terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O clássico das emoções Nº 500, termina empatado

Raul cercado por jogadores do Náutico, foi neutralizado. Foto: Leia Já.

19 de fevereiro de 2014 (quarta-feira)  CAMPEONATO PERNAMBUCANO 2014

Um empate que manteve tabus. Um 0  a 0 que deixou Santa Cruz e Náutico ainda na inércia no Campeonato Pernambucano. Sem gols e com escassas oportunidades,  o jogo na noite desta quarta-feira, definitivamente não era planejado por nenhum dos times. O resultado ampliou o jejum do Alvirrubro na temporada. Agora, são seis partidas sem vencer. Instabilidade. Já se vai também mais uma partida, em cinco anos, sem ganhar dos corais no Arruda. O técnico Vica segue invicto em casa. Mas vê  agora a equipe coral se complicando no estadual. Vai ter pela frente o Salgueiro,  no Sertão. Outro tropeço pode distanciar o Tricolor do topo.

Os dias que antecederam o clássico foram marcados pelo mistério. Ambos os lados esconderam escalação. Lisca fechou treino. Vica proibiu os seus jogadores de darem entrevistas à imprensa. O reflexo do excesso de resguardo acabou se dando dentro de campo. Durante quase todo o primeiro tempo, Santa Cruz e Náutico apenas se estudavam. Tentavam descobrir as melhores alternativas para chegar à meta do adversário. Com o meio-campo preenchido, alguma vezes, por cinco homens de cada time, o jogo ficava ainda mais amarrado.
  
Mas não dava para ser muito analítico e burocrático em um confronto que valia a tranquilidade na sequência do estadual para o vencedor. O Tricolor, portanto, decidiu tomar as rédeas no último terço do primeiro tempo. Obteve até mais posse de bola que os alvirrubros. Porém, a oportunidade mais clara dos mandantes na etapa inicial foi em um chute para fora de Jefferson Maranhão. Pouco.

O Timbu também não foi arisco. Só chegou a assustar o Santa em uma falta cobrada por Pedro Carmona. Defensivamente, contudo, o Náutico apresentou mais segurança que em partidas anteriores. A marcação foi feita corretamente. O estreante
Luiz Alberto também deu mais estabilidade à zaga. Corrigiu falhas recorrentes do setor, a exemplo do jogo aéreo.

Segundo tempo
O clássico só fez mais jus ao nome na etapa final. Os homens de referência no ataque de cada equipe eram os que representavam mais perigo ao rival. Cassiano deu dois chutes. Mas para fora. Foi o Timbu que teve as oportunidades mais claras. Realizando a função de pivô com eficiência, Hugo colocou uma bola na trave. Logo na sequência, Tiago Cardoso salvou um chute colocado de Carmona. Embora o compasso do jogo tenha diminuído, os visitantes cresceram em campo. Entretanto, não conseguiram balançar as redes.asso do jogo tenha diminuído, os visitantes cresceram em campo.

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Oziel, Éverton Sena, Renan e Panda; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Carlos Alberto (Pingo, aos 39’ do 2ºT), Raul (Renatinho, aos 17’ do 2ºT) e Maranhão (Caça-Rato, aos 17’ do 2ºT); Cassiano.Técnico: Vica.
Náutico
Alessandro; Hélder Maurílio, Luiz Alberto (William Alves, aos 35’ do 2ºT), Flávio e Izaldo (Zé Mário, aos 30’ do 2ºT); Dê, Elicarlos e Yuri; Pedro Carmona, João Ananias (Marcus Vinícius, aos 21’ do 2ºT) e Hugo.Técnico: Lisca.

Local: Estádio do Arruda.
Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE).
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Albino de Andrade Albert Júnior (PE).
Cartões amarelos: Cassiano (Santa Cruz), Hélder Maurílio (Náutico),


Por: Yuri de Lira/Diário de Pernambuco

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