sábado, 19 de novembro de 2011

Sport vence o Paraná Clube e está a uma vitória da 1ª Divisão do Brasileirão

Marcelinho Paraíba faz o seu contra o Paranà.
O Sport vencia facilmente o Paraná, batido em campo, com dois jogadores a menos. Já havia marcado dois gols. Nenhum deles, porém, foi tão comemorado quanto outros dois gols que aconteceram a quilômetros dali. Em Salvador, aos 40 e aos 44 minutos, o São Caetano virou para cima do Vitória, fazendo 2 a 1. Vibração como há muito tempo não se via na Ilha do Retiro. Também pudera. Com esse resultado, juntamente com a derrota do Bragantino por 1 a 0 para o ASA, o Leão entrou no G4 e agora só depende de suas próprias forças para subir para a Série A. Agora, basta uma vitória sobre o Vila Nova, próximo sábado. Em tempo, o Rubro-negro venceu a partida por 3 a 0.

O Sport teve um início de jogo de pressão, mas sem tanta objetividade. Encontrou pela frente um Paraná valorizando a posse de bola, porém, pecando na hora do último passe. Coube, mais uma vez, a Marcelinho Paraíba chamar a responsabilidade do jogo. Aos 19 minutos, ele fez jogada individual e, de fora da área, puxou para o lado e bateu, no canto. A bola não foi com tanta força, mas o goleiro Zé Carlos aceitou. 


O gol deu tranquilidade ao Sport, que arrefeceu o ritmo de jogo em seguida. O mesmo não se pôde dizer do Paraná. Os visitantes exageraram no nervosismo e, em dois minutos, tiveram dois jogadores expulsos. Aos 36, Marinho, após trocar tapas com Wellington Saci. Aos 38, Éverton Garroni, que fez falta dura em Thiaguinho. Assim, ficou fácil para o Leão, que ampliou aos 43. Moacir fez grande jogada pela direita e cruzou para Roberson, que só precisou tocar para o funda das redes. 

Com a vantagem numérica, o segundo tempo foi um mar de tranquilidade para o Sport. No intervalo, o técnico Mazola trocou Moacir por Bruno Mineiro, puxando Thiaguinho para a lateral e deixando o time ainda mais ofensivo. Na prática, a alteração não teve efetividade. O Paraná se fechou na defesa, cogestionando a entrada da área, trazendo dificuldades ao Leão, que, lento demais, não conseguia superar essa barreira.


A torcida leonina se animou com a nova chance

A essa altura, com o resultado garantido em campo, restava ao Sport aguardar o final da partida e torcer pelos demais resultados que pudessem beneficiá-lo. E assim, as principais emoções da partida ficaram fora de campo. Ouvidos ligados no rádio nas partidas de Bragantino e Vitória. O primeiro perdia para o ASA por 1 a 0. O segundo vencia o São Caetano até os 40 minutos do segundo tempo. Se assim permanecesse, o Leão não dependeria dos seus resultados. Mas os gols do time paulista, no final do jogo, mudaram tudo. 

Em meio à vibração pelos gols do São Caetano, pouca gente viu o belo gol de Robserson, chutando forte de fora da área, aos 41 minutos. A festa já rolava na Ilha aumentou ainda mais. Apito final e Sport no G4, a uma vitória da primeira divisão.

Sport Recife                                            (19/11/2011-Sábado)
Magrão; Moacir (Bruno Mineiro), Tobi, Gabriel e Saci; Hamilton, Róbston, Thiaguinho e Willians (Júnior Viçosa); Marcelinho Paraíba (Maylson) e Roberson. Técnico: Mazola
Paraná
Zé Carlos; Marquinho, Flávio, Brinner e Lima; Everton Garroni, Cambará, Itaqui Dinélson (Paker); Giancarlo (Maranhão) e Marinho. Técnico: Guilherme Macuglia

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ). Assistentes: Marco Aurélio Santos Pessanha e Wagner de Almeida Santos (ambos do RJ). Gols: Marcelinho Paraíba, Roberson (2). Cartões amarelos: Flávio, Giancarlo, Dinelson, Brinner (P), Hamilton, Moacir (S). Cartão vermelho: Marinho, Éverton Garroni (P). Público: 20.040. Renda: R$ 133.955.

Por: Alexandre Barbosa/ Diário de Pernambuco

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