sábado, 20 de outubro de 2012

Sport Recife vence a Ponte Preta e fica a 5 pontos do Bahia

Felipe Azevedo (sport) disputa a bola contra quatro defensores da Ponte Preta. A garra rubro-negra prevaleceu em campo e o leão está a 5 pontos do Bahia para sair do Z4. Foto: Otávio de Souza/Futura Press.

18 de outubro de 2012 (Quinta-feira)


Muitos davam o Sport como morto. O público do jogo, na Ilha do Retiro, é a prova disso. Mas o Leão mostrou que não sucumbirá sem uma boa luta. E num jogo, onde três personagens improváveis superaram as próprias deficiências para fazer a diferença, os rubro-negros venceram a Ponte Preta por 3 a 1 e diminuíram a vantagem do Bahia - primeiro time fora do Z4 - para cinco pontos. A próxima “decisão” é com o Atlético-GO, no Serra Dourada.

Com propostas parecidas, Sport e Ponte apostavam na velocidade de seus ataques para tentar encontrar espaços nas zagas adversárias. Mas depois de tentar equilibrar as ações entre as intermediárias durante os primeiros 15 minutos de jogo, a equipe paulista passou a povoar sua defensiva, impondo uma forte marcação, sempre com um homem na sobra. Cenário que deixou o jogo morno, com poucas chances claras.

Mas com persistência, os rubro-negros conseguiram encaixar seu jogo. Com uma boa movimentação dos homens de frente, confundiram a marcação da Macaca, que em dois lances seguidos, teve sua zaga pendurada com cartões amarelos em jogadas de
Gilsinho. E aos 32, numa boa investida pela direita, o Leão provou que não se entregará sem lutar. Depois de tabelar com Gilsinho, Cicinho mandou um lançamento impecável no segundo pau, na cabeça de Rithely, que testou pro chão, vencendo Edson Bastos.

A pressão continuou. Sem querer repetir o roteiro de outros confrontos, os rubro-negros aproveitaram o bom momento para ampliar a vantagem. Novamente, em lance que começou com Cicinho. Em cobrança de escanteio, o lateral mandou a bola para Tobi, que venceu a disputa com o marcador e cabeceou com força, no ângulo direito do goleiro pontepretano. Mas, o que encaminhava-se para ser um jogo fácil, foi complicado por uma falha individual. No último lance do primeiro tempo, Renê Júnior obrigou Saulo a praticar uma boa defesa. No rebote, Reinaldo cochilou e deixou Giancarlo livre para diminuir.

Disposta a buscar o empate, a Ponte Preta voltou para o segundo tempo com uma postura extremamente agressiva, pressionando a saída de bola rubro-negra e assustando em algumas boas chances. Assim, Sérgio Guedes foi forçado a uma mudança dupla logo aos 13 minutos. Justamente, nas duas posições que havia mudado para o confronto. Como nem Marquinhos Gabriel e nem Reinaldo faziam uma boa partida, foram substituídos por Gilberto e Renê.

As mudanças deixaram o jogo mais equilibrado, mas o Sport não ameaçava como na primeira etapa do jogo. Coube a um jogador que vinha sendo duramente criticado pela torcida, o papel de amenizar a aflição de seus algozes. Depois de amarelar o quarto marcador, Gilsinho cobrou a falta com maestria e deu números finais a partida.


Sport
Saulo; Cicinho, Aílson, Diego Ivo e Reinaldo (Renê); Tobi, Moacir, Rithely e Marquinhos Gabriel (Gilberto); Gilsinho e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes.

Ponte Preta
Edson Bastos; Cicinho, Tiago Alves, Diego Sacoman e João Paulo; Barak, Renê Júnior e Marcinho (Ricardinho); Rildo (Tony), Ruan e Giancarlo (André Luis). Técnico: Guto Ferreira.

Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Asp Fifa-GO).
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ).
Gols: Rithely, Tobi, Gilsinho (S) e Giancarlo (P)
Cartões amarelos: Moacir, Felipe Azevedo, Gilsinho, Saulo (S), Diego Sacoman, Tiago Alves, Marcinho, Renê Júnior e Ricardinho (P).
Público: 11.912
Renda: R$ 35.295,00

Por: Celso Ishigami/Diário de Pernambuco

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