6 de março de 2014 (Quinta-feira)
CAMPEONATO PERNAMBUCANO 2014
No reencontro entre os atuais
tricampeão e o “tri-vice-campeão” do Campeonato Pernambucano, os papéis foram
completamente invertidos. Derrotado nas últimas três edições do Estadual, o
Sport foi vingativo. Soube comer o “prato frio”. Dez meses após perder mais um
título em casa, deu o troco. Engoliu o Santa Cruz. Ofereceu ao Tricolor um gol
por cada título perdido nos últimos anos. Resultado: goleou a equipe coral por
3 a 0, na noite desta quinta-feira, na Ilha do Retiro. De quebra, acabou com um
jejum de cinco jogos (e quase dois anos) sem vencer o Santa e ainda chegou à
liderança do Estadual, com dez pontos. O Tricolor, que chegou ao quarto jogo
sem vencer, caiu para a vice-lanterna do Hexagonal, com os mesmos cinco pontos.
Felipe Azevedo, que estava
voltando ao time titular, após longo período no banco de reservas, marcou dois
golaços. Patric completou o placar. O artilheiro Neto Baiano não balançou as
redes, mas, em contrapartida, deu dois passes primorosos para gols rubro-negros.
A vitória do Sport, porém, pode ser tratada apenas como uma prévia do que virá.
Afinal, até o próximo dia 26, o Clássico das Multidões será reeditado por
outras três vezes. No próximo domingo, o Santa Cruz receberá o Salgueiro, no
Arruda; e o Sport vai a Caruaru pegar o Central - pela sexta rodada do
Pernambucano. Na próxima quarta-feira, o Estadual ficará de lado e o repeteco
do clássico desta noite será válida pelo jogo de ida das semifinais do
Nordestão, na Ilha.
Patric(2), Felipe Azevedo e Neto Baiano foram os melhores do jogo, onde o Sport Recife goleou o Santa Cruz na Ilha. Foto: Diário de Pernambuco.
O jogo
O Sport passou como um trator por cima do Santa Cruz. Em 29 minutos, já estava vencendo a partida por 3 a 0. Se nas arquibancadas, a torcida fez jus ao codinome de Clássico das Multidões, dentro de campo, o jogo pouco fez remeter à alcunha de “clássico”. Desde os primeiros instantes da partida, o Leão se impôs. Destaque absoluto para a vontade de vencer dos rubro-negros, que resultou em um misto de velocidade, técnica e finalização afiada. A equipe coral, por sua vez, não conseguia chegar ao ataque. No meio, Raul e Carlos Alberto foram inoperante. Lá atrás, os volantes e os laterais deixaram a zaga, por muitas vezes, no mano a mano com os jogadores do Sport. A consequência disso não tardou.
Aos 5 minutos, Felipe Azevedo pegou de primeira, mandando uma bomba indefensável: 1 a 0. Até aí, o Santa Cruz ainda manteve certa igualdade em campo. Por ora, não se abateu. Mas logo veio o segundo gol do Leão. Aos 16, Neto Baiano, de costas para o gol, deu grande passe e deixou Patric de frente para o gol. O lateral não perdoou. Aos 29, novamente Neto Baiano e novamente Felipe Azevedo. Mais uma vez “papeis invertidos” em campo. O centroavante deu passe por cobertura e Azevedo encobriu Tiago Cardoso.
O Sport passou como um trator por cima do Santa Cruz. Em 29 minutos, já estava vencendo a partida por 3 a 0. Se nas arquibancadas, a torcida fez jus ao codinome de Clássico das Multidões, dentro de campo, o jogo pouco fez remeter à alcunha de “clássico”. Desde os primeiros instantes da partida, o Leão se impôs. Destaque absoluto para a vontade de vencer dos rubro-negros, que resultou em um misto de velocidade, técnica e finalização afiada. A equipe coral, por sua vez, não conseguia chegar ao ataque. No meio, Raul e Carlos Alberto foram inoperante. Lá atrás, os volantes e os laterais deixaram a zaga, por muitas vezes, no mano a mano com os jogadores do Sport. A consequência disso não tardou.
Aos 5 minutos, Felipe Azevedo pegou de primeira, mandando uma bomba indefensável: 1 a 0. Até aí, o Santa Cruz ainda manteve certa igualdade em campo. Por ora, não se abateu. Mas logo veio o segundo gol do Leão. Aos 16, Neto Baiano, de costas para o gol, deu grande passe e deixou Patric de frente para o gol. O lateral não perdoou. Aos 29, novamente Neto Baiano e novamente Felipe Azevedo. Mais uma vez “papeis invertidos” em campo. O centroavante deu passe por cobertura e Azevedo encobriu Tiago Cardoso.
Com o jogo nas mãos, o segundo
tempo foi mais morno. O Sport apenas administrou o placar. Sem forças e
psicologicamente abatidos com o resultado, os jogadores do Santa Cruz pouco
ameaçaram Magrão. Só com Léo Gamalho duas vezes - uma em cima do goleiro e
outra no travessão. Flávio Caça-Rato entrou e tentou dar um gás no time, mas em
vão.
Sport Recife 3
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Rithely), Ananias (Érico Júnior), Aílton e Felipe Azevedo (Bruninho); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Oziel, Renan Fonseca, Everton Sena e Patrick; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Carlos Alberto e Raul; Cassiano (Flávio Caça-Rato) e Léo Gamalho.Técnico: Vica.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife-PE). Árbitro: Sandro Meira Ricci/PE. Assistentes: Elan Vieira de Souza e Francisco Chaves Bezerra Júnior, ambos de PE. Gols: Felipe Azevedo (Sport, 5’ e 29’ do 1T), Patric (Sport, 16’ do 1T). Cartões amarelos: Cassiano, Oziel, Léo Gamalho e Everton Sena (Santa Cruz); Patric, Durval (Sport). Público: 18.033. Renda: R$ 341.480
Sport Recife 3
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Rithely), Ananias (Érico Júnior), Aílton e Felipe Azevedo (Bruninho); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Oziel, Renan Fonseca, Everton Sena e Patrick; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Carlos Alberto e Raul; Cassiano (Flávio Caça-Rato) e Léo Gamalho.Técnico: Vica.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife-PE). Árbitro: Sandro Meira Ricci/PE. Assistentes: Elan Vieira de Souza e Francisco Chaves Bezerra Júnior, ambos de PE. Gols: Felipe Azevedo (Sport, 5’ e 29’ do 1T), Patric (Sport, 16’ do 1T). Cartões amarelos: Cassiano, Oziel, Léo Gamalho e Everton Sena (Santa Cruz); Patric, Durval (Sport). Público: 18.033. Renda: R$ 341.480
Por: Daniel Leal/Diário de
Pernambuco.
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