A vantagem de 2 a 0
construída no jogo de ida pelo Sport não poderia jamais ser desprezada ou
tratada como um pormenor. O favoritismo existia. Nesta quarta-feira, os
comandados de Eduardo Baptista confirmaram a ida à final do Nordestão. Em um
jogo com arbitragem polêmica, pênalti marcado e três expulsões injustas, o Leão
venceu: 2 a 1. Aos rubro-negros, restaram as comemorações por voltar a
protagonizar a decisão do torneio após 13 anos. Além do simbolismo de ter
quebrado a hegemonia do rival em três temporadas. Ao Tricolor, ficaram as
reclamações ao árbitro Sandro Meira Ricci. E também um fio de esperança em um
time que conseguiu um esboço de reação mesmo quase todo o clássico com dois
jogadores a menos.
O Santa Cruz começou, efetivamente, a perder a partida aos 18 minutos. Everton Sena fez duas faltas duras em sequência e recebeu o cartão vermelho direto. Exagerado. Golpe
duro para quem precisaria reverter uma vantagem adversária. Aos 31, Leandro
Souza, que havia entrado no lugar de Raul para compor a zaga, mal entrou e
cometeu um pênalti. Inexistente. Neto Baiano desperdiçou. Acertou a trave
esquerda de Tiago Cardoso. Contudo, esse lance seria ainda preponderante para a
sequência da partida.
Faltando cinco minutos para o término da etapa inicial, em uma falta de ataque, o mesmo Leandro Souza acabou tomando o seu segundo cartão. Era mais um expulso no lado tricolor. A torcida coral revoltou-se. Indignada com Sandro Meira Ricci, pediu até para os jogadores deixarem o gramado em forma de protesto. No intervalo, vários torcedores que não acreditavam mais em uma reviravolta deixaram o estádio.
Segundo tempo
Léo Gamalho empatou só com um minuto da etapa final. A partir daí, gestos irônicos da torcida do Santa Cruz para Ricci foram notados até o fim do jogo. “Expulsa mais um”, ecoava em uníssono. Gritos de olé a cada sequência de três toques dos corais. E aplausos sarcásticos para o adversários.
O Sport não se intimidou com a pressão psicológica das arquibancadas. Aproveitou-se da vantagem numérica. Com mais espaço para jogar, voltou a ficar na frente. Aos dez, Patric fez 2 a 1. Depois, o jogo seguiu em um ritmo frio. A vaga estava destinada ao Leão da Ilha. Eduardo Baptista, inclusive, aproveitou para tirar peças importantes do time: Neto Baiano e Patric.Vica não podia fazer muita coisa. Ambos, esperaram apenas o apito final e contrastaram alegria e revolta. No fim do jogo, Sandro Meira Ricci ainda expulsou injustamente Felipe Azevedo no fim da segunda etapa.
Faltando cinco minutos para o término da etapa inicial, em uma falta de ataque, o mesmo Leandro Souza acabou tomando o seu segundo cartão. Era mais um expulso no lado tricolor. A torcida coral revoltou-se. Indignada com Sandro Meira Ricci, pediu até para os jogadores deixarem o gramado em forma de protesto. No intervalo, vários torcedores que não acreditavam mais em uma reviravolta deixaram o estádio.
Segundo tempo
Léo Gamalho empatou só com um minuto da etapa final. A partir daí, gestos irônicos da torcida do Santa Cruz para Ricci foram notados até o fim do jogo. “Expulsa mais um”, ecoava em uníssono. Gritos de olé a cada sequência de três toques dos corais. E aplausos sarcásticos para o adversários.
O Sport não se intimidou com a pressão psicológica das arquibancadas. Aproveitou-se da vantagem numérica. Com mais espaço para jogar, voltou a ficar na frente. Aos dez, Patric fez 2 a 1. Depois, o jogo seguiu em um ritmo frio. A vaga estava destinada ao Leão da Ilha. Eduardo Baptista, inclusive, aproveitou para tirar peças importantes do time: Neto Baiano e Patric.Vica não podia fazer muita coisa. Ambos, esperaram apenas o apito final e contrastaram alegria e revolta. No fim do jogo, Sandro Meira Ricci ainda expulsou injustamente Felipe Azevedo no fim da segunda etapa.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Oziel, Renan Fonseca, Everton Sena e Nininho; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Carlos Alberto (Pingo) e Raul (Leandro Souza); Flávio Caça-Rato (Memo) e Léo Gamalho. Técnico: Vica.
Sport Recife
Magrão; Patric (Bileu), Ferron e Durval (Oswaldo) e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely, Ailton, Danilo e Felipe Azevedo; Neto Baiano (Joelinton). Técnico: Eduardo Baptista.
Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: Sandro Meira Ricci/PE. Assistentes: Albino Andrade Albert Júnior e Ricardo Bezerra Chianca, ambos de PE. Gols: Santa Cruz - Léo Gamalho; Sport - Rithely e Patric. Cartão vermelho: Santa Cruz - Everton Sena e Leandro Souza. Cartões amarelos: Santa Cruz - Leandro Souza; Sport - Danilo, Rodrigo Mancha e Felipe Azevedo.
Por: Yuri de Lira e Daniel Leal/Diário de Pernambuco.
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