Reportamos a Bomba do Hemetério
na primeira metade do século XX , através das páginas amareladas pelo tempo do tradicional jornal da época, o Diário da Manhã, entre os anos de 1927 à 1950,
em busca de informações relevantes que ajudaram a formar o atual bairro da
Bomba do Hemetério. O fato é que neste período, descobri, que a Bomba do
Hemetério era um pequeno povoado em formação, perdido entre os povoados de
Chapéu de Sol*(atual bairro de Água Fria) e Arruda, uma localidade desconhecida
e sem identidade, lugar de extrema pobreza onde a maioria das casas eram
verdadeiros mocambos de taipa ou revestidos com restos de madeira e cobertos
com palhas de coqueiros e pedaços de zinco. Seus moradores eram operários, boa parte
da construção civil, principalmente das ferrovias, que na ocasião estava em
alta; migrantes do interior do Estado que fugiram da seca; antigos moradores
dos mocambos do centro do Recife que foram expulsos pelo governo do Estado para
serem remanejados para residências populares, entretanto, a maioria ficaram sem
casas. Muitos afrodescendentes também
vieram para cá e dominaram toda esta região , tanto que, o Arruda, Água Fria e
Fundão, ficaram conhecidos como a Catimbolândia do Recife, devido ao grande
número de terreiros de Umbanda e Xangô. Vale salientar que até a primeira metade
da década de 1980, ainda era grande o número desses cultos afros na Bomba do
Hemetério e adjacências. O mais tradicional de todos, fica na Estrada Velha de
Água Fria, o terreiro de xangô “Obá Ogunté” , fundado a mais de 150 anos, pela
ex-escrava nigeriana Inês Joaquina da Costa, a mãe Inês. Nem mesmo a abertura
da Estrada Nova de Beberibe (atual Avenida Beberibe) em 1866 e a passagem das
locomotivas a vapor, chamadas de maxambombas por esta mesma estrada em 1871,
atraíam pessoas interessadas em morar na região da Bomba do Hemetério, que na ocasião, era um
grande córrego entre gigantescos montes
(atuais, Alto do Pascoal, Alto Santa Terezinha, Alto José do Pinho e Alto do Bartolomeu). Na litografia do alemão
Franz Heinrich Carls que mapeou a zona norte do Recife em 1875, mostrar a
região onde atualmente fica o bairro da Bomba do Hemetério absolutamente
desabitada, com uma vegetação densa e extensa. Já em 1900, já há registro de
habitações em sítios numa região
bastante alagada cortada por diversos riachos, hoje os que restaram, foram transformados em canais. A partir de 1935, as moradias foram melhorando seus
aspectos, apesar da simplicidade, com um maior numero de casas em alvenaria e cobertas com telhas. Mas, a Bomba do
Hemetério só começou a se desenvolver de
verdade, quando da pavimentação da Estrada da Bomba do Hemetério e construção
das pontes e das encostas sobre os canais em 1968, pelo então prefeito do Recife, Augusto Lucena
e as bens feitorias do governador Paulo Guerra.
A Bomba do Hemetério da primeira
metade do século XX, apresenta através do Diário da Manhã, uma Bomba do
Hemetério violenta, cheias de brigões, jogatinas, bebedeiras e prostituição.
Todavia, não registra nenhum caso de ocorrências com armas de fogo ou trafico
de drogas. As brigas sempre eram com facas e peixeiras, a de convir, que a Bomba
era uma área rural, era de costume o uso de objeto cortante na cintura dos
homens. O curioso de tudo isto, é que quase sempre vizinhos e curiosos
interviam nas ocorrências prendendo o agressor, coisa que hoje em dia não se
ver. Há registro de acidentes de trânsito e do trabalho, há quem ofereça seus
serviços, seja profissionais ou apele desesperadamente por um emprego qualquer. Há também anúncios de
pessoas vendendo sítios, mercearias e objetos. Há também, aquelas pessoas que
denunciam estabelecimentos que geram sujeiras e causas riscos a saúde pública.
A Bomba do Hemetério na primeira metade do século XX era cortado por vários riachos e existiam muitos mocambos. Foto: (ilustração) arte coletiva
Mergulhe nos fatos reais e da
forma que foi escrita no destacado jornal Diário da Manhã, sobre os fatos
relacionados à Bomba do Hemetério:
Diário da Manhã, 24 de setembro
de 1929.
QUASE PERDIA O PÉ ESQUERDO- É de
há muito morador no lugar Bomba do Hemetério, em Chapéu de Sol (atual Água
Fria), o menor de 18 anos de idade, Severino Ferreira Lima, que se achava,
ontem, em serviço à rua Bom Jesus, quando sofreu um acidente no dorso do pé
esquerdo. Chamada a Assistência Pública, o Dr. Parente Vianna e o enfermeiro
Celestino, medicaram a vítima. Em seguida, Severino foi removido para o
Hospital Pedro II.
Diário da Manhã, 31 de agosto de
1930.
BAIXAS DE CAPIM- Situadas na Bomba do Hemetério, Arruda,
vende-se dois importantes “baixa de capim”. A tratar na Avenida Santos Dumont,
278, Aflitos.
Diário da Manhã, 27 de novembro
de 1932.
VÍTIMA DE UMA EXPLOSÃO- O
fogueteiro José Sabino de Santana, pardo, de 49 anos de idade, casado, cerca
das 17:30 horas de ontem, ao executar um serviço de sua profissão, foi vítima
da explosão de uma bomba, a qual determinou a perda da sua mão esquerda. Esta
ficou completamente esmagada, tendo a
vítima sido transportada para o Pronto
Socorro, onde lhe foram ministrados os necessários curativos. José Sabino
retirou-se após para sua residência na Bomba do Hemetério, 436, no Arruda.
Diário da Manhã, 8 de fevereiro
de 1933.
COM VISTA AO DEPARTAMENTO DE
SAÚDE PÚBLICA- Alguns moradores da Estrada da Bomba do Hemetério pedem-nos
levar ao conhecimento do Departamento de Saúde e Assistência, o perigo a que
está arriscada a saúde dos mesmos,
devido a fedentina de um aparelho sanitário ali existente na parte posterior de
um bilhar. Os reclamantes esperam que sejam tomadas a respeito as providências
necessárias.
Diário da Manhã, 20 de abril de
1933
LUTA ENTRE ESTIVADORES- Na Bomba
do Hemetério, ontem, o estivador José André da Silva, residente naquele lugar,
ao ver passar defronte da sua casa o seu colega Alfredo Silveira dos Santos,
convidou-o para jantar, cujo convite teve em resposta uma frase grosseira. Daí
surgiu forte discussão, tendo os dois estivadores se empenhado em luta, da qual
resultou saírem ambos feridos. José André apresentava ferida contusa na região
frontal e perital esquerda, e Alfredo Silveira contusões e escoriações na
região frontal. Os referidos indivíduos foram e presos pelo popular Mário Evangelista
de Carvalho, que passava no local naquela ocasião. O comissário Carvalho de
serviço na Delegacia do 2º Distrito, recolheu os contendores ao xadrez.
Diário da Manhã, 18 de maio de
1933.
PELA SEÇÃO DE COSTUMES E
REPRESSÃO A JOGOS PROIBIDOS- Havendo nesta cidade e subúrbios casas que
exploram unicamente jogos de bacarat, dominó, víspora etc., O sr. Capitão,
Secretario de Segurança Pública ordenou ao Comissário Siqueira, chefe da seção
acima, que providenciasse no sentido de serem fechados as mesmas. Assim, ontem,
aquela autoridade em companhia de vários investigadores fez fechar as
seguintes: (foram 25 pontos de jogos) entre eles, na Bomba do Hemetério nos
números 486, 608 e 618.
Diário da Manhâ, 9 de novembro de
1934.
VENDE-SE – Um bom sítio com casa,
cocheira, baixa de capim e cinco vacas, na Bomba do Hemetério, 431, Arruda.
Diário da Manhã, 30 de dezembro
de 1934.
UMA CRIANÇA COLHIDA POR UM AUTO
NA BOMBA DO HEMETÉRIO – Cerca das 10:20 horas de ontem, na Estrada da Bomba do
Hemetério, no Arruda, o auto 4600, guiado pelo motorista João Figueira,
atropelou o menor Edwaldo Pimentel, de 6 anos de idade, atirando-o violentamente ao solo. Em consequência, a
referida criança sofreu fratura nos ossos da perna e do braço esquerdo, sendo
socorrido, em estado gravíssimo, pela Assistência Pública. O motorista culpado
foragiu-se. A Polícia do 2º Distrito inteirou-se da ocorrência.
Diário da Manhã, 4 de janeiro de
1935.
QUEIXOU-SE DO VIZINHO – O sr.
Aggeu Narciso Rocha, residente à Bomba do Hemetério, 818, em Água Fria,
apresentou queixa à polícia do 2º Distrito contra seu vizinho Antônio Mendonça,
morador no Nº 619, à mesma rua, que costuma maltratar a sua amasia, ameaçando
de morte.
Diário de Pernambuco, 5 de maio
de 1935.
VENDE-SE – Um negócio com a casa
de telha. Tem bastante cômodo para família, com três banheiros de chuvisco para
venda de banho; o ponto é um dos melhores
do lugar; a casa é completamente nova e foi construída há pouco. Garante-se um apurado de três mil e
quinhentos contos por mês e daí para mais; tem uma freguesia boa e firmada. Vende-se para mais de 100 sacos
de carvão por mês e o mais se explicará ao interessado. Atenção: quem não
estiver em condições é favor não apresentar. Trata-se com Manoel de Oliveira,
Córrego João Francisco, Bomba do Hemetério, Arruda.
Diário da Manhã, 30 de maio de
1935.
MORREU NA RUA – Cerca das 15 horas
de ontem, na rua São João (atual rua do Triunfo), em Água Fria, o popular João
Félix da Silva, quando se achava naquela artéria, acometido de súbita e forte
hemoptise, tendo morte imediata. Ciente do fato, a polícia providenciou
sobre remoção do cadáver para o necrotério. O extinto residia no lugar
denominado Bomba do Hemetério. Foi instaurado o inquérito.
Diário da Manhã, 10 de setembro
de 1935.
COMO TERMINOU A “FESTA”? – As farras,
como geralmente são conhecidas as famosas troças de violão, triangulo,
aguardente e bate-bate, às vezes, têm as suas consequências funestas, mormente quando
elas são feitas por indivíduos de conduta duvidosa e poucos amigos da ordem e da
tranquilidade públicas. Foi, por isso, que domingo último, à noite, no lugar Água
Fria, Josué Valentin de Mello e José Maria, após ter bebido de maneira
excessiva em uma farra que improvisaram, foram procurar a Bomba do Hemetério,
onde discutiram e se desafiaram para a luta. O último, porém, armado com uma
faca e possuidor de gênio perigoso, não querendo, certamente, perder tempo,
feriu o seu contendor Josué na região peritoral direita, tratando, em seguida,
de foragir-se. Mas, estando presentes várias pessoas que podiam aliás ter
evitado a cena prenderam o criminoso, chamando a Assistência Pública para
prestar os necessários socorros à vítima. A polícia do 2º Distrito inteirou-se
do ocorrido, instaurando inquérito a respeito.
Diário da Manhã, 31 de março de
1936.
FERIU GRAVEMENTE A SUA AMASIA* – Revoltante
cena de sangue foi a que se desenrolou, ontem, às 22 horas, no lugar Água Fria,
pertencente ao 2º Distrito da Capital. Ali residia, na entrada da Bomba do
Hemetério, em companhia de seu amasio* Severino José da Sliva, trabalhador no
carvão, a mulher Maria Silveira, parda, de 29 anos de idade, que, há poucos
tempos, ficara viúva. Vivendo em perfeita harmônia com Severino. Maria Silveira
não julgava que tivesse um dia de ser traiçoeiramente, ferida pelo seu
companheiro, mormente quando motivos não se ofereciam para tal coisa. Ontem, a
hora aludida, o citado indivíduo chegara em sua casa, como de costume, sem
apresentar a menor anormalidade. Em dado momento, porém, fazendo uso de uma
faca peixeira bastante afiada, Severino investiu, de surpresa, contra sua
amasia, produzindo-lhe um grave ferimento penetrante na região abdominal.
Perpetrado covardemente o delito, o criminoso tratou-se de evadir-se, enquanto
a pobre mulher ficava estendida ao solo, contorcendo-se em terríveis dores.
Chamada a Assistência Pública, por pessoas da vizinhança, a vitima foi levada
para o Hospital de Pronto Socorro, em estado gravíssimo. Às 24 horas, mais ou
menos, Maria estava sendo operada pelo Dr. João Alfredo, auxiliado pelo
acadêmico Gilson Machado e enfermeiros
Sérgio Júnior e José Campello. O Posto Policial de Água Fria, ao ser
cientificado do ocorrido, tomou as devidas providências, no sentido de
efetuar-se a captura de Severino José, que é, aliás, conhecido por todos como
criatura de maus precedentes. Ao procurarmos colher melhores detalhes do fato,
difícil se nos afigurou pelo adiantado da hora; entretanto, ao que se presume,
o caso tivera como origem o ciúme, conforme alegam várias testemunhas arroladas
pela polícia.
Diário da Manhã, 19 de junho de
1937
ESTOU NA BOMBA – Rosa Amélia de
Souza, assistente diplomada participa as suas clientes que mudou a sua residência
para Bomba do Hemetério, Nº 166, Arruda.
Diário da Manhã, 27 de janeiro de
1938.
Nas primeiras décadas do século XX, as moradias da Bomba do Hemetério eram modestas revestidas com palhas de coqueiros. Era comum cozinhar à lenha ou carvão. (Ilustração).
VENDE-SE – Uma mercearia com ou
sem a casa, na Bomba do Hemetério, Nº 388, Arruda. O negócio está em franco
movimento e tem bastante mercadoria. A tratar no mesmo com o sr. Genésio,
proprietário. O motivo da venda se explicará claramente ao pretendente.
Diário da Manhã, 3 de abril de
1938.
BOA COLOCAÇÃO – Com pequeno
capital. Vende-se duas casas, sendo que uma com pequeno negócio. Outra para
aluguel, todas livres de impostos. Ver na Bomba do Hemetério, rua João
Francisco, Nº 58, a tratar com Mario Lima, Avenida Marquês de Olinda,175, 1º
andar, Recife.
Diário da Manhã, 22 de março de
1939
OFERTA DE EMPREGO – Rapaz com 28
anos, solteiro, datilógrafo, fazendo todos os serviços de um guarda-livros com
prática de balcão em geral e revestido de todas as formalidades para ser
empregado, oferece seus serviços ao comercio do interior, não fazendo questão
de ordenado. Cartas para Lima, Rua Bomba do Hemetério, 492, Água Fria, Recife.
Diário da Manhã, 14 de junho de
1944
MOTORISTA PRECIPITADO – Ontem, à
tarde, um carro particular, de Nº 8134, ao passar no Parque Amorim (no Derby),
no momento em que procurava cortar um bonde que no momento estava parado, o fez
com tamanha infelicidade que alcançou um cidadão que transitava pelo referido local, produzindo-lhe vários
ferimentos pelo corpo. O motorista do
aludido carro chama-se João Rodrigues da Silva, é casado, reside na Bomba do
Hemetério, em Água Fria. Na Delegacia de Trânsito ficou apurada a culpabilidade
do citado motorista que agiu com
verdadeira falta de precaução, razão porque foi instaurado inquérito a
respeito.
Diário da Manhã, 2 de julho de
1947.
TRÊS HOMENS ENSANGUENTADOS –
Aproximadamente às 4 horas da madrugada de ontem, no lugar Bomba do Hemetério,
subúrbio de Água Fria, o pedreiro José de Almeida Barros, regressava para sua
residência, havendo no caminho, deparado com os indivíduos Pedro Ferreira de Arruda e Mario Antônio da
Silva, antigos desafetos do pedreiro
José de Barros. Avistando José de Barros os dois homens caminharam, um por cada
extremo da rua. No momento em que o pedreiro passava pelos dois, foi trancado,
recebendo forte encontrão de Mario Antônio. Vendo que a partida era pesada José
de Almeida não ligou importância ao fato e continuou o seu caminho. Entretanto,
Mario Antônio é renitente e seguiu em perseguição a José Almeida, conseguindo
alcança-lo. Pegado por um braço, José de Almeida foi obrigado a parar,
recebendo em seguida vários bofetões. Depois de recebido o primeiro tabefe o
pedreiro viu-se obrigado a sacar de uma
peixeira, passando a enfrentar os dois super- homens. Minutos depois os três
homens se encontravam ensopados em sangue. Com a intervenção de vários
populares, os ânimos foram acalmados e
os brigões conduzidos ao Hospital do serviço de Pronto Socorro, onde mereceram
a atenção dos clínicos de plantão naquele serviço.
Diário da Manhã, 7 de maio de
1950. (DENÚNCIA)
EXPLORAÇÃO CRIMINOSA – Há na
Bomba do Hemetério uma população pobre vive de braços com todos os problemas
sem que o Secretario de Segurança tenha conhecimento do que se passa, uma
porção de coisas está acontecendo que
merece a atuação especial dessa autoridade.
NOME DO SECRETARIO USADO
INDEVIDAMENTE
Para que possa fazer um juízo do que está ocorrendo, e como a
malandragem sabe aproveitar as oportunidades, basta que se diga que ultimamente
foi instalado ali, um bureau eleitoral que trás o nome de João Roma. Acredita-se que essa autoridade
desconheça a existência de tal bureau de vez que a finalidade é
exclusivamente usar o nome do Secretario
de Segurança Pública do Estado para acobertar uma jogatina imoral em que
predominam: a roleta, o dominó, o cisplandim e todas as modalidades dessa epidemia que
grassa em todo o Estado. Não é só o jogo
que está acobertado pelo nome do sr. João Roma, usado indebitamente; é também
uma gafieira indecente que reúne todas as meretrizes da redondeza, num insulto
permanente às famílias da Bomba do Hemetério.
PELO DEDO SE CONHECE O GIGANTE
De quem teria partido essa
iniciativa infeliz? De um ex-desordeiro e jogador profissional, hoje membro da
Guarda Civil e que trás o Nº 446. É aquele mesmo Olavo Luiz Vital, que tantas
vezes foi preso, por arruaças e embriaguez e – Coisa interessante! – pelo Viégas,
tanta vezes denunciado pela imprensa como jogador.
É PRECISO ACABAR COM A EXPLORAÇÃO
Sr. João Roma, tendo conhecimento
do uso indébito do seu nome para encobrir patifaria dessa espécie, só tem
um caminho a seguir; acabar com aquele antro imundo do jogo e de imoralidade. É
isto a que estão esperando as famílias da Bomba do Hemetério. É isto também o
que fariam todos os homens de bem, em que categoria está incluído o Secretario
de Segurança Pública do Estado.
*Chapéu do Sol é como era
conhecido o atual bairro Água Fria nos tempos das locomotivas e bondes, devido
uma estação de passageiros que tinha uma coberta semelhante a um guarda-sol , e
que funcionava próximo ao Beco da
Beliscada ou Travessa Dowsley.
*Amasia é o mesmo que amasiado, que
mora junto mais não é casado.
Por: Jânio Odon /Blog Vozes da Zona Norte (DIREITOS RESERVADOS)
Fonte: Diário da Manhã/CEPE.
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