Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu
no município de Exu, sertão pernambucano em 13 de dezembro de 1912 e faleceu no
Recife, em 2 de agosto de 1989, foi um grande compositor popular
nordestino, conhecido como o Rei do
Baião.
Foi uma das mais completas,
importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando
acompanhado de sua sanfona,zabumba e triângulo, levou a alegria
das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza,
as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino,
para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia
o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos,
como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre
outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e
harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião"
(1946), “Asa Branca” (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro"
(1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
Município de Exu, no sertão pernambucano. Aqui nasceu Luiz Gonzaga. Foto: missãosertaneja.blogspot
Luiz Gonzaga nasceu numa
fazendinha no sopé da Serra do Araripe, na zona rural do sertão
de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de
Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista
de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos,
trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também
consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não
era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e
feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura
nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no
sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião.
A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca. que compôs
em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto
Teixeira.
Dona Santana e seu Januário, pais de Luiz Gonzaga. Foto: Folha de Pernambuco.
Antes dos dezoito anos Luiz teve
sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela,
o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte.
Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser
felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele
se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não
querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no
exército na cidade do Crato. A
partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou
por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada,
passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
Luiz Gonzaga ingressou no Exército Brasileiro na cidade do Crato-CE em 1930, sem largar sua sanfona. Foto: Folha de Pernambuco.
Em Juiz de Fora, Minas
Gerais, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela
sua habilidade como acordeonista. A
partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército
na cidade do Rio de Janeiro. Estava decidido a se dedicar à música. Na
então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade.
No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros,
sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto
basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas
de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional:
paletó e gravata.
A partir de 1941, o jovem Luiz Gonzaga começava a sua carreira de sucesso. Foto: Museu do Gonzagão/Caruaru.
Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi
aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua
autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual
lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira
música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira
contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o
acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região.
Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga
apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz
Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio
da RCA Victor. A mazurca Dança Mariquinha em parceria com
Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de
coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz
Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava
grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a
paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do
Nascimento Júnior.
Gonzaguinha toca violão para seu pai famoso na década de 1970. Foto: fabiomota1977.wordpress
Odaléia, que além de cantora de
coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não
assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada
e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar
em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia,
conhecida por Léia, e Luiz, era bastante agitada, cheia de brigas e discussões,
e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as
brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se
separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e
Luiz,às vezes, ia visitá-los .
Em 1946 voltou pela
primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus
pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram
muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição
Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, seu grande parceiro nas composições das músicas que o levaram a fama. Foto: orgulhocearense.blogspot
Em 1948, casou-se com sua
noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua
secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o
fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder
engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.
Nesse mesmo ano Léia morreu
de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de
Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para
morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas
Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um
absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou
o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro,
criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era
sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito
amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino
teve em Dina um amor verdadeiro de mãe.
Luiz Gonzaga não se dava bem com o filho,
apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do
menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não
teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já
que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com
malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho,
mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que
Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia,
já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente
no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou
não.
Na adolescência, o jovem se
tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e
odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o
que entristecia-o. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, e
humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o
que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à
esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para
desespero de Dina e Xavier.
Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e
quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para
a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a
esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga
mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais
tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas
alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu
se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho
ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho
compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram
em fim viver em paz.
Em 1980, Luiz Gonzaga canta no Castelão-CE para o Papa João Paulo II durante a visita do pontífice ao Brasil. Foto: O Globo.
Em 1980, Luiz Gonzaga canta no Castelão-CE para o Papa João Paulo II durante a visita do pontífice ao Brasil. Foto: O Globo.
Luiz Gonzaga sofria
de osteoporose havia alguns anos. Morreu vítima de parada
cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital
pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a
contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido
possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando
Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e
posteriormente sepultado em seu município natal.
Luiz Gonzaga
era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da
música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja
Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril de 1971.
Em 1969, Luiz Gonzaga vendeu mais de 2 milhões de cópias de
seu LP. E os Beatles gravaram “Asa Branca”.
Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da
GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza
desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que
a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.
Luiz Gonzaga gravou 627 músicas em 266 discos. Sendo 53 músicas de sua autoria; 243 de sua autoria com parceiros e 331 de outros autores e compositores.
Luiz Gonzaga gravou 627 músicas em 266 discos. Sendo 53 músicas de sua autoria; 243 de sua autoria com parceiros e 331 de outros autores e compositores.
DISCOGRAFIA
(2003) Despedida • Revivendo
• CD
(2001) Volta pra curtir • RCA/BMG
• CD
(2001) Duetos com Mestre
Lua-Gonzagão e convidados • BMG • CD
(2001) Luiz Gonzaga e Carmélia
Alves ao vivo • BMG • CD
(1995) Meu pé de serra •
Revivendo • CD
(1994) Sanfona dourada •
Revivendo • CD
(1993) Êta cabra danado de bom •
Revivendo • CD
(1989) Vou te matar de cheiro •
Copacabana • LP
(1989) Asa branca • RCA Victor /
BMG Ariola • LP
(1989) Missa de vaqueiro •
Magazine • LP
(1988) Gonzagão e Fagner 2 • RCA
(BMG) • LP
(1988) Aí tem Gonzagão •
RCA-Ariola • LP
(1988) 50 anos de chão • RCA
• LP
(1987) De fiá pavi • RCA Victor
• LP
(1986) Forró de cabo a rabo • RCA
Camden • LP
(1985) Sanfoneiro macho •
RCA-Camden • LP
(1985) 45 anos de sucesso • RCA
• LP
(1984) Danado de bom • RCA/Camden
• LP
(1984) Luiz Gonzaga e Fagner •
RCA • LP
(1984) Luiz Gonzaga/Camargo
Guanieri • RCA • LP
(1983) 70 anos de sanfona e
simpatia • RCA • LP
(1982) Eterno cantador • RCA
• LP
(1982) Os grandes momentos de
Luiz Gonzaga • Som Livre • LP
(1982) Os grandes sucessos de
Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1982) Os grandes momentos de
Luiz Gonzaga • Som Livre • LP
(1982) O Rei volta para casa •
RCA • LP
(1981) A festa • RCA • LP
(1981) Gonzagão e Gonzaguinha ao
vivo, a vida do viajante • EMI-Odeon/RCA • LP
(1981) Luiz Gonzaga. Vol. 3 • RCA
• LP
(1980) Luiz Gonzaga • RCA • Compacto
simples
(1980) O homem da terra • RCA
Victor • LP
O mestre Luiz Gonzaga e o jovem Dominguinhos. Foto: raizesaereas.wordpress
(1979) Disco de Ouro Vol. 2 • RCA
• LP
(1979) Eu e meu pai • RCA
• LP
(1979) Quadrilhas e marchinhas
Vol. 2 • RCA • LP
(1979) Luiz Gonzaga. Vol. 2 • RCA
• LP
(1979) Discografia básica • RCA
• LP
(1978) Dengo maior • RCA Camden
• LP
(1978) A grande música de Luiz
Gonzaga • Copacabana • LP
(1977) Luiz Gonzaga &
Carmélia Alves • RCA • LP
(1977) Luiz Gonzaga e Humberto
Teixeira • Abril Cultural • 33/10 pol.
(1976) Capim novo • RCA Camden
• LP
(1975) Asa branca - Disco de Ouro
• RCA Camden • LP
(1975) Chá Cutuba • RCA Camden
• LP
(1975) Asa Branca • RCA • LP
(1974) O fole roncou • EMI -
Odeon • LP
(1974) Sanfona do povo • RCA
• LP
(1974) A nova Jerusalém • EMI
Odeon / Jangada • LP
(1974) Daquele jeito • EMI
• LP
(1974) São Paulo-QG do baião •
RCA • LP
(1974) Sanfona do povo • RCA
• LP
(1973) Luiz Gonzaga • Odeon
• LP
(1973) Quadrilhas e marchinhas
juninas • RCA Camden • LP
(1972) Aquilo bom! • RCA Camden
• LP
(1972) São João quente • RCA
Victor • LP
(1971) O canto jovem de Luiz
Gonzaga • RCA Victor • LP
(1971) Luiz Gonzaga. Vol. 1 • RCA
• LP
(1970) Sertão 70 • RCA Victor
• LP
(1970) Luiz Gonzaga canta seus
sucessos com Zé Dantas • RCA Camden • LP
(1970) Luiz Gonzaga e Humberto
Teixeira • RCA / Editora Abril Cultural • 33/10 pol.
(1970) A triste partida • RCA
• LP
(1970) O Nordeste na voz de Luiz
Gonzaga • RCA • LP
(1968) O sanfoneiro do povo de
Deus • RCA Victor • LP
(1968) São João do Araripe • RCA
Victor • LP
(1968) Canaã • RCA Victor
• LP
(1968) Os grandes sucessos de
Luiz Gonzaga • RCA Camden • LP
(1968) Meus sucessos com Humberto
Teixeira • RCA Camden • LP
(1968) Os grandes sucessos de
Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1968) Meus sucessos com Humberto
Teixeira • RCA • LP
(1967) Óia eu aqui de novo • RCA
Victor • LP
(1966) Luiz Gonzaga - sua sanfona
e sua simpatia • RCA Camden • LP
(1966) Luiz Gonzaga, sua sanfona
e sua simpatia • RCA • LP
(1964) Sanfona do povo • RCA
Victor • LP
(1963) Pedido a São João/A morte
do vaqueiro • Victor • 78
(1963) Linforme instravagante/Desse
jeito sim • Victor • 78
(1963) Pisa no pilão • RCA Victor
• LP
(1962) Véio macho • RCA Victor
• LP
(1962) São João na roça • RCA
Victor • LP
(1962) O véio macho/Pássaro Caraó
• Victor • 78
(1962) Sanfoneiro Zé
Tatu/Baldrona macia • Victor • 78
(1962) Matutu aperriado/De
Teresina a São Luiz • Victor • 78
(1962) O Nordeste na voz de Luiz
Gonzaga • RCA • LP
(1961) Luiz "Lua"
Gonzaga • RCA Victor • LP
(1960) Amor da minha vida/Meu
padrim • Victor • 78
(1960) São João do
arraial/Testamento de caboclo • Victor • 78
(1960) Vida de vaqueiro/Maceió •
Victor • 78
Outro grande parceiro de Luiz Gonzaga foi Zé Dantas. Foto: Acervo de Ivan Ferraz.
(1959) O sertanejo do Norte/Xote
do véio • Victor • 78
(1959) Fogueira de São
João/Casamento atrapaiado • Victor • 78
(1959) Marcha da
Petrobrás/Calango da lacraia • Victor • 78
(1959) Luiz Gonzaga canta seus
sucessos com Zédantas • RCA Victor • LP
(1959) Luiz Gonzaga canta seus
sucessos com Zédantas • RCA Victor • LP
(1958) Forró no escuro/Moça de
feira • Victor • 78
(1958) Que modelo são os
seus/Festa no céu • Victor • 78
(1958) A moda da mula preta/Xote
das moças • Victor • 78
(1958) Chorei chorão/Balance eu •
Victor • 78
(1958) Sertão sofredor/Gibão de
couro • Victor • 78
(1958) São João na roça • RCA
Victor • LP
(1958) Xamego • RCA Victor
• LP
(1958) São João na roça • RCA
Victor • LP
(1958) Xamego • RCA Victor
• LP
(1957) A feira de Caruaru/Capital
do agreste • Victor • 78
(1957) O passo da rancheira/São
João antigo • Victor • 78
(1957) Quarqué dia/Malha de bois
• Victor • 78
(1957) Linda brejeira/Meu Pajeú •
Victor • 78
(1957) O delegado no coco/Comício
no mato • Victor • 78
(1957) O reino do baião • RCA
Victor • LP
(1957) O reino do baião • RCA
Victor • LP
(1956) Buraco do tatú/Açucena
cheirosa • Victor • 78
(1956) Mané Zabé/Lenda de São
João • Victor • 78
(1956) O cheiro de Carolina/Aboio
apaixonado • Victor • 78
(1956) Derramaro o gai/Vassouras
• Victor • 78
(1956) Tacacá/Chorão • Victor
• 78
(1956) Braia dengosa/Tesouro e
meio • Victor • 78
(1956) Siri jogando bola/Saudade
da boa terra • Victor • 78
(1956) Aboios e vaquejadas • RCA
Victor • LP
(1955) Baião grãfino/Só vale quem
tem • Victor • 78
(1955) Paulo Afonso/Padroeira do
Brasil • Victor • 78
(1955) Café/Cabra da peste •
Victor • 78
(1955) Baião dos namorados/Ai
amor • Victor • 78
(1955) Forró do Zé Tatu/Riacho do
navio • Victor • 78
(1955) A História do Nordeste na
voz de Luiz Gonzaga • RCA Victor • LP
(1954) Olha a pisada/Vô pra casa
já • Victor • 78
(1954) Noites
brasileiras/Lascando o cano • Victor • 78
(1954) Cana, só de
Pernambuco/relógio Baião • Victor • 78
(1954) A canção do carteiro/Velho
pescador • Victor • 78
(1954) Cartão de Natal/Maria fulô
• Victor • 78
(1953) Moreninha tentação/Saudade
de Pernambuco • Victor • 78
(1953) O xote das meninas/Treze
de dezembro • Victor • 78
(1953) São João chegou/O
casamento de Rosa • Victor • 78
(1953) A letra I/Algodão • Victor
• 78
(1953) ABC do sertão/Vozes da
seca • Victor • 78
(1953) Para xaxar/A vida do
viajante • Victor • 78
(1953) Feira de gado/Velho novo
Exu • Victor • 78
(1952) Cigarro de paia/Baião da
garoa • Victor • 78
(1952) São João do
carneirinho/Imbalança • Victor • 78
(1952) Paraíba/Asa branca •
Victor • 78
(1952) São João na roça/Juca •
Victor • 78
(1952) Catamilho na
festa/Pau-de-arara • Victor • 78
(1952) Respeita Januário/Légua
tirana • Victor • 78
(1952) Acauã/Adeus Pernambuco •
Victor • 78
(1952) Baião da garoa/Piauí •
Victor • 78
(1952) Marabaixo/Jardim da
saudade • Victor • 78
(1952) Vamos xaxear/Xaxado •
Victor • 78
(1952) Baião de Vassouras/Beata
mocinha • Victor • 78
(1951) Maria, coco-baião/Amanhã
eu vou • Victor • 78
(1951) Propriá/Olha pro céu •
Victor • 78
(1951) Tô sobrando/Morena,
moreninha • Victor • 78
(1951) Madama/Conversa de
barbeiro • Victor • 78
(1951) Sabiá/Baião da penha •
Victor • 78
(1950) Vira e mexe/Qui nem jiló •
Victor • 78
(1950) A dança da moda/Respeita
Januário • Victor • 78
(1950) Assum preto/Cintura fina •
Victor • 78
(1950) Chofer de praça/No Ceará
não tem disso não • Victor • 78
(1950) Xanduzinha/A volta da asa
Branca • Victor • 78
(1950) Macapá/Boiadeiro • Victor
• 78
(1950) Adeus Rio de Janeiro/Rei
Bantu • Victor • 78
(1950) O torrado/Estrada de
Canindé • Victor • 78
(1949) Lorota boa/Mangaratiba •
Victor • 78
(1949) Juazeiro/Baião • Victor
• 78
(1949) Siridó/Légua tirana •
Victor • 78
(1949) Vou mudar de couro/Gato
angorá • Victor • 78
(1949) Vem morena/Quase maluco •
Victor • 78
(1949) Dezessete légua e
meia/Forró de Mané Vito • Victor • 78
(1948) A moda da mula preta/Firim
firim firim • Victor • 78
(1947) Vou pra roça/Asa branca •
Victor • 78
(1947) Balanço do calango/Coração
de mulher • Victor • 78
(1947) Todo homem quer/Tenho onde
morar • Victor • 78
(1947) Quer ir mais eu?/Pau de
sebo • Victor • 78
(1946) Marieta/De Juazeiro a
Pirapora • Victor • 78
(1946) É pra rir ou não
é/Devolve/Não quero saber • Victor • 78
(1946) Ó de casa/Xamego das
cabrochas • Victor • 78
(1946) Não bate nele/Calango da
lacraia • Victor • 78
(1946) Pão duro/Sabido • Victor
• 78
(1946) Saudades de Matão/Brejeiro
• Victor • 78
(1946) Toca uma polquinha/Feijão
cum côve • 78
(1946) Eu vou cortando/Caí no
frevo • Victor • 78
(1946) No meu pé de serra/Pagode
russo • Victor • 78
(1945) Provocando as
cordas/Última inspiração • Victor • 78
(1945) Dança,
Mariquinha/Impertinente • Victor • 78
(1945) Na hora H/Mara • Victor
• 78
(1945) Penerô/Sanfona dourada •
Victor • 78
(1945) Bolo mimoso/Dança do
macaco • Victor • 78
(1945) Perpétua/Isto é o que nós
queremos • Victor • 78
(1945) Queixumes/Zinha • Victor
• 78
(1945) Caxangá/Cortando o pano •
Victor • 78
(1945) Festa napolitana/Ovo azul
• Victor • 78
(1944) Subindo ao céu/Fuga da
África • Victor • 78
(1944) Recordações de
alguém/Pingo namorando • Victor • 78
(1944) Escorregando/Madrilena •
Victor • 78
(1944) Luar do Nordeste/Bilu Bilu
• Victor • 78
(1944) Xodó/Caprichos do destino
• Victor • 78
(1944) Fazendo intriga/Vanda •
Victor • 78
(1944) Catimbó/Despedida • Victor
• 78
(1944) Passeando em
Paris/Aperriado • Victor • 78
(1943) Apanhei-te
cavaquinho/Yvonme • 78
(1943) Manolita/O xamego da
Guiomar • Victor • 78
(1943) Araponga/Meu passado •
Victor • 78
(1943) Destino/Galo Garnizé •
Victor • 78
(1942) Saudades de Ouro Preto/Pé
de serra • Victor • 78
(1942) Saudade/Apitando na curva
• Victor • 78
(1942) Sanfonando/Verônica •
Victor • 78
(1942) Calangotango/Minha
Guanabara • Victor • 78
(1942) Saudades de Areal/Pisa de
mansinho • Victor • 78
(1942) Seu Januário/Sant'Anna •
Victor • 78
(1942) Aquele chorinho/Lygia •
Victor • 78
(1941) Véspera de São João/Numa
serenata • Victor • 78
(1941) Saudades de São João Del
Rey/Vira e mexe • Victor • 78
(1941) Nós queremos uma valsa/Arrancando
caroá • Victor • 78
(1941) Farolito/Segura a polca •
Victor • 78
Por: Jânio Odon de Alencar
Fonte: Wikipédia
parabéns! otimo trabalho
ResponderExcluirObrigado Elisa. Seja bem-vinda, um abraço.
ResponderExcluir