quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Sport Recife perde para o Libertad-PAR, pela Copa Sul-Americana

Marcos Aurélio marcado por três jogadores do Libertad, não jogou bem e o Sport perde no Paraguai. Foto: Reuters.

 A missão ficou difícil para o Sport na Copa Sul-Americana. O Leão teve sérios problemas no Paraguai, fez um mau primeiro tempo, um razoável segundo, levou dois gols em jogadas de escanteio na etapa inicial e acabou derrotado - nesta quarta-feira, no Feliciano Cáceres- pelo Libertad: 2 x 0. Os gols do alvinegro foram marcados por Gomez e Benítez. Na Ilha do Retiro, no duelo de volta, o Rubro-Negro terá de vencer por três tentos de diferença para se classificar. Um novo 2 x 0, para o lado pernambucano, leva aos pênaltis.

A PARTIDA - O Sport começou o jogo muito mal. Aceitou a pressão imposta pelo Libertad a ponto de mal ultrapassar a fronteira do meio-campo durante os dez minutos iniciais. Foram vários escanteios sequenciais. Todos eles ofereceram perigo à defesa rubro-negra. A tragédia era anunciada: aos nove, o cruzamento veio da direita. Três defensores foram na bola, mas não conseguiram cabecear. A bola sobrou na entrada da área, o chute veio forte - mas foi no meio do gol. Magrão deu rebote. Benitez não perdoou e abriu o placar.

O gol tomado no início do jogo pareceu ter despertado o Sport. O time começou a jogar um pouco melhor. Em nenhum momento chegou propriamente a dominar o duelo, mas ofereceu algum perigo em duas ocasiões: na primeira, aos 17, Patric recebeu dentro da área e bateu para o gol rasteiro. Muñoz pegou. Na segunda, foi o outro ala: Marcelo Cordeiro bateu com força da entra da área. Muñoz espalmou. Apesar disso, os dois laterais foram peças deficientes no esquema leonino. Pior: o esquema 3-5-2 precisa de jogadores de lado mais efetivos.
Aos 38, o segundo. Como? Sim: em escanteio. Benitez subiu mais que todo mundo e testou firme para ampliar o marcador em favor dos paraguaios. A missão se tornava muito difícil para o Leão.

SEGUNDO TEMPO - Na volta do vestiário, Geninho sacou Vinícius Simon, zagueiro, e colocou Aílton, meia. Apesar disso, o técnico não abriu mão do esquema com três zagueiros. O cabeça-de-área Tobi foi recuado para a defesa. A mudança mostrou um Sport mais ofensivo, mas que não chegou a ser dominante.
Apesar de mais posse de bola e presença no campo adversário, contando com a lucidez de Aílton, as chances reais foram poucas. Pouquíssimas. Tanto que Geninho mexeu mais duas vezes. Tirou Marcos Aurélio, improdutivo, e colocou Nunes. Tirou Patric, igualmente improdutivo, e colocou Chumacero improvisado.

A partir dos 35, o Sport até esboçou uma pressão. Aos 38, talvez a melhor chance foi com o meia Lucas Lima. Ele recebeu na entrada da área e encheu o pé. Muñoz espalmou para escanteio. Pouco depois, em corner, Nunes quase cabeceou para o gol. Muito pouco para reverter a situação. Agora, só no Recife.
Ficha do Jogo
Libertad
Muñoz; Moreira, Pedro Benítez, Gómez e Mencia; Romero (Gamarra), Vargas, Molinas e Jorge González; Recalde (Santa Cruz) e Brian Montenegro; Técnico: Pedro Saraíba.

Sport
Magrão; Pereira, Oswaldo e Vinícius Simon (Aílton); Patric (Chumacero), Tobi, Rithely, Lucas Lima e Marcelo Cordeiro; Marcos Aurélio (Nunes) e Felipe Azevedo. Técnico: Geninho.

Local: Estádio Feliciano Cáceres, em Luque, no Paraguai. Horário: 21h50. Árbitro: Saul Laverni (Argentina). Assistentes: Ivan Nuñez e Ezequiel Brailovsky (Ambos da Argentina). Cartões amarelos: Tobi, Felipe Azevedo (Sport), Benitez, Molinas (Libertad); Gols: Gomez e Jorge González (Libertad)

Por: Rômulo Alcoforado/JC3

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