6 de junho de 2012 (quarta-feira)
Foi
na base da raça que o Sport alcançou sua primeira vitória no Brasileirão.
Compensando as deficiências técnicas do time com muita disposição, os
rubro-negros bateram o venceram o
Palmeiras por 2 a
1, com gols de Marquinhos Paraná e
Felipe Azevedo. Agora com cinco pontos, o Leão enfrenta o Cruzeiro no domingo, em Varginha.
O recado fora dado. A deficiência técnica do elenco rubro-negro seria compensada com muita
disposição. E, assim como fez nos confrontos contra Flamengo e Santos, o Sport fez da marcação sua principal aposta. Buscando sempre defender com dez jogadores atrás da linha da bola, os rubro-negros ocupavam sua intermediária e tentavam interceptar os passes dos adversários. Ainda que o Palmeiras tivesse mais posse de bola, era a equipe da casa quem chegava com mais perigo ao ataque.
Entretanto, a forte chuva que dificultava a troca de passes alviverde, atrapalhava também a velocidade do ataque leonino. Mas bastou uma trégua para o Sport abrir o placar. Aos 15 minutos, depois de interceptar um toque de Valdívia com um carrinho, Rithely lançou Jheimy pela ponta esquerda. Marcado, o atacante percebeu a entrada de Marquinhos Paraná e passou para o volante, que desviou para o fundo da barra de Bruno.
Apesar da mudança no placar, as propostas seguiram inalteradas. O Sport seguia imprimindo uma forte marcação no meio de campo. Mas a falta de um meia novamente se fez sentir. Quando partiam nos contra-ataques, os rubro-negros sentiam a falta de um meia que acionasse os atacantes com mais qualidade. E as chances desperdiçadas costumam custar caro.
Aos 38, depois de um passe errado de Moacir, foi o Palmeiras quem pegou o adversário desprevenido. As duas primeiras bolas alçadas com perigo foram cortadas por Tobi, mas a terceira resultou no empate. Depois de uma troca de passes pela direita, a bola parou no pé de Barcos. Com frieza, o atacante limpou o marcador e bateu forte, no ângulo direito de Magrão. Em seguida, os paulistas estiveram muito perto do gol da virada. Da esquerda, Luan deu um belo lançamento para Maikon Leite, na direita. O lateral cortou Rivaldo e buscou o contrapé de Magrão, que viu a bola raspar a trave antes de se perder pela linha de fundo.
Vendo que a situação estava começando a ficar complicada, Mancini resolveu mexer no time. Além da entrada de Hamilton na vaga de Moacir (no final do primeiro tempo, o lateral pediu para sair), o Sport voltou do intervalo com Reinaldo na vaga de Jheimy. Apesar de ser lateral esquerdo, o novato foi incumbido de atuar na meia. Com a mudança, os rubro-negros passaram a ter mais posse de bola e passavam mais tempo no campo adversário. Mas a falta de peças de qualidade era evidente. Felipe Azevedo até brigava, mas não tinha com quem trabalhar.
Mas aos 27 minutos, o atacante mostrou o motivo do otimismo que cercou sua contratação. Tobi se antecipou ao adversário na intermediária, recuperou a bola e tocou para Felipe Azevedo. Na entrada da grande área, ele se livrou de um marcador e bateu rasteiro, encontrando uma brecha no canto direito de Bruno. Novamente em vantagem, os rubro-negros retomaram a postura inicial, fazendo uma forte marcação em sua intermediária e buscando matar o jogoem contra-ataques. O
Palmeiras até chegou a balançar a rede de Magrão, mas a
arbitragem anulou corretamente o gol, assinalando um impedimento depois de
cobrança de falta de Marcos Assunção.
Sport Recife
Magrão; Moacir (Hamilton), Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Paraná e Thiaguinho (Milton Júnior); Felipe Azevedo e Jheimy (Reinaldo). Técnico: Vágner Mancini.
Palmeiras
Bruno; Arthur (Cicinho), Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Marcio Araújo, Marcos Assunção, Maikon Leite e Valdivia (Daniel Carvalho); Barcos e Luan (Mazinho). Técnico: Luís Felipe Scolari.
Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Leandro Vuaden.
Assistentes: Autemir Hausmann e Alessandro da Rocha Matos.
Gols: Marquinhos Paraná, Felipe Azevedo (S) e Barcos (P)
Cartões amarelos: Milton Júnior (S) e Maikon Leite (P)
Público: 21.091.
Renda: R$ 291.085,00
O recado fora dado. A deficiência técnica do elenco rubro-negro seria compensada com muita
disposição. E, assim como fez nos confrontos contra Flamengo e Santos, o Sport fez da marcação sua principal aposta. Buscando sempre defender com dez jogadores atrás da linha da bola, os rubro-negros ocupavam sua intermediária e tentavam interceptar os passes dos adversários. Ainda que o Palmeiras tivesse mais posse de bola, era a equipe da casa quem chegava com mais perigo ao ataque.
Entretanto, a forte chuva que dificultava a troca de passes alviverde, atrapalhava também a velocidade do ataque leonino. Mas bastou uma trégua para o Sport abrir o placar. Aos 15 minutos, depois de interceptar um toque de Valdívia com um carrinho, Rithely lançou Jheimy pela ponta esquerda. Marcado, o atacante percebeu a entrada de Marquinhos Paraná e passou para o volante, que desviou para o fundo da barra de Bruno.
Apesar da mudança no placar, as propostas seguiram inalteradas. O Sport seguia imprimindo uma forte marcação no meio de campo. Mas a falta de um meia novamente se fez sentir. Quando partiam nos contra-ataques, os rubro-negros sentiam a falta de um meia que acionasse os atacantes com mais qualidade. E as chances desperdiçadas costumam custar caro.
Aos 38, depois de um passe errado de Moacir, foi o Palmeiras quem pegou o adversário desprevenido. As duas primeiras bolas alçadas com perigo foram cortadas por Tobi, mas a terceira resultou no empate. Depois de uma troca de passes pela direita, a bola parou no pé de Barcos. Com frieza, o atacante limpou o marcador e bateu forte, no ângulo direito de Magrão. Em seguida, os paulistas estiveram muito perto do gol da virada. Da esquerda, Luan deu um belo lançamento para Maikon Leite, na direita. O lateral cortou Rivaldo e buscou o contrapé de Magrão, que viu a bola raspar a trave antes de se perder pela linha de fundo.
Vendo que a situação estava começando a ficar complicada, Mancini resolveu mexer no time. Além da entrada de Hamilton na vaga de Moacir (no final do primeiro tempo, o lateral pediu para sair), o Sport voltou do intervalo com Reinaldo na vaga de Jheimy. Apesar de ser lateral esquerdo, o novato foi incumbido de atuar na meia. Com a mudança, os rubro-negros passaram a ter mais posse de bola e passavam mais tempo no campo adversário. Mas a falta de peças de qualidade era evidente. Felipe Azevedo até brigava, mas não tinha com quem trabalhar.
Mas aos 27 minutos, o atacante mostrou o motivo do otimismo que cercou sua contratação. Tobi se antecipou ao adversário na intermediária, recuperou a bola e tocou para Felipe Azevedo. Na entrada da grande área, ele se livrou de um marcador e bateu rasteiro, encontrando uma brecha no canto direito de Bruno. Novamente em vantagem, os rubro-negros retomaram a postura inicial, fazendo uma forte marcação em sua intermediária e buscando matar o jogo
Sport Recife
Magrão; Moacir (Hamilton), Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Paraná e Thiaguinho (Milton Júnior); Felipe Azevedo e Jheimy (Reinaldo). Técnico: Vágner Mancini.
Palmeiras
Bruno; Arthur (Cicinho), Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Marcio Araújo, Marcos Assunção, Maikon Leite e Valdivia (Daniel Carvalho); Barcos e Luan (Mazinho). Técnico: Luís Felipe Scolari.
Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Leandro Vuaden.
Assistentes: Autemir Hausmann e Alessandro da Rocha Matos.
Gols: Marquinhos Paraná, Felipe Azevedo (S) e Barcos (P)
Cartões amarelos: Milton Júnior (S) e Maikon Leite (P)
Público: 21.091.
Renda: R$ 291.085,00
Por:
Celso Ishigami/ Diário de Pernambuco
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