12 de maio de 2013
O Santa Cruz foi guerreiro. Tinha
a vantagem, mas não jogou com ela. Foi recompensado no final. O Tricolor
conquistou o tricampeonato com uma justa vitória por 2 a 0 sobre o Sport, em
plena Ilha do Retiro. Flávio Caça-Rato abriu o placar, quase foi vilão. Foi
expulso no final do primeiro tempo, dando ares de drama à partida. Mas a equipe
coral resistiu bravamente à pressão do adversário, mesmo com um jogador a
menos. E no final ainda ampliou o placar, com Sandro Manoel.
O Sport jogava em casa e precisava do resultado, por isso, naturalmente, foi todo para o ataque desde o início do jogo. O Sport, porém, se expôs demais. O Santa Cruz apostava nos contra-ataques e se posicionou corretamente para isso. Caça-Rato e Dênis Marques ficavam no mano a mano com os zagueiros do Leão, procurando jogar nas costas dos volantes. Se por uma lado os rubro-negros chegaram com perigo duas vezes, com Marcos Aurélio e Lucas Lima, o Tricolor foi letal no contragolpe. Aos 25, num belíssimo lançamento de Raul, Caça-Rato saiu livre de frente com Magrão. Ele driblou o goleiro e tocou para o gol.
O gol foi um choque para o Sport. Precisando reverter a vantagem, o Leão se lançou ainda mais ao ataque. E então iniciou uma imrpessionante pressão. Mas eis que entra em ação Tiago Cardoso. A sequência de milagres pode ser considerada mais importante que o gol de Caça-Rato. Foram quatro defesas incríveis. A primeira numa cabeçada de Moacir e a segunda em novo lance de cabeça, de Gabriel. Isso, num intervalo de 30 segundos.
O terceiro e o quarto milagre, aos 30 e 32 minutos respectivamente, foram num chute de Marcos Aurélio que Renatinho desviou e o goleiro conseguiu se recuperar e depois numa falta cobrada por Reinaldo. A blitz rubro-negro era fortíssima. O lance seguinte, aos 34, também foi de tirar o fôlego. Lucas Lima serviu Felipe Menezes, que bateu cruzado. Dessa vez, nem Tiago Cardoso chegou nela. Mas a bola foi na trave. No rebote, Tobi finalizou e William Alves afastou.
O movimentado primeiro tempo ainda teve mais um lance capital antes do seu fim. Aos 44, Flávio Caça-Rato foi lançado na frente. Ele ajeitou a bola com o braço e o juiz viu. Marcou faltou e mostrou o cartão amarelo. O segundo do atacante, que havia sido advertido por comemorar o gol exibindo uma camisa por baixo do uniforme. No final da etapa inicial, o Santa Cruz ficava com um jogador a menos.
O Sport jogava em casa e precisava do resultado, por isso, naturalmente, foi todo para o ataque desde o início do jogo. O Sport, porém, se expôs demais. O Santa Cruz apostava nos contra-ataques e se posicionou corretamente para isso. Caça-Rato e Dênis Marques ficavam no mano a mano com os zagueiros do Leão, procurando jogar nas costas dos volantes. Se por uma lado os rubro-negros chegaram com perigo duas vezes, com Marcos Aurélio e Lucas Lima, o Tricolor foi letal no contragolpe. Aos 25, num belíssimo lançamento de Raul, Caça-Rato saiu livre de frente com Magrão. Ele driblou o goleiro e tocou para o gol.
O gol foi um choque para o Sport. Precisando reverter a vantagem, o Leão se lançou ainda mais ao ataque. E então iniciou uma imrpessionante pressão. Mas eis que entra em ação Tiago Cardoso. A sequência de milagres pode ser considerada mais importante que o gol de Caça-Rato. Foram quatro defesas incríveis. A primeira numa cabeçada de Moacir e a segunda em novo lance de cabeça, de Gabriel. Isso, num intervalo de 30 segundos.
O terceiro e o quarto milagre, aos 30 e 32 minutos respectivamente, foram num chute de Marcos Aurélio que Renatinho desviou e o goleiro conseguiu se recuperar e depois numa falta cobrada por Reinaldo. A blitz rubro-negro era fortíssima. O lance seguinte, aos 34, também foi de tirar o fôlego. Lucas Lima serviu Felipe Menezes, que bateu cruzado. Dessa vez, nem Tiago Cardoso chegou nela. Mas a bola foi na trave. No rebote, Tobi finalizou e William Alves afastou.
O movimentado primeiro tempo ainda teve mais um lance capital antes do seu fim. Aos 44, Flávio Caça-Rato foi lançado na frente. Ele ajeitou a bola com o braço e o juiz viu. Marcou faltou e mostrou o cartão amarelo. O segundo do atacante, que havia sido advertido por comemorar o gol exibindo uma camisa por baixo do uniforme. No final da etapa inicial, o Santa Cruz ficava com um jogador a menos.
Sandro Manoel dribla Reinaldo e Tobi e faz o segundo gol tricolor, que sacramentou o tricampeonato após 42 anos. Foto: Coral Net.
O segundo tempo começou tenso para o Santa Cruz. Com um jogador a menos, o
Tricolor tinha que segurar o resultado. O Sport, por sua vez, precisando virar
o jogo, foi para o tudo ou nada. Sérgio Guedes trocou Felipe Menezes e colocou
o veloz Érico Júnior. Foi dele a primeira grande chance da etapa, cabeceando,
sozinho, para fora, aos oito minutos.
Como esperado, o Sport partiu para o tudo ou nada. O Santa Cruz se defendia com oito jogadores e Tiago Cardoso. Dênis Marques era o único posicionado mais à frente, isolado. Com a posse da bola, o Leão tentava furar o bloqueio. Trocava passes em frente à área tricolor em busca de uma oportunidade para finalizar.
A grandes chances, porém, foram do Santa Cruz, em contra-ataques. Ao 20, descida rápida em jogada entre Renatinho e Dênis Marques. O atacante recebeu na entrada da área e finalizou com força, para a grande defesa de Magrão. Aos 25, Nininho desceu em velocidade e foi até a área. Ele bateu cruzado, mas parou no goleiro. No rebote, Raul não conseguiu aproveitar. Aos 29, de novo o lateral direito fez o camisa 1 trabalhar.
O tempo foi passando e o Sport não conseguia vencer a determinação do Santa Cruz, que se defendia como nunca e ganhava todas as bolas. Os rubro-negros sentiram o forte ritmo de jogo e pareciam estar exaustos. E realmente estavam. Ficou claro na jogada que decidiu a partida. Sandro Manoel partiu para o drible, passando fácil por Moacir e Reinaldo que até queriam tirar a bola dele, mas não tinham forças. Livre da marcação, ele bateu e finalizou a disputa. Tri. Tricampeão.
Como esperado, o Sport partiu para o tudo ou nada. O Santa Cruz se defendia com oito jogadores e Tiago Cardoso. Dênis Marques era o único posicionado mais à frente, isolado. Com a posse da bola, o Leão tentava furar o bloqueio. Trocava passes em frente à área tricolor em busca de uma oportunidade para finalizar.
A grandes chances, porém, foram do Santa Cruz, em contra-ataques. Ao 20, descida rápida em jogada entre Renatinho e Dênis Marques. O atacante recebeu na entrada da área e finalizou com força, para a grande defesa de Magrão. Aos 25, Nininho desceu em velocidade e foi até a área. Ele bateu cruzado, mas parou no goleiro. No rebote, Raul não conseguiu aproveitar. Aos 29, de novo o lateral direito fez o camisa 1 trabalhar.
O tempo foi passando e o Sport não conseguia vencer a determinação do Santa Cruz, que se defendia como nunca e ganhava todas as bolas. Os rubro-negros sentiram o forte ritmo de jogo e pareciam estar exaustos. E realmente estavam. Ficou claro na jogada que decidiu a partida. Sandro Manoel partiu para o drible, passando fácil por Moacir e Reinaldo que até queriam tirar a bola dele, mas não tinham forças. Livre da marcação, ele bateu e finalizou a disputa. Tri. Tricampeão.
A torcida do Santa Cruz, fez uma grande festa na Ilha do Retiro, conquistando o tricampeonato. Foto: Coral Net.
Ficha do jogo
Sport Recife
Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Mauricio (Mateus Lima) e Reinaldo; Tobi, Rithely, Lucas Lima e Felipe Menezes (Érico Júnior); Marcos Aurélio e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena (Nininho), William Alves, Renan Fonseca. e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul e Renatinho (Tozo); Flávio Caça-Rato e Dênis Marques (Sandro Manoel). Técnico: Marcelo Martelotte
Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Clóvis Amaral e Ricardo Chianca. Gols: Flávio Caça-Rato e Sandro Manoel. Cartões amarelos: Tiago Costa, Raul, Everton Sena, Luciano Sorriso (SC), Maurício, Mateus Lima, Tobi (S). Cartão vermelho: Flávio Caça-Rato. Público: 26.806. Renda: R$ 552.420,00.
Sport Recife
Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Mauricio (Mateus Lima) e Reinaldo; Tobi, Rithely, Lucas Lima e Felipe Menezes (Érico Júnior); Marcos Aurélio e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena (Nininho), William Alves, Renan Fonseca. e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Raul e Renatinho (Tozo); Flávio Caça-Rato e Dênis Marques (Sandro Manoel). Técnico: Marcelo Martelotte
Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Clóvis Amaral e Ricardo Chianca. Gols: Flávio Caça-Rato e Sandro Manoel. Cartões amarelos: Tiago Costa, Raul, Everton Sena, Luciano Sorriso (SC), Maurício, Mateus Lima, Tobi (S). Cartão vermelho: Flávio Caça-Rato. Público: 26.806. Renda: R$ 552.420,00.
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