22 de agosto de 2012
A festa de aniversário da Casa do
Carnaval mais uma vez reforçou o seu papel como centro de formação, cultura e
memória dedicado as manifestações populares. A celebração de 22 anos de
fundação do equipamento público, mantido pela Prefeitura do Recife, foi realizada
nesta quarta-feira (22) com homenagens a quatro mestres de cultura popular.
O gerente da Casa do Carnaval, Mário Ribeiro, foi o responsável por conduzir as homenagens e reforçou a importância do trabalho em equipe, agradecendo nominalmente a cada integrante da instituição. A comemoração contou com muita emoção expressa na fala e no canto de cada um dos homenageados. A secretária de Cultura do Recife, Simone Figueiredo, foi representada pelo assessor técnico, Junior Afro.
Na ocasião, foram homenageados Ubiracy Ferreira, criador e diretor do Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré); Geraldo Almeida, fundador do Reisado Imperial; Mestre Biu (Benedito Félix da Silva), que teve sua vida dedicou ao Bumba-meu-boi e ao Cavalo-Marinho; e Zenaide Bezerra, passista de frevo que continua o legado do seu pai, um dos mais conhecidos passistas de Pernambucano, Egídio Bezerra. Cada mestre teve sua foto incorporada à Galeria João Santiago, dedicada a personalidades importantes da cultura popular. Apenas Zenaide não participou do evento, pois está em viagem na Itália, ministrando aulas de frevo.
O Mestre Ubiracy recebeu a homenagem simbolicamente com a entrega da fotografia pela diretora do Pátio de São Pedro e pesquisadora, Carmem Lélis. “Eu me sinto feliz com essa homenagem. São 66 anos de atuação na educação e cultura. Eu posso dizer que mudei o rumo das danças no Recife, numa época que a cultura negra não tinha espaço na cidade”, afirmou emocionado. Ubiracy além de criar o Bacnaré, mantém o Maracatu Sol Nascente e a Bandeira de São João.
O gerente da Casa do Carnaval, Mário Ribeiro, foi o responsável por conduzir as homenagens e reforçou a importância do trabalho em equipe, agradecendo nominalmente a cada integrante da instituição. A comemoração contou com muita emoção expressa na fala e no canto de cada um dos homenageados. A secretária de Cultura do Recife, Simone Figueiredo, foi representada pelo assessor técnico, Junior Afro.
Na ocasião, foram homenageados Ubiracy Ferreira, criador e diretor do Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré); Geraldo Almeida, fundador do Reisado Imperial; Mestre Biu (Benedito Félix da Silva), que teve sua vida dedicou ao Bumba-meu-boi e ao Cavalo-Marinho; e Zenaide Bezerra, passista de frevo que continua o legado do seu pai, um dos mais conhecidos passistas de Pernambucano, Egídio Bezerra. Cada mestre teve sua foto incorporada à Galeria João Santiago, dedicada a personalidades importantes da cultura popular. Apenas Zenaide não participou do evento, pois está em viagem na Itália, ministrando aulas de frevo.
O Mestre Ubiracy recebeu a homenagem simbolicamente com a entrega da fotografia pela diretora do Pátio de São Pedro e pesquisadora, Carmem Lélis. “Eu me sinto feliz com essa homenagem. São 66 anos de atuação na educação e cultura. Eu posso dizer que mudei o rumo das danças no Recife, numa época que a cultura negra não tinha espaço na cidade”, afirmou emocionado. Ubiracy além de criar o Bacnaré, mantém o Maracatu Sol Nascente e a Bandeira de São João.
Geraldo Almeida, segurando o estandarte do Reisado Imperial, na rua 35 (atual rua Arapixuna) em 1965. Foto: Katarina Real/ Fundaj.
O funcionário da Casa do Carnaval, Claudemir Gaspar, foi responsável pela
homenagem ao mestre Geraldo de Almeida, 89 anos. “Ele não é só um mestre,
é um multi-mestre. A casa dele é realmente uma casa de cultura, lá vi muitos
espetáculos quando eu era pequeno, mamulengo, pastoril, fandango…”. Mestre
Geraldo, além das palavras de agradecimento, fez questão de cantar uma ciranda
para lembrar seu amor pela cultura popular e pelo Recife.
O diretor da Federação dos Bois de Pernambuco, Aelson da Hora, homenageou Mestre Biu. “Ele é a nossa enciclopédia viva, porque não existe outra pessoa que brinque boi há tantos anos como ele”, ressaltou. Mestre Biu respondeu com alegria, contando um pouco da sua história e como não podia deixar de ser, cantou toadas e tocou tambor. A festa da memória e da cultura popular estava completa.
O diretor da Federação dos Bois de Pernambuco, Aelson da Hora, homenageou Mestre Biu. “Ele é a nossa enciclopédia viva, porque não existe outra pessoa que brinque boi há tantos anos como ele”, ressaltou. Mestre Biu respondeu com alegria, contando um pouco da sua história e como não podia deixar de ser, cantou toadas e tocou tambor. A festa da memória e da cultura popular estava completa.
Por: Prefeitura do Recife
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