21 de novembro de 2015 (sábado)
No seu último jogo do ano na
Arena Pernambuco, o Náutico até acreditou que era possível vencer as
probabilidades de acesso, que, ínfimas, jogavam contra. Esbarrou em erros já
apresentados nesta Série B, especialmente de passe e ligação da defesa para o
meio. Mas, mesmo com um futebol claudicante, conseguiu fazer valer sua força
jogando em casa. A vitória, no entanto, de nada adiantou. A quatro pontos do
rival Santa Cruz, time que fecha o G4, o Náutico não tem mais chances
matemáticas de acesso.
Agora, as atenções do Náutico devem se voltar para o planejamento do próximo ano. Que deve sofrer por conta do processo eleitoral vivido pelo clube. Contra o Bragantino, o time encerrará a temporada fazendo o jogo dos dois times que mais chegaram perto da Série A, mas, por pouco, não conseguiram o objetivo. E que lutam por reestruturação para brigar novamente em igualdade em 2016.
Agora, as atenções do Náutico devem se voltar para o planejamento do próximo ano. Que deve sofrer por conta do processo eleitoral vivido pelo clube. Contra o Bragantino, o time encerrará a temporada fazendo o jogo dos dois times que mais chegaram perto da Série A, mas, por pouco, não conseguiram o objetivo. E que lutam por reestruturação para brigar novamente em igualdade em 2016.
O jogo
Precisando do resultado, o
Náutico tomou as rédeas da partida desde o primeiro minuto. O principal
articulador ofensivo era o meia Guilherme Biteco, novidade na escalação
alvirrubra após se recuperar de lesão.
Foi ele o primeiro a finalizar na partida, aos seis minutos, após tabelar com Gaston e mandar por cima do gol. Dez minutos depois, ele cruzou na área. A bola desviou na zaga e em Daniel Morais e ainda foi espalmada por Douglas Pires antes de sobrar para Fabiano Eller escorar para as redes. O 1 a 0 no placar traduzia a superioridade do Timbu, que encurralava o adversário. Um minuto depois, novamente Biteco. Pela esquerda, ele cruzou na cabeça de Daniel Morais, que não ampliou por pouco.
Foi ele o primeiro a finalizar na partida, aos seis minutos, após tabelar com Gaston e mandar por cima do gol. Dez minutos depois, ele cruzou na área. A bola desviou na zaga e em Daniel Morais e ainda foi espalmada por Douglas Pires antes de sobrar para Fabiano Eller escorar para as redes. O 1 a 0 no placar traduzia a superioridade do Timbu, que encurralava o adversário. Um minuto depois, novamente Biteco. Pela esquerda, ele cruzou na cabeça de Daniel Morais, que não ampliou por pouco.
Após o gol, a pressão alvirrubra
arrefeceu, dando, assim, espaços para o time do Bahia partir para cima do
Náutico. O jogo mudou de cara, com o Tricolor de Aço tendo a posse de bola e
chegando com facilidade ao ataque. Em dois chutes de fora da área, João Paulo
Penha quase empatou o jogo. O primeiro, aos 26, explodiu no travessão, enquanto
o segundo foi espalmado por Júlio César. Abusando de erros de passe na saída de
jogo, o Timbu só voltaria a criar uma chance aos 32, com Ronaldo Alves, de
cabeça. Nos últimos minutos do primeiro tempo, igualou as forças e evitou vaias
que seriam certas após o apito do árbitro.
Fabiano Eller com Rafael Pereira, marcou o gol do alvirrubro. Foto: Guga Matos/Jornal do Commercio/Recife.
Já o segundo tempo começou morno. Como se soubessem que o Santa Cruz começava a
construir o placar que decretaria o acesso à Série A (e sua consequente
eliminação), o Náutico procurava pouco o ataque. Ambos os times arriscavam
apenas em chutes de fora da área. Bérgson e Willian Magrão assustaram, mas a
produção ofensiva era quase nula. O meio de campo alvirrubro, com Biteco e Hiltinho,
não conseguia repetir as tramas ofensivas do primeiro tempo.
Por outro lado, o Bahia também
buscava pouco o jogo. No que tentava, era inibido pela defesa alvirrubra,
eficiente na contenção. O Náutico ainda pediu pênalti, em lance com Douglas,
aos 42. E era só. Em um misto de vaias e aplausos, o Náutico encerrou, junto
com sua participação na Arena Pernambuco, o sonho de chegar à Série A em 2016.
Ficha do jogo
Náutico 1
Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gaston; Jackson Caucaia (Marino), Willian Magrão, Guilherme Biteco (Dakson) e Hiltinho; Bérgson (Douglas) e Daniel Morais. Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Bahia 0
Douglas Pires; Railan (Adriano), Robson, Gustavo e Vítor; Paulinho Dias, Gustavo Blanco e Tiago Real (Rômulo); João Paulo Penha, Jeam e Zé Roberto (Jacó). Técnico: Aroldo Moreira
Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes: Thiago Henrique Neto e Michael Correia (RJ). Gol: Fabiano Eller (NAU). Cartões amarelos: Jeam, Gustavo, Paulinho Dias (Bahia), Jackson Caucaia, Willian Magrão, Rafael Pereira (Náutico). Público: 1.666 pessoas. Renda: R$ 19.930
Ficha do jogo
Náutico 1
Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gaston; Jackson Caucaia (Marino), Willian Magrão, Guilherme Biteco (Dakson) e Hiltinho; Bérgson (Douglas) e Daniel Morais. Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Bahia 0
Douglas Pires; Railan (Adriano), Robson, Gustavo e Vítor; Paulinho Dias, Gustavo Blanco e Tiago Real (Rômulo); João Paulo Penha, Jeam e Zé Roberto (Jacó). Técnico: Aroldo Moreira
Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes: Thiago Henrique Neto e Michael Correia (RJ). Gol: Fabiano Eller (NAU). Cartões amarelos: Jeam, Gustavo, Paulinho Dias (Bahia), Jackson Caucaia, Willian Magrão, Rafael Pereira (Náutico). Público: 1.666 pessoas. Renda: R$ 19.930
Por: Caio Wallerstein/Diário de
Pernambuco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário