Yane Marques saiu de Afogados da
Ingazeira, em Pernambuco, e girou o mundo. Rodou tanto, tanto, que quando se
deu conta, estava rodopiando e ensaiando uns passinhos do frevo pelo Maracanã,
tremulando a bandeira do Brasil no momento mais marcante da história do esporte
olímpico do país. Feliz da vida, dividiu nesta sexta-feira o palco do Jogos Rio
2016 com o maior nome da competição até hoje: o nadador americano multicampeão Michael
Phelps. A atleta guerreira do pentatlo moderno também cedeu espaço em “sua
casa” para tantos outros nomes, bandeiras, histórias, em uma noite
memorável, quando 207 nações se uniram por um só objetivo.
A história hoje será contada de
trás para frente. É que Yane Marques, a última porta-bandeira a entrar em cena
no desfile das delegações da Olimpíada Rio 2016, fez por merecer a mudança de
ordem. Você pode até dizer que, de qualquer maneira, esse seria o momento mais
marcante, afinal, o Brasil é o país dos Jogos. Sim, você provavelmente estaria
certo. Mas os rodopios contagiantes da pernambucana pelo Maracanã são dignos de
destaque. Girou como nenhum um outro porta-bandeira. Dançou e sorriu como
poucos. A noite era dela e de mais 200 milhões de brasileiros que aguardaram
sete anos pelo dia 5 de agosto de 2016.
Por: Lydia Gismondi/Globo
Esporte.
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