A liderança do Campeonato
Pernambucano estava em jogo. O que mais importava para o Santa Cruz, no
entanto, não se voltava à uma posição mais alta na tabela. Depois de três
derrotas para o Sport na temporada, era preciso vencer a todo custo. Para não
fazer crescer hegemonia do rival em confrontos diretos. E avisar que o time
poderia, sim, brigar de igual para igual pelo título e conseguir o tetra. Na
noite desta quarta-feira, no Arruda, o Leão não foi o mesmo dos confrontos de
outrora. Mesmo assim, o Tricolor não deu a sua resposta. Empate em 1 a 1. O
resultado deixa os comandados do técnico Eduardo Baptista no topo. O time
coral, por sua vez, caiu da segunda para a terceira colocação e segue sem
ganhar dos leoninos em 2014.
A partida sendo televisionada, o horário inconveniente para a torcida (22h) e as equipes com a vida encaminhada no Pernambucano foram situações que ajudaram a afastar o público do estádio. O fato de o jogo ter sido o quarto encontro das equipes em exatos 20 dias também contribuiu para uma presença pouco massiva das duas torcidas. Banalizou-se o clássico.
Com os resultados dos jogos que aconteceram mais cedo, os tricolores entraram em campo praticamente garantidos nas semifinais. Mesmo se não tivesse ganho nesta quarta, teriam que perder uma vantagem absurda de no saldo de gols para o Salgueiro na última rodada do hexagonal para ser eliminado. Matematicamente garantido na fase seguinte da competição, o Sport foi frio. A postura dos leoninos acabou sendo diferente dos outros três clássicos. Iniciou o jogo sem tomar iniciativas. Aceitou a maior posse de bola dos tricolores. O lado esquerdo, com Renê e Danilo, não funcionou como deveria. As descidas do ataque eram esporádicas.
Tendo mais posse de bola e um meio-campo mais leve após a entrada de Natan (Carlos Alberto sentiu dores lombares), o Santa foi superior no primeiro ato. Aos 39 minutos, o meia Raul protagonizou um lance que foi raro em suas atuações neste ano. Cruzou na cabeça de Léo Gamalho. Requintes de perfeição. O atacante subiu mais que Durval e cabeceou para baixo. Magrão não foi capaz de impedir o gol: 1 a 0. Raul, que tem sido incentivado pela torcida desde quando externou sua desmotivação por conta de críticas, saiu para o intervalo ovacionado. Desta vez, os elogios dos torcedores soaram sinceros.
Segundo tempo
Os tricolores seguiram melhores na etapa final. Recém-recuperado de uma lesão na coxa direita e ainda sem ritmo, Natan precisou ser substituído. A equipe coral perdeu no quesito criatividade. Ainda assim, teve o domínio das ações. Renan Oliveira entrou e até deu mais movimentação ao Sport. Depois de jogada na grande área coral aos 35, Ewerton Páscoa empatou: 1 a 1. Silêncio fúnebre na torcida tricolor (a exceção dos gritos de “burro” para Vica) até o fim do jogo e empate comemorado pelos rubro-negros.
A partida sendo televisionada, o horário inconveniente para a torcida (22h) e as equipes com a vida encaminhada no Pernambucano foram situações que ajudaram a afastar o público do estádio. O fato de o jogo ter sido o quarto encontro das equipes em exatos 20 dias também contribuiu para uma presença pouco massiva das duas torcidas. Banalizou-se o clássico.
Com os resultados dos jogos que aconteceram mais cedo, os tricolores entraram em campo praticamente garantidos nas semifinais. Mesmo se não tivesse ganho nesta quarta, teriam que perder uma vantagem absurda de no saldo de gols para o Salgueiro na última rodada do hexagonal para ser eliminado. Matematicamente garantido na fase seguinte da competição, o Sport foi frio. A postura dos leoninos acabou sendo diferente dos outros três clássicos. Iniciou o jogo sem tomar iniciativas. Aceitou a maior posse de bola dos tricolores. O lado esquerdo, com Renê e Danilo, não funcionou como deveria. As descidas do ataque eram esporádicas.
Tendo mais posse de bola e um meio-campo mais leve após a entrada de Natan (Carlos Alberto sentiu dores lombares), o Santa foi superior no primeiro ato. Aos 39 minutos, o meia Raul protagonizou um lance que foi raro em suas atuações neste ano. Cruzou na cabeça de Léo Gamalho. Requintes de perfeição. O atacante subiu mais que Durval e cabeceou para baixo. Magrão não foi capaz de impedir o gol: 1 a 0. Raul, que tem sido incentivado pela torcida desde quando externou sua desmotivação por conta de críticas, saiu para o intervalo ovacionado. Desta vez, os elogios dos torcedores soaram sinceros.
Segundo tempo
Os tricolores seguiram melhores na etapa final. Recém-recuperado de uma lesão na coxa direita e ainda sem ritmo, Natan precisou ser substituído. A equipe coral perdeu no quesito criatividade. Ainda assim, teve o domínio das ações. Renan Oliveira entrou e até deu mais movimentação ao Sport. Depois de jogada na grande área coral aos 35, Ewerton Páscoa empatou: 1 a 1. Silêncio fúnebre na torcida tricolor (a exceção dos gritos de “burro” para Vica) até o fim do jogo e empate comemorado pelos rubro-negros.
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Zeca; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Natan (Jefferson Maranhão - intervalo) e Raul; Flávio Caça-Rato (Nininho - aos 22’ do 2ºT) e Léo Gamalho. Técnico: Vica
Sport Recife 1
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa, Ailton (Renan Oliveira - intervalo), Danilo (Bruninho - aos 19’ do 2ºT) e Felipe Azevedo; Neto Baiano (Leonardo - intervalo).
Técnico: Eduardo Baptista.
Estádio: Arruda (Recife-PE)
Árbitro: Sebastião Rufino Filho/PE
Assistentes: Elan Vieita e Wlademir Souza Lins, ambos de PE
Gols: Santa Cruz - Léo Gamalho (aos 39’ do 1ºT); Ewerton Páscoa (aos 35’ do 2ºT)
Cartões amarelos: Santa Cruz - Oziel (aos 12’ do 2ºT); Sport - Renan Oliveira (aos 5’ do 2ºT), Renê (aos 14’ do 2ºT) e Magrão (aos 43’ do 2ºT)
Público: 13.489
Renda: R$ 216.830,00
Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Zeca; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Natan (Jefferson Maranhão - intervalo) e Raul; Flávio Caça-Rato (Nininho - aos 22’ do 2ºT) e Léo Gamalho. Técnico: Vica
Sport Recife 1
Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa, Ailton (Renan Oliveira - intervalo), Danilo (Bruninho - aos 19’ do 2ºT) e Felipe Azevedo; Neto Baiano (Leonardo - intervalo).
Técnico: Eduardo Baptista.
Estádio: Arruda (Recife-PE)
Árbitro: Sebastião Rufino Filho/PE
Assistentes: Elan Vieita e Wlademir Souza Lins, ambos de PE
Gols: Santa Cruz - Léo Gamalho (aos 39’ do 1ºT); Ewerton Páscoa (aos 35’ do 2ºT)
Cartões amarelos: Santa Cruz - Oziel (aos 12’ do 2ºT); Sport - Renan Oliveira (aos 5’ do 2ºT), Renê (aos 14’ do 2ºT) e Magrão (aos 43’ do 2ºT)
Público: 13.489
Renda: R$ 216.830,00
Por: Daniel Leal e Yuri de
Lira/Diário de Pernambuco.
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