domingo, 26 de julho de 2015

Jogador Rômulo, da Bomba do Hemetério, ganha medalha de bronze no Pan-Americano de Toronto

Rômulo marcou dois gols no torneio, um contra o Canadá e outro contra o Peru. Foto: Rafael Ribeiro/CBF.



A seleção brasileira Sub-22 que representou o Brasil nos jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, teve apenas quatro jogadores que jogam por equipes nordestinas: Euller (Vitória), Tinga (Fortaleza), Bruno Paulista e Rômulo (Bahia). Nenhum jogador pernambucano? Claro que sim. O meia ofensivo Rômulo é pernambucano do bairro da Bomba do Hemetério, da famosa orquestra de frevo do maestro Forró. Pena que ele não esteja em nenhum clube pernambucano. Rômulo é a grande revelação do Bahia. Chegou na terra do axé em 2011 e se formou nas categorias de base do tricolor baiano. Em 2014, estreou entre os profissionais contra o Corinthians na derrota baiana por 2 a 1, na Arena Fonte Nova, em 16 de novembro. Marcou seu primeiro gol como profissional contra o Coritiba no Couto Pereira-PR, na derrota por 3 a 2 em 7 de dezembro, que definiu o rebaixamento do Bahia para série B do Brasileirão. Mas ontem, Rômulo ganhou a medalha de bronze quando venceram o Panamá. O garoto tem futuro. A Rua Arapixuna (antiga Rua 35), na subida do Alto Santa Terezinha, deve está em festa com o sucesso do filho do Tibinha.

 
 Rômulo, o jogador da Bomba do Hemetério, faz sucesso no tricolor baiano. Foto: Gazeta Press.
 
A seleção brasileira Sub-22 passou um tremendo sufoco, mas conseguiu garantir a medalha de bronze no torneio de futebol masculino dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, neste sábado, em Hamilton, ao derrotar o Panamá de virada por 3 a 1 na prorrogação.

O Brasil teve uma atuação muito abaixo do esperado, mas conseguiu a vitória graças ao talento individual do atacante Luciano, do Corinthians, autor de dois gols, e do meia Lucas Piazon, do Chelsea, que anotou o outro.


O primeiro tempo foi desastroso para os comandados de Rogério Micale. Os valentes panamenhos tiveram um pênalti a favor aos 34 minutos de jogo, mas o goleiro Andrey defendeu a cobrança de Escobar. O Panamá continuou pressionando, e Nuñez abriu o placar pouco antes do intervalo.

Os brasileiros, que tiveram menos posse de bola que o adversário na primeira etapa (46% contra 54%), mostraram um nível de jogo indigno do futebol pentacampeão mundial, e só conseguiram empatar aos 28 do segundo tempo, com um gol de pênalti de Luciano.

Aguilar quase deu a vitória ao Panamá aos 38, mas seu chute explodiu no travessão.

Na prorrogação, Lucas Piazón anotou o gol da virada, aos 9, numa linda jogada individual. O Pamaná voltou a bater na trave, em cobrança de falta de Nuñez, aos 4 minutos da segunda etapa do tempo extra, mas Luciano garantiu de vez a medalha com um belo chute de primeira no ângulo.


É a primeira vez que o Brasil leva o bronze no futebol masculino do Pan, depois de quatro ouros (1963, 1975, 1979, 1987) e duas pratas (1959, 2003).

Na semi, os brasileiros tinham a vaga na final nas mãos, vencendo por 1 a 0 o Uruguai em partida que jogaram mais de 70 minutos com um a mais em campo, mas levaram a virada (2-1) nos minutos finais.

"O bronze é bom, embora a nossa equipe tenha entrado nesse torneio para buscar o ouro. Infelizmente, perdemos a concentração por cinco minutos e ficamos fora da final. Esta vitória nos dá a satisfação do trabalho bem feito", comentou o Micale depois da partida.


Por: Jânio Odon.

Fonte: Site do Bahia Esporte Clube, Wikipédia, Yahoo.com

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