terça-feira, 2 de outubro de 2012

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião

Luiz Gonzaga saiu de Exu, sertão pernambucano, para cantar o Nordeste para o Brasil.


Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no município de Exu, sertão pernambucano em 13 de dezembro de 1912 e faleceu no Recife, em 2 de agosto de 1989, foi um grande compositor popular nordestino,  conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona,zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote  e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), “Asa Branca” (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
Município de Exu, no sertão pernambucano. Aqui nasceu Luiz Gonzaga. Foto: missãosertaneja.blogspot

Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra do Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião.  A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca. que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Dona Santana e seu Januário, pais de Luiz Gonzaga. Foto: Folha de Pernambuco.

Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército  na cidade do  Crato. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
Luiz Gonzaga ingressou no Exército Brasileiro na cidade do Crato-CE em 1930, sem largar sua sanfona. Foto: Folha de Pernambuco.

Em Juiz de Fora, Minas Gerais, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista.  A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro. Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata.
A partir de 1941, o jovem Luiz Gonzaga começava a sua carreira de sucesso. Foto: Museu do Gonzagão/Caruaru.

Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor. A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Gonzaguinha toca violão para seu pai famoso na década de 1970. Foto: fabiomota1977.wordpress

Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastante agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz,às vezes, ia visitá-los .

Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, seu grande parceiro nas composições das músicas que o levaram a fama. Foto: orgulhocearense.blogspot

Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.

Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe. 

Luiz Gonzaga não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.

Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desespero de Dina e Xavier. 

Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.


 Em 1980, Luiz Gonzaga canta no Castelão-CE para o Papa João Paulo II durante a visita do pontífice ao Brasil. Foto: O Globo.

Luiz Gonzaga sofria de osteoporose havia alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril de 1971.

Em 1969, Luiz Gonzaga vendeu mais de 2 milhões de cópias de seu LP. E os Beatles gravaram “Asa Branca”.

Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval deste respectivo ano.

Luiz Gonzaga gravou 627 músicas em 266 discos. Sendo 53 músicas de sua autoria; 243 de sua autoria com parceiros e 331 de outros autores e compositores. 

DISCOGRAFIA
(2003) Despedida • Revivendo • CD
(2001) Volta pra curtir • RCA/BMG • CD
(2001) Duetos com Mestre Lua-Gonzagão e convidados • BMG • CD
(2001) Luiz Gonzaga e Carmélia Alves ao vivo • BMG • CD
(1995) Meu pé de serra • Revivendo • CD
(1994) Sanfona dourada • Revivendo • CD
(1993) Êta cabra danado de bom • Revivendo • CD
(1989) Vou te matar de cheiro • Copacabana • LP
(1989) Asa branca • RCA Victor / BMG Ariola • LP
(1989) Missa de vaqueiro • Magazine • LP
(1988) Gonzagão e Fagner 2 • RCA (BMG) • LP
(1988) Aí tem Gonzagão • RCA-Ariola • LP
(1988) 50 anos de chão • RCA • LP
(1987) De fiá pavi • RCA Victor • LP
(1986) Forró de cabo a rabo • RCA Camden • LP
(1985) Sanfoneiro macho • RCA-Camden • LP
(1985) 45 anos de sucesso • RCA • LP
(1984) Danado de bom • RCA/Camden • LP
(1984) Luiz Gonzaga e Fagner • RCA • LP
(1984) Luiz Gonzaga/Camargo Guanieri • RCA • LP
(1983) 70 anos de sanfona e simpatia • RCA • LP
(1982) Eterno cantador • RCA • LP
(1982) Os grandes momentos de Luiz Gonzaga • Som Livre • LP
(1982) Os grandes sucessos de Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1982) Os grandes momentos de Luiz Gonzaga • Som Livre • LP
(1982) O Rei volta para casa • RCA • LP
(1981) A festa • RCA • LP
(1981) Gonzagão e Gonzaguinha ao vivo, a vida do viajante • EMI-Odeon/RCA • LP
(1981) Luiz Gonzaga. Vol. 3 • RCA • LP
(1980) Luiz Gonzaga • RCA • Compacto simples
(1980) O homem da terra • RCA Victor • LP
O mestre Luiz Gonzaga e o jovem Dominguinhos. Foto: raizesaereas.wordpress

(1979) Disco de Ouro Vol. 2 • RCA • LP
(1979) Eu e meu pai • RCA • LP
(1979) Quadrilhas e marchinhas Vol. 2 • RCA • LP
(1979) Luiz Gonzaga. Vol. 2 • RCA • LP
(1979) Discografia básica • RCA • LP
(1978) Dengo maior • RCA Camden • LP
(1978) A grande música de Luiz Gonzaga • Copacabana • LP
(1977) Luiz Gonzaga & Carmélia Alves • RCA • LP
(1977) Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira • Abril Cultural • 33/10 pol.
(1976) Capim novo • RCA Camden • LP
(1975) Asa branca - Disco de Ouro • RCA Camden • LP
(1975) Chá Cutuba • RCA Camden • LP
(1975) Asa Branca • RCA • LP
(1974) O fole roncou • EMI - Odeon • LP
(1974) Sanfona do povo • RCA • LP
(1974) A nova Jerusalém • EMI Odeon / Jangada • LP
(1974) Daquele jeito • EMI • LP
(1974) São Paulo-QG do baião • RCA • LP
(1974) Sanfona do povo • RCA • LP
(1973) Luiz Gonzaga • Odeon • LP
(1973) Quadrilhas e marchinhas juninas • RCA Camden • LP
(1972) Aquilo bom! • RCA Camden • LP
(1972) São João quente • RCA Victor • LP
(1971) O canto jovem de Luiz Gonzaga • RCA Victor • LP
(1971) Luiz Gonzaga. Vol. 1 • RCA • LP
(1970) Sertão 70 • RCA Victor • LP
(1970) Luiz Gonzaga canta seus sucessos com Zé Dantas • RCA Camden • LP
(1970) Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira • RCA / Editora Abril Cultural • 33/10 pol.
(1970) A triste partida • RCA • LP
(1970) O Nordeste na voz de Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1968) O sanfoneiro do povo de Deus • RCA Victor • LP
(1968) São João do Araripe • RCA Victor • LP
(1968) Canaã • RCA Victor • LP
(1968) Os grandes sucessos de Luiz Gonzaga • RCA Camden • LP
(1968) Meus sucessos com Humberto Teixeira • RCA Camden • LP
(1968) Os grandes sucessos de Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1968) Meus sucessos com Humberto Teixeira • RCA • LP
(1967) Óia eu aqui de novo • RCA Victor • LP
(1966) Luiz Gonzaga - sua sanfona e sua simpatia • RCA Camden • LP
(1966) Luiz Gonzaga, sua sanfona e sua simpatia • RCA • LP
(1964) Sanfona do povo • RCA Victor • LP
(1963) Pedido a São João/A morte do vaqueiro • Victor • 78
(1963) Linforme instravagante/Desse jeito sim • Victor • 78
(1963) Pisa no pilão • RCA Victor • LP
(1962) Véio macho • RCA Victor • LP
(1962) São João na roça • RCA Victor • LP
(1962) O véio macho/Pássaro Caraó • Victor • 78
(1962) Sanfoneiro Zé Tatu/Baldrona macia • Victor • 78
(1962) Matutu aperriado/De Teresina a São Luiz • Victor • 78
(1962) O Nordeste na voz de Luiz Gonzaga • RCA • LP
(1961) Luiz "Lua" Gonzaga • RCA Victor • LP
(1960) Amor da minha vida/Meu padrim • Victor • 78
(1960) São João do arraial/Testamento de caboclo • Victor • 78
(1960) Vida de vaqueiro/Maceió • Victor • 78
Outro grande parceiro de Luiz Gonzaga foi Zé Dantas. Foto: Acervo de Ivan Ferraz.

(1959) O sertanejo do Norte/Xote do véio • Victor • 78
(1959) Fogueira de São João/Casamento atrapaiado • Victor • 78
(1959) Marcha da Petrobrás/Calango da lacraia • Victor • 78
(1959) Luiz Gonzaga canta seus sucessos com Zédantas • RCA Victor • LP
(1959) Luiz Gonzaga canta seus sucessos com Zédantas • RCA Victor • LP
(1958) Forró no escuro/Moça de feira • Victor • 78
(1958) Que modelo são os seus/Festa no céu • Victor • 78
(1958) A moda da mula preta/Xote das moças • Victor • 78
(1958) Chorei chorão/Balance eu • Victor • 78
(1958) Sertão sofredor/Gibão de couro • Victor • 78
(1958) São João na roça • RCA Victor • LP
(1958) Xamego • RCA Victor • LP
(1958) São João na roça • RCA Victor • LP
(1958) Xamego • RCA Victor • LP
(1957) A feira de Caruaru/Capital do agreste • Victor • 78
(1957) O passo da rancheira/São João antigo • Victor • 78
(1957) Quarqué dia/Malha de bois • Victor • 78
(1957) Linda brejeira/Meu Pajeú • Victor • 78
(1957) O delegado no coco/Comício no mato • Victor • 78
(1957) O reino do baião • RCA Victor • LP
(1957) O reino do baião • RCA Victor • LP
(1956) Buraco do tatú/Açucena cheirosa • Victor • 78
(1956) Mané Zabé/Lenda de São João • Victor • 78
(1956) O cheiro de Carolina/Aboio apaixonado • Victor • 78
(1956) Derramaro o gai/Vassouras • Victor • 78
(1956) Tacacá/Chorão • Victor • 78
(1956) Braia dengosa/Tesouro e meio • Victor • 78
(1956) Siri jogando bola/Saudade da boa terra • Victor • 78
(1956) Aboios e vaquejadas • RCA Victor • LP
(1955) Baião grãfino/Só vale quem tem • Victor • 78
(1955) Paulo Afonso/Padroeira do Brasil • Victor • 78
(1955) Café/Cabra da peste • Victor • 78
(1955) Baião dos namorados/Ai amor • Victor • 78
(1955) Forró do Zé Tatu/Riacho do navio • Victor • 78
(1955) A História do Nordeste na voz de Luiz Gonzaga • RCA Victor • LP
(1954) Olha a pisada/Vô pra casa já • Victor • 78
(1954) Noites brasileiras/Lascando o cano • Victor • 78
(1954) Cana, só de Pernambuco/relógio Baião • Victor • 78
(1954) A canção do carteiro/Velho pescador • Victor • 78
(1954) Cartão de Natal/Maria fulô • Victor • 78
(1953) Moreninha tentação/Saudade de Pernambuco • Victor • 78
(1953) O xote das meninas/Treze de dezembro • Victor • 78
(1953) São João chegou/O casamento de Rosa • Victor • 78
(1953) A letra I/Algodão • Victor • 78
(1953) ABC do sertão/Vozes da seca • Victor • 78
(1953) Para xaxar/A vida do viajante • Victor • 78
(1953) Feira de gado/Velho novo Exu • Victor • 78
(1952) Cigarro de paia/Baião da garoa • Victor • 78
(1952) São João do carneirinho/Imbalança • Victor • 78
(1952) Paraíba/Asa branca • Victor • 78
(1952) São João na roça/Juca • Victor • 78
(1952) Catamilho na festa/Pau-de-arara • Victor • 78
(1952) Respeita Januário/Légua tirana • Victor • 78
(1952) Acauã/Adeus Pernambuco • Victor • 78
(1952) Baião da garoa/Piauí • Victor • 78
(1952) Marabaixo/Jardim da saudade • Victor • 78
(1952) Vamos xaxear/Xaxado • Victor • 78
(1952) Baião de Vassouras/Beata mocinha • Victor • 78
(1951) Maria, coco-baião/Amanhã eu vou • Victor • 78
(1951) Propriá/Olha pro céu • Victor • 78
(1951) Tô sobrando/Morena, moreninha • Victor • 78
(1951) Madama/Conversa de barbeiro • Victor • 78
(1951) Sabiá/Baião da penha • Victor • 78
(1950) Vira e mexe/Qui nem jiló • Victor • 78
(1950) A dança da moda/Respeita Januário • Victor • 78
(1950) Assum preto/Cintura fina • Victor • 78
(1950) Chofer de praça/No Ceará não tem disso não • Victor • 78
(1950) Xanduzinha/A volta da asa Branca • Victor • 78
(1950) Macapá/Boiadeiro • Victor • 78
(1950) Adeus Rio de Janeiro/Rei Bantu • Victor • 78
(1950) O torrado/Estrada de Canindé • Victor • 78
(1949) Lorota boa/Mangaratiba • Victor • 78
(1949) Juazeiro/Baião • Victor • 78
(1949) Siridó/Légua tirana • Victor • 78
(1949) Vou mudar de couro/Gato angorá • Victor • 78
(1949) Vem morena/Quase maluco • Victor • 78
(1949) Dezessete légua e meia/Forró de Mané Vito • Victor • 78
(1948) A moda da mula preta/Firim firim firim • Victor • 78
(1947) Vou pra roça/Asa branca • Victor • 78
(1947) Balanço do calango/Coração de mulher • Victor • 78
(1947) Todo homem quer/Tenho onde morar • Victor • 78
(1947) Quer ir mais eu?/Pau de sebo • Victor • 78
(1946) Marieta/De Juazeiro a Pirapora • Victor • 78
(1946) É pra rir ou não é/Devolve/Não quero saber • Victor • 78
(1946) Ó de casa/Xamego das cabrochas • Victor • 78
(1946) Não bate nele/Calango da lacraia • Victor • 78
(1946) Pão duro/Sabido • Victor • 78
(1946) Saudades de Matão/Brejeiro • Victor • 78
(1946) Toca uma polquinha/Feijão cum côve • 78
(1946) Eu vou cortando/Caí no frevo • Victor • 78
(1946) No meu pé de serra/Pagode russo • Victor • 78
(1945) Provocando as cordas/Última inspiração • Victor • 78
(1945) Dança, Mariquinha/Impertinente • Victor • 78
(1945) Na hora H/Mara • Victor • 78
(1945) Penerô/Sanfona dourada • Victor • 78
(1945) Bolo mimoso/Dança do macaco • Victor • 78
(1945) Perpétua/Isto é o que nós queremos • Victor • 78
(1945) Queixumes/Zinha • Victor • 78
(1945) Caxangá/Cortando o pano • Victor • 78
(1945) Festa napolitana/Ovo azul • Victor • 78
(1944) Subindo ao céu/Fuga da África • Victor • 78
(1944) Recordações de alguém/Pingo namorando • Victor • 78
(1944) Escorregando/Madrilena • Victor • 78
(1944) Luar do Nordeste/Bilu Bilu • Victor • 78
(1944) Xodó/Caprichos do destino • Victor • 78
(1944) Fazendo intriga/Vanda • Victor • 78
(1944) Catimbó/Despedida • Victor • 78
(1944) Passeando em Paris/Aperriado • Victor • 78
(1943) Apanhei-te cavaquinho/Yvonme • 78
(1943) Manolita/O xamego da Guiomar • Victor • 78
(1943) Araponga/Meu passado • Victor • 78
(1943) Destino/Galo Garnizé • Victor • 78
(1942) Saudades de Ouro Preto/Pé de serra • Victor • 78
(1942) Saudade/Apitando na curva • Victor • 78
(1942) Sanfonando/Verônica • Victor • 78
(1942) Calangotango/Minha Guanabara • Victor • 78
(1942) Saudades de Areal/Pisa de mansinho • Victor • 78
(1942) Seu Januário/Sant'Anna • Victor • 78
(1942) Aquele chorinho/Lygia • Victor • 78
(1941) Véspera de São João/Numa serenata • Victor • 78
(1941) Saudades de São João Del Rey/Vira e mexe • Victor • 78
(1941) Nós queremos uma valsa/Arrancando caroá • Victor • 78
(1941) Farolito/Segura a polca • Victor • 78

Por: Jânio Odon de Alencar
Fonte: Wikipédia


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