19 de novembro de 2017 (domingo)
O Sport está vivo na briga para permanecer na Série A. Neste domingo, o Leão conseguiu uma vitória muito importante, por 1 a 0, diante do Bahia, na Ilha do Retiro. Fez a sua parte e viu um adversário direto, o Vitória, tropeçar em casa, ao empatar em 1 a 1 com o Cruzeiro. Aguarda, agora, o resultado da Ponte Preta, outro que briga diretamente contra a queda. Nesta segunda-feira, a Macaca visita o Fluminense no Rio - o Avaí, que está logo atrás, também joga, contra o Palmeiras, em casa.
Com o fim dos jogos deste domingo, o Sport está a um ponto de distância da saída da zona de rebaixamento. Uma vitória da Ponte Preta, nesta segunda, pode levar essa vantagem para três pontos. O importante, porém, foi o Leão ter feito a sua parte. O alívio ficou claro no discurso após o apito final do árbitro. Até porque, além do resultado importante, foi o fim de uma sequência negativa sem precedentes nesta Série A: eram oito partidas sem vitória - se contabilizados jogos em casa, o jejum era de 17 confrontos.
O jogo
Apesar da goleada sofrida diante do Palmeiras, Daniel Paulista insistiu na mesma escalação do time, deixando novamente jogadores como Rogério e Rithely no banco. Contra o Bahia, a equipe demorou a engrenar. O início de jogo foi lento, com os dois clubes parando na marcação e sem conseguir criar alguma jogada efetiva. A coisa só começou a esquentar por volta dos 17 minutos e o Sport foi quem tomou a iniciativa. Mal nos últimos confrontos, Mena apareceu bem, chegando à área adversária.
Principal nome do Sport, Diego Souza também demorou a engrenar no jogo. Passava dos 15 minutos quando ele tocou, com efetividade, pela primeira vez na bola. Quando o meia melhorou, o Leão foi junto. A partir dos 17 minutos, o domínio da partida foi rubro-negro, com o próprio DS87 perdendo uma grande chance de abrir o placar, cara a cara com o goleiro. Um pouco mais tarde, Diego Souza esteve envolvido na jogada que resultou no gol do Sport. Após jogada pela direita, ele ajeitou para André, que fez o pivô e arrumou para Marquinhos bater no canto.
Torcedor joga sal grosso na torcida e no capacete do vigilante com seu fardamento de gala, confundido com um PM pela imprensa. Foto: Sportv
Segundo tempo
A vitória parcial do Sport no primeiro tempo era justa, diante da falta de reação do Bahia. Atento, o técnico Paulo César Carpegiani mudou para o segundo tempo. Tirou o apagado Allione, que nada havia feito, saiu para a entrada de Régis. Veloz, o meia, que está emprestado ao time baiano pelo Leão, deu outra postura ao time. Assustado, o Rubro-negro encontrou dificuldades no início da etapa final e por pouco não sofreu o empate, quando o goleiro Jean, agora batedor de faltas, acertou o travessão de Magrão numa cobrança.
O Sport só começou a reagir após a marca dos 20 minutos. André acertou uma finalização no gol aos 22, a primeira do Leão na etapa. Tentando dar mais mobilidade ao time, Daniel Paulista tirou Mena e Marquinhos e colocou Rithely e Rogério. A equipe reagiu bem à alteração, conseguindo barrar as jogadas do Bahia que, embora tivesse mais posse de bola, não levou perigo real à meta de Magrão.
Ainda assim, o clima era tenso na Ilha. A vitória era crucial para a luta do Sport contra o rebaixamento. A notícia do gol de empate do Cruzeiro, que enfrentava o Vitória, adversário direto na luta contra a queda, provocou reação imediata na torcida. Em campo, os jogadores sentiram a energia. Aos poucos, o domínio da partida mudou de mãos. O Rubro-negro voltou a dar trabalho e teve chances de marcar, parando nas boas defesas de Jean. Sem dar mais chances ao adversário, o Leão segurou a importante vitória com inteligência até o apito final.
Diego Souza voltou a jogar bem e participou da jogada do gol leonino. Foto: NE10.UOL.
Sport Recife 1
Magrão; Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Anselmo, Patrick, Mena (Rithely), Marquinhos (Rogério) e Diego Souza; André. Técnico: Daniel Paulista.
Bahia 0
Jean; Eduardo, Tiago, Thiago Martins e Juninho Capixaba; Edson, Juninho (Vinícius), Zé Rafael (Hernane) e Allione (Régis); Edigar Junio e Mendoza. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife-PE). Árbitro: Wágner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ). Assistentes: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ). Gols: Marquinhos (aos 40 min do 1°T). Cartões amarelos: Henríquez, Durval, Sander, André (S), Eduardo, Régis, Juninho Capixaba (B). Público: 14.697. Renda: R$ 64.253.
Por: Alexandre Barbosa/Diário de Pernambuco.
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