2 de abril de 2014 (Quarta-feira)
Na noite em que o Sport foi
Sport, o resto pouco importava. Mas teve mais: a torcida foi “A” torcida do
Sport. Os jogadores com sangue nos olhos. De fato, o espírito rubro-negro
estava presente na Ilha do Retiro. E como estava! Todo mundo sentia. O Ceará
sentiu. Neto Baiano não somente sentiu, encarnou. Era a personificação do Leão,
da raça, sinônimo de gol. Do grito de “Cazá, cazá!”, a pressão. À transformação
em “Bombonilha”, como há muito não se via. Exatamente como há seis anos, na
Copa do Brasil. Não tinha como ser diferente: nem o futebol oscilante, por
vezes fraco, tirou a vitória do Sport, que venceu o Vozão na primeira partida
da decisão da Copa do Nordeste por 2 a 0, com gols de Neto Baiano e Danilo.
Com uma mão na taça e no tricampeonato do Nordestão (já conquistou a competição em 1994 e 2000), o Sport fará o jogo da volta contra o Ceará, na próxima quarta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, com a vantagem de perder por até um gol de diferença para sair com oo título. Antes, o Leão agora voltará as atenções temporariamente para o Campeonato Pernambucano. No próximo domingo, fará a primeira partida das semifinais, contra o Santa Cruz, no Arruda.
Com uma mão na taça e no tricampeonato do Nordestão (já conquistou a competição em 1994 e 2000), o Sport fará o jogo da volta contra o Ceará, na próxima quarta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, com a vantagem de perder por até um gol de diferença para sair com oo título. Antes, o Leão agora voltará as atenções temporariamente para o Campeonato Pernambucano. No próximo domingo, fará a primeira partida das semifinais, contra o Santa Cruz, no Arruda.
Se a técnico e a qualidade,
encontravam-se em segundo plano em vários momentos da partida, a raça estava
presente para suprir qualquer defeito. O fato é que o Sport jogou no grito da
torcida. Era como uma nota musical: o torcedor cantava, o time corria,
matava-se em campo por cada bola. Não havia jogada perdida. De volta ao time,
após lesão, Ananias era um dos símbolos desse Leão em campo. Do que as
arquibancadas pediam. Raça, velocidade e o essencial: passe perfeito para o gol
de Neto Baiano aos dez minutos do primeiro tempo.
Em um jogo de marcação dura, o Ceará sabia se defender, mas também sem perder o ímpeto ofensivo. Nesse momento, Magrão fez milagres. Evitou o gol cearense pelo menos em três momentos. Seguros, Durval e Ferron pouco permitiram espaço. Agigantaram-se. Não em vão, mesmo sofrendo pressão em boa parte do segundo tempo, parou-se o melhor ataque da competição. Ali estava a melhor defesa da Copa do Nordeste.
Em um jogo de marcação dura, o Ceará sabia se defender, mas também sem perder o ímpeto ofensivo. Nesse momento, Magrão fez milagres. Evitou o gol cearense pelo menos em três momentos. Seguros, Durval e Ferron pouco permitiram espaço. Agigantaram-se. Não em vão, mesmo sofrendo pressão em boa parte do segundo tempo, parou-se o melhor ataque da competição. Ali estava a melhor defesa da Copa do Nordeste.
O alívio rubro-negro só veio aos
34 mintuos do segundo tempo, quando João Marcos tomou o segundo amarelo e foi
expulso. Nesse momento, já com Rithely na vaga de Érico Júnior, o Leão avançou
a marcação. Chegou perto de ampliar o marcador por duas vezes, com Neto Baiano
e Danilo. Quando o placar mínimo já parecia goleada em decisão, eis que Patric
achou Danilo dentro da área aos 40 minutos do segundo tempo. O atleta empurrou
para as redes. A torcida soltou o grito da tensão em um misto de alívio e
missão cumprida. E, claro, vibrou ao apito final como se já tivera conquistado
o título.
Sport Recife 2
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa e Aílton
(Rithely - aos 27’ do 2ºT); Érico Júnior (Danilo - aos 23’ do 2ºT), Ananias
(Sandrinho - aos 37’ do 2ºT), Neto Baiano.
Técnico: Eduardo Baptista
Ceará 0 Luís Carlos; Samuel Xavier, Sandro (Gabriel Santos - aos 29’ do 2ºT), Anderson Xavier e Vicente; João Marcos, Rogerinho, Ricardinho e Souza (Michel - aos 36’ do 2ºT); Bill e Magno Alves (Assisinho - aos 24’ do 2ºT).
Técnico: Sérgio Soares
Local: Estádio Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Francisco Lima (SE). Assistentes: Carlos Jorge Titara (AL) e Luis Carlos Camara (RN). Gols: Sport - Neto Baiano (aos 10’ do 1ºT) e Danilo (aos 40’ do 2ºT). Cartão vemelho: João Marcos (34’ do 2ºT). Cartões amarelos: Sport - Renê (aos 42’ do 1ºT), Ferron (aos 44’ do 1ºT) e Danilo (aos 40’ do 2ºT);Ceará - Bill (aos 34’ do 1ºT), João Marcos (aos 38’ do 1ºT e aos 34’ do 2ºT). Público: 27.519. Renda: R$ 406.325,00.
Técnico: Eduardo Baptista
Ceará 0 Luís Carlos; Samuel Xavier, Sandro (Gabriel Santos - aos 29’ do 2ºT), Anderson Xavier e Vicente; João Marcos, Rogerinho, Ricardinho e Souza (Michel - aos 36’ do 2ºT); Bill e Magno Alves (Assisinho - aos 24’ do 2ºT).
Técnico: Sérgio Soares
Local: Estádio Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Francisco Lima (SE). Assistentes: Carlos Jorge Titara (AL) e Luis Carlos Camara (RN). Gols: Sport - Neto Baiano (aos 10’ do 1ºT) e Danilo (aos 40’ do 2ºT). Cartão vemelho: João Marcos (34’ do 2ºT). Cartões amarelos: Sport - Renê (aos 42’ do 1ºT), Ferron (aos 44’ do 1ºT) e Danilo (aos 40’ do 2ºT);Ceará - Bill (aos 34’ do 1ºT), João Marcos (aos 38’ do 1ºT e aos 34’ do 2ºT). Público: 27.519. Renda: R$ 406.325,00.
Por: Daniel Leal/Diário de
Pernambuco.
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