individual, limpou Tobi e bateu colocado, totalmente fora do alcance de Magrão. Um golaço, que colova o Tricolor na frente novamente.
E foi justamente numa jogada assim que saiu o gol do Santa Cruz. Tudo aconteceu na entrada da área do Sport. Dênis Marques recebeu, tocou para Caça-Rato, que fez o pivô. Ele segurou a bola ajeitou para Raul. Vindo de frente para o gol, ele mandou uma bomba. Um chute fortíssimo que tocou na trave, nas costas de Magrão e entrou.
O segundo tempo na mesma velocidade do primeiro. Começou com uma linda jogada de Caça-Rato, que deu um chapéu no adversário e partiu em velocidade, servindo em seguida Dênis Marques. O artilheiro bateu de primeira para a grande defesa de Magrão. No lance seguinte, aos 5 minutos, o Sport, que havia voltado mais ofensivo, com Marcos Aurélio no lugar de Marino, chegou. E marcou. Felipe Azevedo serviu Roger, que bateu, da entrada da área, para o gol, empatando o jogo.
o Sport ensaiou uma pressão. Mas o Santa Cruz não se intimidou com o gol. E parte disso foi em decorrência do apoio da torcida. Imediatamente após o tento, ela começou a iincentivar o time, que correspondeu em campo. Aos 10, a bola chegou aos pés de Dênis Marques. E ele decidiu. Numa jogada individual, limpou Tobi e bateu colocado, totalmente fora do alcance de Magrão. Um golaço, que colova o Tricolor na frente novamente.
Era tudo o que o
Santa Cruz precisava. Na frente do marcador, o Tricolor se estabilizou na
partida. Jogou com inteligência e, acima de tudo, se dedicou à marcação. O
Sport tentava de todas as maneiras chegar ao empate, mas não conseguia superar
a barreira coral. O Leão tinha dificuldade na criação e não tinha alternativas,
já que os laterais jogavam muito mal.
Com o Sport cada vez mais afoito no ataque e com um jogador a menos, após Roger ter saído machucado (já haviam sido feitas as três substituições) foram aparecendo os contra-ataques para o Tricolor. E assim a equipe esteve até mais perto de marcar que o rival. Caça-Rato e Raul perderam gols incríveis.
Gols que fizeram falta. Nos acréscimos, o lance que decidiu o turno. Lucas Lima avançou pela esquerda, invadiu a área e foi derrubado por Tozo. Pênalti. Marcos Aurélio pouco havia contribuído até então. Foi ele quem partiu para a cobrança. Bateu bem, no canto de Tiago Cardoso, e decidiu. Mudou a história do jogo e do campeonato.
Ficha do jogo
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, William Alves, Renan Fonseca e Tiago Costa (Nininho); Anderson Pedra, Luciano Sorriso (Tozo), Jefferson Maranhão e Raul; Dênis Marques e Flávio Caça-Rato (Caio Tavera). Técnico: Marcelo Martelotte
Sport Recife
Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi (Wélton), Fábio Bahia, Marino (Marcos Aurélio) e Lucas Lima; Roger e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes
Estádio: Arruda. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Albert Júnior e Bruno Alcantara. Gols: Raul, Roger, Dênis Marques e Marcos Aurélio. Cartões amarelos: Maurício, Cicinho, Reinaldo, Lucas Lima, Marcos Aurélio (S), Tiago Costa, Dênis Marques e Tozo (SC) Público: 33.036, Renda: R$ 595.110.
Com o Sport cada vez mais afoito no ataque e com um jogador a menos, após Roger ter saído machucado (já haviam sido feitas as três substituições) foram aparecendo os contra-ataques para o Tricolor. E assim a equipe esteve até mais perto de marcar que o rival. Caça-Rato e Raul perderam gols incríveis.
Gols que fizeram falta. Nos acréscimos, o lance que decidiu o turno. Lucas Lima avançou pela esquerda, invadiu a área e foi derrubado por Tozo. Pênalti. Marcos Aurélio pouco havia contribuído até então. Foi ele quem partiu para a cobrança. Bateu bem, no canto de Tiago Cardoso, e decidiu. Mudou a história do jogo e do campeonato.
Ficha do jogo
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, William Alves, Renan Fonseca e Tiago Costa (Nininho); Anderson Pedra, Luciano Sorriso (Tozo), Jefferson Maranhão e Raul; Dênis Marques e Flávio Caça-Rato (Caio Tavera). Técnico: Marcelo Martelotte
Sport Recife
Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi (Wélton), Fábio Bahia, Marino (Marcos Aurélio) e Lucas Lima; Roger e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes
Estádio: Arruda. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Albert Júnior e Bruno Alcantara. Gols: Raul, Roger, Dênis Marques e Marcos Aurélio. Cartões amarelos: Maurício, Cicinho, Reinaldo, Lucas Lima, Marcos Aurélio (S), Tiago Costa, Dênis Marques e Tozo (SC) Público: 33.036, Renda: R$ 595.110.
Por: Alexandre
Barbosa/ Diário de Pernambuco
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