sábado, 6 de agosto de 2016

Yane Marques, a porta-bandeira da delegação brasileira nas Olimpíadas do Rio 2016

Yane Marques ensaiou um breve passo do frevo pernambucano e rodopiou como nunca na brilhante cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Foto: Associated Press.

Yane Marques saiu de Afogados da Ingazeira, em Pernambuco, e girou o mundo. Rodou tanto, tanto, que quando se deu conta, estava rodopiando e ensaiando uns passinhos do frevo pelo Maracanã, tremulando a bandeira do Brasil no momento mais marcante da história do esporte olímpico do país. Feliz da vida, dividiu nesta sexta-feira o palco do Jogos Rio 2016 com o maior nome da competição até hoje: o nadador americano multicampeão Michael Phelps. A atleta guerreira do pentatlo moderno também cedeu espaço em “sua casa” para tantos outros nomes, bandeiras, histórias, em uma noite memorável, quando 207 nações se uniram por um só objetivo.

A história hoje será contada de trás para frente. É que Yane Marques, a última porta-bandeira a entrar em cena no desfile das delegações da Olimpíada Rio 2016, fez por merecer a mudança de ordem. Você pode até dizer que, de qualquer maneira, esse seria o momento mais marcante, afinal, o Brasil é o país dos Jogos. Sim, você provavelmente estaria certo. Mas os rodopios contagiantes da pernambucana pelo Maracanã são dignos de destaque. Girou como nenhum um outro porta-bandeira. Dançou e sorriu como poucos. A noite era dela e de mais 200 milhões de brasileiros que aguardaram sete anos pelo dia 5 de agosto de 2016.


Por: Lydia Gismondi/Globo Esporte.

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