quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Santa Cruz vence o Flamengo e conquista a Taça Chico Science

O goleiro Tiago Cardoso ergue a taça Chico Science. Foto: Flávio Japa/Folha de PE.



24 de janeiro de 2016 (domingo)

Trinta e três graus no Recife. Sensação térmica de muito mais. Poucas nuvens no céu. O sol não perdoou os torcedores quem foram ao Arruda na manhã deste domingo assistir ao amistoso entre Santa Cruz e Flamengo, válido pela segunda edição Troféu Chico Science. Apesar das duas pausas técnicas e de substituições nas equipes para a etapa final, os jogadores dos dois times sofreram ainda mais. Aos corais, o prêmio foi a conquista da taça após uma virada de 3 a 1 sobre o rubro-negro carioca.    
Dentro do Arruda, ambulantes praticamente não paravam de vender bebidas para torcedores sedentos devido à alta temperatura. Desta vez, também alcoólicas - proibidas em Pernambuco desde 2009. Em campo, os atletas não podiam se dar a esse luxo e até dosavam algumas jogadas. Mais técnico, o Flamengo, porém, pareceu lidar melhor com o calor. Iniciou com mais posse de bola e abriu o placar com William Arão, aos 21.

 Danny Morais dá combate a Paolo Guerrero, do Fla. João Paulo observa.

Longe do ápice físico, a equipe tricolor chegou a crescer depois da primeira pausa. Grafite sofreu e cobrou um pênalti e empatou o jogo, aos 43 minutos. Mesmo com as naturais limitações de início de pré-temporada, o time de Marcelo Martelotte apresentou falhas, sobretudo, na recomposição de um pesada defesa e na construção de jogadas, que, com João Paulo muito encarregado na marcação, custaram para sair dos pés de Daniel Costa.

Mudanças no segundo tempo
O Santa voltou com seis mudanças na etapa final. Apenas Tiago Cardoso, Alemão, Danny Morais, Wellington João Paulo continuaram. Do Fla, só restou o goleiro Alex Muralha. Quando o relógio já passava de meio-dia, João Paulo virou o jogo, aos sete. Outras substituições foram sendo feitas por Martelotte e Muricy Ramalho ao passo que a partida perdia qualidade. Com boa atuação, Arthur ainda ampliou a vantagem. Pelo resultado e pela conquista do Troféu Chico Science, um bom presságio do Tricolor para 2016. Pelo futebol apresentado, ficou a lição que ainda há, sim, o que melhorar.

 Grafite, ao lado de Nunes, o "cabelo de fogo", atacante que jogou no Santa entre 1975 e 1978, onde foi ídolo e ganhou fama pelo Brasil. Nunes foi homenageado pelo clube coral.

Ficha técnica
Santa Cruz
Tiago Cardoso (Edson Kölln); Vitor (Lucas Ramon), Alemão (Neris), Danny Morais (Everton Sena) e Allan Vieira (Tiago Costa); Wellington Cézar (Dedé), João Paulo (Lucas Gomes), Daniel Costa (Renatinho), Lelê (Keno) e Raniel (Arthur); Grafite (Wallyson). Técnico: Marcelo Martelotte. Flamengo
Alex Muralha; Rodinei (Pará), Wallace (César Martins), Juan (Antônio Carlos) e Jorge (Chiquinho); William Arão (Jajá) (Thiago Santos), Márcio Araújo (Jonas), Everton (Canteros); Gabriel (Alan Patrick), Emerson Sheik (Mancuello) e Paolo Guerrero (Douglas Baggio). Técnico: Muricy Ramalho.

Local: Arruda (Recife-PE). Árbitro: Gilberto Castro Júnior (PE). Assistentes: Charles Rosas (PE) e Aldir Pereira (PE). Gols: William Arão (21`do 1T, Flamengo) e Grafite (43’ do 1T, Santa), João Paulo (7`do 2T, Santa) e Arthur (46`do 2T, Santa). Cartões amarelos: Danny Morais, Lelê (Santa Cruz); Sheik e Canteros (Flamengo). Público: 15.858. Renda: R$ 264.570,00

Por: Yuri de Lira/Diário de Pernambuco.

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