Diferente das greves de 1997 e 2001, que duraram 12 dias, a atual durou apenas três dias, mas causou muitos estragos, motivadosP pelos boatos das redes sociais.
A comissão independente de
policiais e bombeiros militares decidiu encerrar a greve da Polícia Militar, na
noite desta quinta-feira (15). Eles se reuniram em frente à sede do Palácio do
Campos das Princesas, sede do Executivo estadual, Centro do Recife. A
assembleia foi tumultuada e os líderes do movimento chegaram a ser vaiados por
quem queria continuar com a paralisação. "Paramos porque entendemos que a
sociedade pernambucana não pode continuar sofrendo", disse Joel Maurino,
representante dos policiais. O governo de Pernambuco ainda não se pronunciou
sobre o fim da paralisação. Em nota, o Ministério da Justiça informou que as
tropas da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército vão permanecer no
estado "até que a situação se normalize por completo."
Desta vez não houve insubordinação, nem tumultos em frente ao Palácio do Governo. Todos recolheram as viaturas e ficaram aquartelados.
A orientação do comando de greve
é que a tropa volte às ruas ainda esta noite. Segundo os líderes do movimento,
três itens foram acordado com o governo: a reestruturação do Hospital da PM,
implantação da gratificação por risco de vida no salário-base e a aprovação,
até julho, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de promoções para
os praças. As outras reivindicações, listadas em documento com 18 itens, só
voltam a ser discutidas em janeiro de 2015, conforme o comando de greve.
A categoria, que iniciou o
movimento na noite de terça (13), também cobrava aumento de 30% a 50%,
dependendo da patente. No entanto, recuou da exigência. Durante a tarde, o
secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, afirmou que o canal de diálogo havia
sido encerrado após a paralisação ter sido decretada ilegal pelo Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE).
Por: G1 Pernambuco.
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