quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Na estréia de Falcão, Sport Recife só empata com o Huracán (ARG) pela Sul-Americana

André fez o gol do Sport Recife, mas o Huracán empatou. Foto: Aldo Carneiro/PE Press.



Paulo Roberto Falcão viu de perto o tamanho do trabalho que terá pela frente. Na estreia como técnico do Sport, os rubro-negros apresentaram velhos erros. Não conseguiram vencer o Huracán, na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O Leão abriu o placar com André. Mauro Bogado deixou tudo igual, na Ilha do Retiro. Tudo no segundo tempo. O jogo da volta contra o 'El Globo' acontecerá na próxima quarta-feira, no estádio Tomás Adolfo Ducó, em Buenos Aires.
Com um treino à frente do time apenas, Falcão promoveu uma sutil, mas importante mudança no time. O Sport passou a jogar no esquema 4-1-4-1, tradicionalmente europeu. Marlone, antes imóvel na ponta esquerda, ganhou vida. Jogou solto. O Leão foi superior aos argentinos na etapa inicial. Faltou, sobretudo, finalizar. Mesmo com mais posse de bola, a equipe pernambucana errou passes em momentos cruciais. Foi lenta na transição em determinados momentos. Contou com Maikon Leite e Régis destoando do time, em péssima noite. E isso contribuiu muito para o 0 a 0 do primeiro tempo. O placar não foi injusto.

O Huracán fez seu jogo. Marcou forte. Fez cera o quanto pôde. Não se furtou da tradicional catimba argentina, sempre contando com a conivência da arbitragem. Com a bola, foi veloz. Assustou com Ábila, aos 37, quando a linha de impedimento do Leão falhou. Matheus Ferraz salvou. Ao fim da etapa, aplausos do fraco público rubro-negro presente para uma equipe que, ao menos, apresentou dedicação e lutou com raça em campo.
Bastou uma jogada em velocidade para o Sport abrir o placar. Na primeira trama do Leão do segundo tempo, aos 6 minutos, Marlone fez fila. Passou para Maikon Leite, que acertou a sua única bola do jogo na testa de André: 1 a 0. O Leão cresceu na partida. Por pouco não faz o segundo, aos 13. Após bela jogada de Diego Souza e Régis, Renê finalizou rente à trave.

A resposta argentina veio forte, aos 16: Ábila girou sobre a defesa e mandou no travessão. No rebote, Moreno perdeu o gol mandando para fora. O jogo ganhou um ritmo mais veloz. Mais aberto. Aos 29, o gol do El Globo. Matheus Ferraz derrubou Ábila na área. Mauro Bogado foi para a a cobrança e empatou. O Sport ainda teve um gol anulado de Rithely, aos 40. Os rubro-negros se queixaram, mas não conseguiram sair do empate nem fugir das vaias ao fim do jogo.

Ficha do jogo

Sport Recife 1
Danilo Fernandes; Ferrugem, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Diego Souza (Wendel), Régis (Élber), Marlone e Maikon Leite (Hernane Brocador); André.
Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Huracán (ARG) 1
Marcos Diaz, Luciano Balbi, Federico Mancinelli, Martin Nervo e José San Roman; Federico Vismara, Mauro Bogado, Moreno (Distéfano) e Patrício Toranzo (Gallegos); Cristian Espinoza e Ramon Ábila. Técnico: Eduardo Dominguez.

Estádio: Ilha do Retiro, no Recife. Árbitro: Adrian Velez (Colômbia). Assistentes: Alexander Guzman e Wilmar Navarro (Ambos da Colômbia). Gols: André (6’ do 2ºT) (SPT); Mauro Bogado (29’ do 2ºT). Cartões amarelos: Wendel, Matheus Ferraz (SPT); Cristian Espinoza, Patrício Toranzo, Mauro Bogado, Gallegos (HUR). Público: 7.726. Renda: R$ 128.880,00

Por: Daniel Leal/Diário de Pernambuco.

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