Sonolento no
primeiro tempo, o Clássico das Emoções foi decidido no segundo tempo, por um
personagem fortuito. Retornando de lesão, Renatinho entrou na vaga de Natan -
que saiu machucado - e marcou o único gol do jogo. Dando cores a uma partida
que parecia destinada ao 0 a 0. O golaço garantiu ao Santa Cruz uma vantagem
mínima no jogo do próximo domingo, nos Aflitos, uma vez que os rivais
terminaram o jogo com o mesmo número de cartões.
As equipes ainda
tentavam se encontrar em campo quando o Santa Cruz sofreu uma importante baixa.
Retornando de lesão justamente no Clássico das Emoções, o tricolor Natan deixou
o gramado precocemente. Antes do décimo minuto de jogo, o meia se movimentava
para receber um passe quando caiu no chão colocando a mão na coxa esquerda. A
musculatura voltava a traí-lo. Sem muitas opções, Marcelo Martelotte viu-se
obrigado a colocar Renatinho na partida. Substituição que fez a diferença no
resultado final.
Cientes da
importância dos cartões amarelos nessas semifinais, tricolores e alvirrubros
faziam uma partida até certo ponto cautelosa. Mas aos poucos, as marcações
passaram a ficar mais duras. E o árbitro Gleydson Leite teve participação
determinante nisto. Pressionado pelo regulamento da competição, o árbitro
economizava bastante nas advertências, deixando a partida nervosa.
Sem nenhum meia em campo, o Náutico tinha muitas dificuldades para fazer a transição da intermediária para o ataque. O Santa Cruz, por sua vez, trabalhava com Raul, Jefferson Maranhão e Renatinho no setor, e passava mais tempo com a posse de bola no lado alvirrubro do campo. Faltava, porém, objetividade. A impressão era de que as equipes estavam mais preocupadas com as advertências do que em abrir o placar.
A baixa produtividade culminou com um primeiro tempo sonolento, com poucas chances reais. Aos 36 minutos, em boa jogada, Douglas Santos se livrou de dois e tocou para Jones Carioca que cruzou para Rogério balançar a rede. Mas a arbitragem viu a posição irregular de Jones e anulou o gol. O Santa Cruz, por sua vez, teve duas boas chances. Ambas em chutes de fora da área. Mas as tentativas de Renatinho e Dênis Marques nem chegaram a assustar Felipe.
O Clássico das Emoções tardou para começar, mas enfim começou aos seis minutos do segundo tempo. Após um bate rebate na área alvirrubra, a bola sobrou na meia-lua. Surpreendido, Renatinho endireitou o corpo e bateu de primeira, com a perna direita. Uma bomba que entrou no ângulo direito de Felipe. Somente aí, o Náutico passou a buscar o gol. Mas, sem um meia para armar as jogadas, os três atacantes ficavam isolados, enquanto o sistema defensivo alvirrubro era obrigado a insistir em ligações diretas.
Sem nenhum meia em campo, o Náutico tinha muitas dificuldades para fazer a transição da intermediária para o ataque. O Santa Cruz, por sua vez, trabalhava com Raul, Jefferson Maranhão e Renatinho no setor, e passava mais tempo com a posse de bola no lado alvirrubro do campo. Faltava, porém, objetividade. A impressão era de que as equipes estavam mais preocupadas com as advertências do que em abrir o placar.
A baixa produtividade culminou com um primeiro tempo sonolento, com poucas chances reais. Aos 36 minutos, em boa jogada, Douglas Santos se livrou de dois e tocou para Jones Carioca que cruzou para Rogério balançar a rede. Mas a arbitragem viu a posição irregular de Jones e anulou o gol. O Santa Cruz, por sua vez, teve duas boas chances. Ambas em chutes de fora da área. Mas as tentativas de Renatinho e Dênis Marques nem chegaram a assustar Felipe.
O Clássico das Emoções tardou para começar, mas enfim começou aos seis minutos do segundo tempo. Após um bate rebate na área alvirrubra, a bola sobrou na meia-lua. Surpreendido, Renatinho endireitou o corpo e bateu de primeira, com a perna direita. Uma bomba que entrou no ângulo direito de Felipe. Somente aí, o Náutico passou a buscar o gol. Mas, sem um meia para armar as jogadas, os três atacantes ficavam isolados, enquanto o sistema defensivo alvirrubro era obrigado a insistir em ligações diretas.
Mais tarde, o
técnico Paulo Silas ainda tentou mudar o destino do confronto, promovendo a
entrada do meia Vinícius Pacheco na vaga de Rogério. A partir daí, o Náutico
passou a ter o domínio territorial do clássico, enquanto os tricolores partiam
em contra-ataques infrutíferos. Aos 41, o Timbu esteve perto do empate. Em sua
primeira participação no jogo, Giovanni Augusto se livrou do marcador em jogada
pela direita e cruzou no segundo pau para Elton. Pressionado, o atacante
escorou para fora. Com o resultado, os tricolores levam uma vantagem para o
jogo de volta, garantindo uma vaga na final com qualquer empate. Se perderem por
um gol de diferença, desde que marquem pelo menos uma vez, o Santa também segue
na briga pelo tricampeonato.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, William Alves, Renan Fonseca e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul (Sandro Manoel), Natan (Renatinho) e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Josa (Giovanni Augusto), Martinez (Dadá) e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Rogério (Vinícius Pacheco) e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Local: Arruda.
Árbitro: Gleydson Leite.
Assistentes: Ricardo Chianca e Jean Marcel.
Tiago Cardoso; Nininho, William Alves, Renan Fonseca e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul (Sandro Manoel), Natan (Renatinho) e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Josa (Giovanni Augusto), Martinez (Dadá) e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Rogério (Vinícius Pacheco) e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Local: Arruda.
Árbitro: Gleydson Leite.
Assistentes: Ricardo Chianca e Jean Marcel.
Gols: Renatinho (S).
Cartões amarelos: Douglas Santos (N) e Jefferson Maranhão (S).
Cartões amarelos: Douglas Santos (N) e Jefferson Maranhão (S).
Público: 28.275
Renda: R$514.050
Por: Celso
Ishigami/Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário