Cinco homens
foram indiciados por formação de quadrilha, corrupção passiva e violação
de sigilo funcional, nesta segunda-feira (26), no Recife. Eles são suspeitos de
participar dos crimes investigados pela Operação Durkheim, deflagrada em nível
nacional pela Polícia Federal de São Paulo, que culminou com a prisão de 33
pessoas. De acordo com a PF, a quadrilha presa é suspeita de vender informações
sigilosas e teria violado dados pessoais de até 10 mil vítimas, entre elas um
ex-ministro, um senador, dois prefeitos, dois desembargadores, uma filial de
uma emissora de televisão e um banco.
Segundo a
Polícia Federal de Pernambuco, quatro mandados de busca e apreensão foram
cumpridos nesta segunda-feira. Destes, três foram em residências situadas no
bairro de Santo Amaro, centro do Recife, e um em uma empresa do ramo de
telefonia, localizada em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana.
Inicialmente,
três mandados de condução coercitiva foram cumpridos em desfavor de
funcionários ou ex-funcionários de empresas de telefonia. Ao serem conduzidos
para a sede da PF, os suspeitos indicaram mais duas pessoas que também estariam
envolvidas nos golpes.
Após passarem
por interrogatórios, os cinco suspeitos foram encaminhados para o Instituto
Médico Legal (IML), onde fizeram exame de corpo de delito, sendo liberados em
seguida. A PF informou que eles devem responder em liberdade e, caso sejam
condenados, podem pegar penas que, somadas, ultrapassam os 20 anos de reclusão.
A Polícia
Federal também apreendeu mídias de computador e vários documentos, que serão
encaminhados para São Paulo, onde passarão por análise e perícia técnica
especializada, dentro da investigação da operação.
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