8 de julho de 2012- Domingo
O Santa Cruz conquistou um empate com contornos de vitória neste domingo. No Cornélio de Barros, os tricolores sairam perdendo por 2 a 0 para o Salgueiro no primeiro tempo. Após o intervalo, buscou o empate com Luciano Henrique e Dênis Marques. Resultado: um 2 a 2 bastante comemorado. O Carcará usou novamente da sua principal arma: as bolas paradas. Havia batido dessa maneira o Treze-PB - na estreia da Série C. Apesar de terem treinado o fundamento com exaustão durante a semana, os tricolores cairam na "isca" dos sertanejos. Um gol originado em um escanteio e outro numa falta quase derrotam os recifenses. O Mais Querido, na verdade, só foi melhorar na partida quando o técnico Zé Teodoro resolveu mexer no time, no início da segunda etapa. O Carcará, porém, ainda está invicto em casa desde a reinauguração do seu estádio. Há 13 partidas não sabe o que é perder dentro dos seus domínios. Desde então, foram 11 vitórias e dois empates.
O jogo em si começou quente. Logo aos 28 segundos de partida, o meia salgueirense Clebson já tomava um cartão amarelo. Uma previsão de como seria o duelo. Os mandantes trataram logo de mostrar o poder da sua principal arma: as bolas pardas. Aos cinco minutos, Peri levantou na grande área coral, e o experiente atacante Vanderlei abriu a contagem após falha do goleiro Diego Lima:1 a 0. Festa no Cornélio de Barros. A partir daí, só deu Carcará na etapa inicial. Em seguida, depois de outra falha do arqueiro tricolor, Clebson quase ampliou. Aos 9, Edmar recebeu bom lançamento e desperdiçou mais uma boa oportunidade. O sistema defensivo do Santa Cruz mostrava-se desorganizado. Concedia bastante espaço para os sertanejos.
Ofensivamente, os recifenses também eram uma negação. Na metade da etapa inicial, porém, o Salgueiro arrefeceu. Ainda assim, continuou melhor. Deixou de tentar as jogadas com a bola no chão. Começou a rifar a bola da defesa para o ataque. O embate ganhou toques de feiura, de um jogo realmente de Série C. As mais eficazes jogadas do Santa Cruz foram feitas por Dênis Marques. Aos 28, por exemplo, ele ganhou da marcação e chutou cruzado. O goleiro Luciano, no entanto, praticou uma boa defesa. Menos afoito, o Carcará continuava a assustar nas bolas paradas. Sempre perigosas. Em um escanteio, Luiz Eduardo cabeceou para a barra, porém William Alves salvou os visitantes ao tirar o gol praticamente em cima da linha. Aos 36, o Salgueiro se aproveitou de uma bobeira no meio-campo do Mais Querido, partiu no contra-ataque e Marcos Tamandaré acertou a trave tricolor. Sobrava para DM9 tentar resolver tudo lá na frente. A sua dedicação era insuficiente. Seria mesmo por intermédio das faltas que o time da casa iria ter outro êxito. Aos 45, Clebson bateu falta , a bola desviou em Édson Borges e foi parar no fundo das redes:2 a 0.
Na volta para o segundo tempo, o treinador do Santa Cruz, Zé Teodoro, realizou duas mudanças. Paulista entrou no posto de Flávio Caça-Rato, e Victor Hugo saiu para dar lugar a Luciano Henrique. As alterações até que surtiram o efeito. O Santa cresceu dentro de campo. Enfim, igualou as ações. Aos 17 do tempo complementar, Luciano Henrique partiu com a bola dominada, chutou de fora da área e diminuiu a contagem no Sertão:2 a 1. Onze minutos depois, em outra investida coral, o voluntarioso Dênis Marques acertou um chute de longe que ainda bateu na trave antes de entrar: 2 a 2. Ambas as equipes começaram a buscar o gol com mais avidez. Virou jogão. Mas o duelo terminou mesmo empatado.
Ficha do jogo
Salgueiro 2 x 2 Santa Cruz
O jogo em si começou quente. Logo aos 28 segundos de partida, o meia salgueirense Clebson já tomava um cartão amarelo. Uma previsão de como seria o duelo. Os mandantes trataram logo de mostrar o poder da sua principal arma: as bolas pardas. Aos cinco minutos, Peri levantou na grande área coral, e o experiente atacante Vanderlei abriu a contagem após falha do goleiro Diego Lima:
Ofensivamente, os recifenses também eram uma negação. Na metade da etapa inicial, porém, o Salgueiro arrefeceu. Ainda assim, continuou melhor. Deixou de tentar as jogadas com a bola no chão. Começou a rifar a bola da defesa para o ataque. O embate ganhou toques de feiura, de um jogo realmente de Série C. As mais eficazes jogadas do Santa Cruz foram feitas por Dênis Marques. Aos 28, por exemplo, ele ganhou da marcação e chutou cruzado. O goleiro Luciano, no entanto, praticou uma boa defesa. Menos afoito, o Carcará continuava a assustar nas bolas paradas. Sempre perigosas. Em um escanteio, Luiz Eduardo cabeceou para a barra, porém William Alves salvou os visitantes ao tirar o gol praticamente em cima da linha. Aos 36, o Salgueiro se aproveitou de uma bobeira no meio-campo do Mais Querido, partiu no contra-ataque e Marcos Tamandaré acertou a trave tricolor. Sobrava para DM9 tentar resolver tudo lá na frente. A sua dedicação era insuficiente. Seria mesmo por intermédio das faltas que o time da casa iria ter outro êxito. Aos 45, Clebson bateu falta , a bola desviou em Édson Borges e foi parar no fundo das redes:
Na volta para o segundo tempo, o treinador do Santa Cruz, Zé Teodoro, realizou duas mudanças. Paulista entrou no posto de Flávio Caça-Rato, e Victor Hugo saiu para dar lugar a Luciano Henrique. As alterações até que surtiram o efeito. O Santa cresceu dentro de campo. Enfim, igualou as ações. Aos 17 do tempo complementar, Luciano Henrique partiu com a bola dominada, chutou de fora da área e diminuiu a contagem no Sertão:
Ficha do jogo
Salgueiro 2 x 2 Santa Cruz
Salgueiro jogou com: Luciano; Marcos Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Pery; Josa, Pio, Victor Caicó (Rodolfo Potiguar) e Clébson (Kássio); Edmar e Vanderlei (Júnior Ferrim). Técnico: Neco.
Santa Cruz jogou com: Diego Lima; Diogo (Jefferson Maranhão), Édson Borges, William Alves e Renatinho; Memo, Chicão, Weslley e Victor Hugo (Luciano Henrique); Dênis Marques e Flávio Recife (Paulista). Técnico: Zé Teodoro.
Local: Cornélio de Barros (Salgueiro). Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Jossemar Diniz e Roberto José. Gols: Édson Borges (contra), aos 5; e Clébson, aos 44 do primeiro tempo. Luciano Henrique, aos 14; Dênis Marques, aos 28. Cartões amarelos: Luciano, Clébson, Alemão, Weslley, Memo e Flávio Recife. Público: 8.952. Renda: R$ 98.365.
Por: Yuri de Lira/Diário de Pernambuco.
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