20 de outubro de 2012 (Sábado)
Há muito tempo,
a palavra “sufoco” faz parte da rotina do Santa Cruz. Mesmo quando tudo parece
controlado, como a partida deste sábado, o time insiste em dificultar a
situação. Mas a alcunha “time de guerreiro” não surgiu por acaso. Junto com a
torcida, o time venceu o vice-líder Luverdense por 2 a 1, com dois gols do
artilheiro Dênis Marques (sempre ele!), e subiu para a terceira colocação do
grupo A. O domingo está reservado à festa e “secação”. Hora de torcer contra
Icasa e Paysandu para se manter no G4.
O primeiro susto
da partida não surgiu com lance de gol. Ao travar uma disputa de cabeça com
Fio, o zagueiro coral Vágner caiu desacordado em campo e deixou o estádio de
ambulância. Lúcido, porém tonto. Com um exótico moicano, César entrou em ação e
finalmente fez a estreia com a camisa tricolor. Só aos 11 minutos, o jogo teve
um chute a gol. Willian Alves defendeu o arremate de Dênis Marques. Quatro
minutos depois, entretanto, o atacante acertou a mira. Cruzamento certeiro de
Tiago Costa, cabeceio por cobertura do Predador: 1 a 0. Décimo gol de Dênis
Marques, artilheiro da Série C.
Em busca do
empate, o Luverdense partiu para o "abafa". Aos 25, o árbitro marcou
falta a um passo da área tricolor. O time matogrossense reclamou de pênalti. Na
cobrança, Rubinho exigiu grande defesa de Tiago Cardoso. Aos 36, foi a vez do
Santa Cruz se queixar de uma penalidade não assinalada sobre Dênis Marques.
Instantes depois, por pouco o Predador não marcou um golaço. Após fazer
"fila", carimbou o travessão. Aos 40, Memo perdeu um dos gols mais
feitos do campeonato. Livre, com a barra escancarada, chutou em cima do
goleiro.
Etapa final
O segundo tempo trouxe um panorama totalmente diferente. O Santa Cruz voltou apático a campo. Facilmente dominado e muitas vezes displicente, como um toque desnecessário e errado de Sandro Manoel, o time sofreu pressão. Por duas vezes, o meia Rafael Tavares fez Tiago Cardoso operar milagre e relembrar os tempos de auge do "Paredão". O Tricolor respondeu com um arremate colocado de Renatinho, após passe de Tiago Costa, um dos melhores do confronto.
Etapa final
O segundo tempo trouxe um panorama totalmente diferente. O Santa Cruz voltou apático a campo. Facilmente dominado e muitas vezes displicente, como um toque desnecessário e errado de Sandro Manoel, o time sofreu pressão. Por duas vezes, o meia Rafael Tavares fez Tiago Cardoso operar milagre e relembrar os tempos de auge do "Paredão". O Tricolor respondeu com um arremate colocado de Renatinho, após passe de Tiago Costa, um dos melhores do confronto.
Perto dos 30
minutos, a situação pareceu desandar. Leozinho, irresponsavelmente por incitar
uma briga, foi expulso. Poderia se tornar vilão, mas teve sorte, pois, logo em
seguida, Régis também levou cartão vermelho. Ambas as equipes ficaram com dez
atletas em campo.
Foi quando o drama entrou em cena. Primeiro, com Gilson, acertando a trave da meta coral. Aos 44, Valdir Papel, de cabeça, livre de marcação após cruzamento de Raul Prata, silenciou o Arruda: 1 a 1. Daí, sucedeu-se o desespero. Fabrício Ceará entrou no lugar de Sandro Manoel e, prontamente, também acertou a trave. Aos 47 (sim, 47!), Fabrício tocou, Weslley cruzou, Dênis Marques foi puxado. Pênalti. O estádio voltou a explodir de alegria. Ainda comedida. Só quando o Predador bateu e marcou o 11º gol nesta Série C, veio a festa definitiva. Fim de jogo. Haja coração!
FICHA TÉCNICA
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Marcos Pimentel, Vágner (César), Édson Borges e Tiago Costa; Sandro Manoel (Fabrício Ceará), Chicão, Luciano Henrique (Weslley), Renatinho e Leozinho; Dênis Marques.Técnico: Sandro Barbosa (interino)
Luverdense
Willian Alves; Régis, Tiago Garça, Dão (Zé Roberto) e Raul Prata; Júlio Terceiro (Dê), Rafael Tavares, Gilson e Rubinho; Valdir Papel e Fio (Rodrigo Fusca). Técnico: Dado Cavalcanti
Local: Estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes:Lilian da Silva Fernandes (RJ) e Pedro Santos do Araújo (AL). Gols: Dênis Marques (2) (S); Valdir Papel (L). Cartões vermelhos: Leozinho (S); Régis, Gilson (L). Cartões amarelos: Luciano Henrique, Tiago Costa, Sandro Manoel, César (S); Rafael Tavares, Valdir Papel, Willian Alves, Júlio Terceiro, Rodrigo Fusca, Dão, Zé Roberto (L). Público: 23.828. Renda: 318.250,00
Foi quando o drama entrou em cena. Primeiro, com Gilson, acertando a trave da meta coral. Aos 44, Valdir Papel, de cabeça, livre de marcação após cruzamento de Raul Prata, silenciou o Arruda: 1 a 1. Daí, sucedeu-se o desespero. Fabrício Ceará entrou no lugar de Sandro Manoel e, prontamente, também acertou a trave. Aos 47 (sim, 47!), Fabrício tocou, Weslley cruzou, Dênis Marques foi puxado. Pênalti. O estádio voltou a explodir de alegria. Ainda comedida. Só quando o Predador bateu e marcou o 11º gol nesta Série C, veio a festa definitiva. Fim de jogo. Haja coração!
FICHA TÉCNICA
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Marcos Pimentel, Vágner (César), Édson Borges e Tiago Costa; Sandro Manoel (Fabrício Ceará), Chicão, Luciano Henrique (Weslley), Renatinho e Leozinho; Dênis Marques.Técnico: Sandro Barbosa (interino)
Luverdense
Willian Alves; Régis, Tiago Garça, Dão (Zé Roberto) e Raul Prata; Júlio Terceiro (Dê), Rafael Tavares, Gilson e Rubinho; Valdir Papel e Fio (Rodrigo Fusca). Técnico: Dado Cavalcanti
Local: Estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes:Lilian da Silva Fernandes (RJ) e Pedro Santos do Araújo (AL). Gols: Dênis Marques (2) (S); Valdir Papel (L). Cartões vermelhos: Leozinho (S); Régis, Gilson (L). Cartões amarelos: Luciano Henrique, Tiago Costa, Sandro Manoel, César (S); Rafael Tavares, Valdir Papel, Willian Alves, Júlio Terceiro, Rodrigo Fusca, Dão, Zé Roberto (L). Público: 23.828. Renda: 318.250,00
Por: Rodolfo
Bourbon/Diário de Pernambuco.
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