12 de março de 2014-
quarta-feira COPA DO NORDESTE
Não chegou a ser tão fácil quanto
da primeira vez, nem tampouco tão difícil quanto o discurso dos rubro-negros
pregava antes do jogo. O fato é que, uma semana depois de golear o rival por 3
a 0 (pelo Estadual), o Sport voltou a ser superior ao Santa Cruz na noite desta
quarta-feira, na Ilha do retiro, venceu o Clássico das Multidões por 2 a 0 e
abriu uma considerável vantagem na primeira partida das semifinais do
Nordestão. O jogo da volta será na próxima quarta-feira, no Arruda, e o Leão
terá a possibilidade de perder por 1 a 0 que ainda assim estará na decisão.
Finalíssima que já tem praticamente o Ceará, que neste noite bateu o América-RN
por 4 a 0 na semifinais paralela.
Os gols da vitória rubro-negra foram marcadas por Neto Baiano, aproveitando uma bobeira da defesa tricolor, e por Felipe Azevedo - contando com uma rara falha do goleiro Tiago Cardoso, que saiu desolado do jogo. Ao fim do jogo, apesar da vantagem, o discurso leonino foi, mais uma vez, de “pés no chão”. Já pelo lado coral, o sentimento de confiança em dar o troco também não ficou de lado.
Se há uma semana, o Sport liquidou a fatura em 29 minutos, com tranquilidade, a partida mata-mata pela Copa do Nordeste teve uma conotação completamente diferente. Primeiro, pelo clima acirrado entre os atletas. Com direito a cotovelada de Léo Gamalho em Ferron, de discussão cara a cara entre Neto Baiano e Everton Sena, Danilo e Carlos Alberto, além de outros tantos bate-bocas jogo adentro. Tudo isso, porém, não deixou o futebol em segundo plano.
Fazendo um comparativo com o encontro de uma semana atrás, pode-se dizer: o Santa Cruz evoluiu, mas ainda assim esteve muito aquém do Sport. Algumas mudanças fizeram bem ao Tricolor, sobretudo os quesitos “disposição” e “estratégia”. O time não mais se preocupou apenas em se defender. Não se mostrou passivo. Faltou, porém, o principal: qualidade. Quesito que não chega a sobrar, mas que também não falta ao Leão.
Novamente bem postado defensivamente, o Sport possibilitou raras subidas corais. Léo Gamalho e Caça-Rato estiveram praticamente anulados, ora por Durval, ora por Ferron. Não fosse os seguidos erros de passe encabeçado por Ailton nas subidas rápidas do Leão, a vantagem de 1 a 0 poderia ser maior ao fim do primeiro tempo. O gol de Neto Baiano, aos 21 minutos, foi apenas uma consequência da estabilidade de uma equipe acostumada a jogar com um centroavante que decide.
Os gols da vitória rubro-negra foram marcadas por Neto Baiano, aproveitando uma bobeira da defesa tricolor, e por Felipe Azevedo - contando com uma rara falha do goleiro Tiago Cardoso, que saiu desolado do jogo. Ao fim do jogo, apesar da vantagem, o discurso leonino foi, mais uma vez, de “pés no chão”. Já pelo lado coral, o sentimento de confiança em dar o troco também não ficou de lado.
Se há uma semana, o Sport liquidou a fatura em 29 minutos, com tranquilidade, a partida mata-mata pela Copa do Nordeste teve uma conotação completamente diferente. Primeiro, pelo clima acirrado entre os atletas. Com direito a cotovelada de Léo Gamalho em Ferron, de discussão cara a cara entre Neto Baiano e Everton Sena, Danilo e Carlos Alberto, além de outros tantos bate-bocas jogo adentro. Tudo isso, porém, não deixou o futebol em segundo plano.
Fazendo um comparativo com o encontro de uma semana atrás, pode-se dizer: o Santa Cruz evoluiu, mas ainda assim esteve muito aquém do Sport. Algumas mudanças fizeram bem ao Tricolor, sobretudo os quesitos “disposição” e “estratégia”. O time não mais se preocupou apenas em se defender. Não se mostrou passivo. Faltou, porém, o principal: qualidade. Quesito que não chega a sobrar, mas que também não falta ao Leão.
Novamente bem postado defensivamente, o Sport possibilitou raras subidas corais. Léo Gamalho e Caça-Rato estiveram praticamente anulados, ora por Durval, ora por Ferron. Não fosse os seguidos erros de passe encabeçado por Ailton nas subidas rápidas do Leão, a vantagem de 1 a 0 poderia ser maior ao fim do primeiro tempo. O gol de Neto Baiano, aos 21 minutos, foi apenas uma consequência da estabilidade de uma equipe acostumada a jogar com um centroavante que decide.
Patric abraça Felipe Azevedo, autor do segundo gol rubro-negro. Foto: NE10.UOL
No segundo tempo, o gol no primeiro minuto, partindo de uma cabeçada
despretensiosa de Felipe Azevedo, que contou com grande falha do paredão coral,
não chegou a esfriar a partida. Pelo contrário, “esquentou”. Foi a partir desse
momento que as equipes começaram a se estranhar em campo. A fazer uma partida
mais pegada e, ao mesmo tempo, mais equilibrada. Encerrada com a impressão de
que será difícil o Santa Cruz reverter a vantagem rubro-negra, mas também
deixou no ar o sentimento de que nada está definido.
Sport Recife 2 x 0 Santa Cruz
Sport Recife – Magrão; Patric, Ferron,
Durval e Danilo; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Bileu) e Aílton (Wendel);
Ananias (Sandrinho), Felipe Azevedo e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Santa Cruz: Tiago Cardoso, Oziel,
Everton Sena, Renan Fonseca e Nininho; Sandro Manoel (Raul), Luciano Sorriso,
Carlos Alberto, Renatinho (Jefferson Maranhão); Caça-Rato e Léo Gamalho.
Técnico: Vica.
Copa do Nordeste (semifinal).
Local: Ilha do Retiro, Recife (PE). Árbitro: Gilberto Castro Júnior (PE).
Auxiliares: Elan Vieira e Clóvis Amaral (ambos de PE). Gols: Neto Baiano (S)
aos 21 minutos do primeiro tempo; Felipe Azevedo (S) aos 1 do segundo.
Amarelos: Ananias (S), Ewerton Páscoa (S), Luciano Sorriso (SC), Flávio
Caça-Rato (SC) e Danilo (S). Público: 11.398. Renda: R$ 199.665.
Por: Daniel Leal e Yuri de
Lira/Diário de Pernambuco.
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