sábado, 24 de janeiro de 2015

A Bomba do Hemetério na primeira metade do Século XX, seu povo e seus problemas

Denúncia contra exploração de jogatina e prostituição na Bomba do Hemetério publicado no Diário da Manhã em 1950. Onde se lê "astro" na verdade é "antro". O jornal cometeu um erro ortográfico.

Reportamos a Bomba do Hemetério na primeira metade do século XX , através das páginas amareladas pelo tempo  do tradicional jornal da época, o  Diário da Manhã, entre os anos de 1927 à 1950, em busca de informações relevantes que ajudaram a formar o atual bairro da Bomba do Hemetério. O fato é que neste período, descobri, que a Bomba do Hemetério era um pequeno povoado em formação, perdido entre os povoados de Chapéu de Sol*(atual bairro de Água Fria) e Arruda, uma localidade desconhecida e sem identidade, lugar de extrema pobreza onde a maioria das casas eram verdadeiros mocambos de taipa ou revestidos com restos de madeira e cobertos com palhas de coqueiros e pedaços de zinco. Seus moradores eram operários, boa parte da construção civil, principalmente das ferrovias, que na ocasião estava em alta; migrantes do interior do Estado que fugiram da seca; antigos moradores dos mocambos do centro do Recife que foram expulsos pelo governo do Estado para serem remanejados para residências populares, entretanto, a maioria ficaram sem casas. Muitos afrodescendentes  também vieram para cá e dominaram toda esta região , tanto que, o Arruda, Água Fria e Fundão, ficaram conhecidos como a Catimbolândia do Recife, devido ao grande número de terreiros de Umbanda e Xangô. Vale salientar que até a primeira metade da década de 1980, ainda era grande o número desses cultos afros na Bomba do Hemetério e adjacências. O mais tradicional de todos, fica na Estrada Velha de Água Fria, o terreiro de xangô “Obá Ogunté” , fundado a mais de 150 anos, pela ex-escrava nigeriana Inês Joaquina da Costa, a mãe Inês. Nem mesmo a abertura da Estrada Nova de Beberibe (atual Avenida Beberibe) em 1866 e a passagem das locomotivas a vapor, chamadas de maxambombas por esta mesma estrada em 1871, atraíam pessoas interessadas em morar na região da  Bomba do Hemetério, que na ocasião, era um grande córrego entre  gigantescos montes (atuais, Alto do Pascoal, Alto Santa Terezinha, Alto José do Pinho e  Alto do Bartolomeu). Na litografia do alemão Franz Heinrich Carls que mapeou a zona norte do Recife em 1875, mostrar a região onde atualmente fica o bairro da Bomba do Hemetério absolutamente desabitada, com uma vegetação densa e extensa. Já em 1900, já há registro de habitações em sítios  numa região bastante alagada cortada por diversos riachos, hoje os que restaram, foram transformados em canais. A partir de 1935, as moradias foram melhorando seus aspectos, apesar da simplicidade, com um maior numero de casas em alvenaria  e cobertas com telhas. Mas, a Bomba do Hemetério  só começou a se desenvolver de verdade, quando da pavimentação da Estrada da Bomba do Hemetério e construção das pontes e das encostas sobre os canais em 1968,  pelo então prefeito do Recife, Augusto Lucena e as bens feitorias do governador Paulo Guerra.

A Bomba do Hemetério da primeira metade do século XX, apresenta através do Diário da Manhã, uma Bomba do Hemetério violenta, cheias de brigões, jogatinas, bebedeiras e prostituição. Todavia, não registra nenhum caso de ocorrências com armas de fogo ou trafico de drogas. As brigas sempre eram com facas e peixeiras, a de convir, que a Bomba era uma área rural, era de costume o uso de objeto cortante na cintura dos homens. O curioso de tudo isto, é que quase sempre vizinhos e curiosos interviam nas ocorrências prendendo o agressor, coisa que hoje em dia não se ver. Há registro de acidentes de trânsito e do trabalho, há quem ofereça seus serviços, seja profissionais ou apele desesperadamente por  um emprego qualquer. Há também anúncios de pessoas vendendo sítios, mercearias e objetos. Há também, aquelas pessoas que denunciam estabelecimentos que geram sujeiras e causas riscos a saúde pública.

A Bomba do Hemetério na primeira metade do século XX era cortado por vários riachos e existiam muitos mocambos. Foto: (ilustração) arte coletiva

Mergulhe nos fatos reais e da forma que foi escrita no destacado jornal Diário da Manhã, sobre os fatos relacionados à Bomba do Hemetério:

Diário da Manhã, 24 de setembro de 1929.

QUASE PERDIA O PÉ ESQUERDO- É de há muito morador no lugar Bomba do Hemetério, em Chapéu de Sol (atual Água Fria), o menor de 18 anos de idade, Severino Ferreira Lima, que se achava, ontem, em serviço à rua Bom Jesus, quando sofreu um acidente no dorso do pé esquerdo. Chamada a Assistência Pública, o Dr. Parente Vianna e o enfermeiro Celestino, medicaram a vítima. Em seguida, Severino foi removido para o Hospital Pedro II.

Diário da Manhã, 31 de agosto de 1930.

BAIXAS DE CAPIM-  Situadas na Bomba do Hemetério, Arruda, vende-se dois importantes “baixa de capim”. A tratar na Avenida Santos Dumont, 278, Aflitos.

Diário da Manhã, 27 de novembro de 1932.

VÍTIMA DE UMA EXPLOSÃO- O fogueteiro José Sabino de Santana, pardo, de 49 anos de idade, casado, cerca das 17:30 horas de ontem, ao executar um serviço de sua profissão, foi vítima da explosão de uma bomba, a qual determinou a perda da sua mão esquerda. Esta ficou completamente  esmagada, tendo a vítima  sido transportada para o Pronto Socorro, onde lhe foram ministrados os necessários curativos. José Sabino retirou-se após para sua residência na Bomba do Hemetério, 436, no Arruda.

Diário da Manhã, 8 de fevereiro de 1933.

COM VISTA AO DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA- Alguns moradores da Estrada da Bomba do Hemetério pedem-nos levar ao conhecimento do Departamento de Saúde e Assistência, o perigo a que está arriscada a saúde  dos mesmos, devido a fedentina de um aparelho sanitário ali existente na parte posterior de um bilhar. Os reclamantes esperam que sejam tomadas a respeito as providências necessárias.

Diário da Manhã, 20 de abril de 1933

LUTA ENTRE ESTIVADORES- Na Bomba do Hemetério, ontem, o estivador José André da Silva, residente naquele lugar, ao ver passar defronte da sua casa o seu colega Alfredo Silveira dos Santos, convidou-o para jantar, cujo convite teve em resposta uma frase grosseira. Daí surgiu forte discussão, tendo os dois estivadores se empenhado em luta, da qual resultou saírem ambos feridos. José André apresentava ferida contusa na região frontal e perital esquerda, e Alfredo Silveira contusões e escoriações na região frontal. Os referidos indivíduos foram e presos pelo popular Mário Evangelista de Carvalho, que passava no local naquela ocasião. O comissário Carvalho de serviço na Delegacia do 2º Distrito, recolheu os contendores ao xadrez.

Diário da Manhã, 18 de maio de 1933.

PELA SEÇÃO DE COSTUMES E REPRESSÃO A JOGOS PROIBIDOS- Havendo nesta cidade e subúrbios casas que exploram unicamente jogos de bacarat, dominó, víspora etc., O sr. Capitão, Secretario de Segurança Pública ordenou ao Comissário Siqueira, chefe da seção acima, que providenciasse no sentido de serem fechados as mesmas. Assim, ontem, aquela autoridade em companhia de vários investigadores fez fechar as seguintes: (foram 25 pontos de jogos) entre eles, na Bomba do Hemetério nos números 486, 608 e 618.

Diário da Manhâ, 9 de novembro de 1934.

VENDE-SE – Um bom sítio com casa, cocheira, baixa de capim e cinco vacas, na Bomba do Hemetério, 431, Arruda.

Diário da Manhã, 30 de dezembro de 1934.

UMA CRIANÇA COLHIDA POR UM AUTO NA BOMBA DO HEMETÉRIO – Cerca das 10:20 horas de ontem, na Estrada da Bomba do Hemetério, no Arruda, o auto 4600, guiado pelo motorista João Figueira, atropelou o menor Edwaldo Pimentel, de 6 anos de idade, atirando-o  violentamente ao solo. Em consequência, a referida criança sofreu fratura nos ossos da perna e do braço esquerdo, sendo socorrido, em estado gravíssimo, pela Assistência Pública. O motorista culpado foragiu-se. A Polícia do 2º Distrito inteirou-se da ocorrência.

Diário da Manhã, 4 de janeiro de 1935.

QUEIXOU-SE DO VIZINHO – O sr. Aggeu Narciso Rocha, residente à Bomba do Hemetério, 818, em Água Fria, apresentou queixa à polícia do 2º Distrito contra seu vizinho Antônio Mendonça, morador no Nº 619, à mesma rua, que costuma maltratar a sua amasia, ameaçando de morte.

Diário de Pernambuco, 5 de maio de 1935.

VENDE-SE – Um negócio com a casa de telha. Tem bastante cômodo para família, com três banheiros de chuvisco para venda de banho; o ponto é um dos melhores  do lugar; a casa é completamente nova e foi construída  há pouco. Garante-se um apurado de três mil e quinhentos contos por mês e daí para mais; tem uma freguesia  boa e firmada. Vende-se para mais de 100 sacos de carvão por mês e o mais se explicará ao interessado. Atenção: quem não estiver em condições é favor não apresentar. Trata-se com Manoel de Oliveira, Córrego João Francisco, Bomba do Hemetério, Arruda.

Diário da Manhã, 30 de maio de 1935.

MORREU NA RUA – Cerca das 15 horas de ontem, na rua São João (atual rua do Triunfo), em Água Fria, o popular João Félix da Silva, quando se achava naquela artéria, acometido de súbita  e forte  hemoptise, tendo morte imediata. Ciente do fato, a polícia providenciou sobre remoção do cadáver para o necrotério. O extinto residia no lugar denominado Bomba do Hemetério. Foi instaurado o inquérito.

Diário da Manhã, 10 de setembro de 1935.

COMO TERMINOU A “FESTA”? – As farras, como geralmente são conhecidas as famosas troças de violão, triangulo, aguardente e bate-bate, às vezes, têm as suas consequências funestas, mormente quando elas são feitas por indivíduos de conduta duvidosa e poucos amigos da ordem e da tranquilidade públicas. Foi, por isso, que domingo último, à noite, no lugar Água Fria, Josué Valentin de Mello e José Maria, após ter bebido de maneira excessiva em uma farra que improvisaram, foram procurar a Bomba do Hemetério, onde discutiram e se desafiaram para a luta. O último, porém, armado com uma faca e possuidor de gênio perigoso, não querendo, certamente, perder tempo, feriu o seu contendor Josué na região peritoral direita, tratando, em seguida, de foragir-se. Mas, estando presentes várias pessoas que podiam aliás ter evitado a cena prenderam o criminoso, chamando a Assistência Pública para prestar os necessários socorros à vítima. A polícia do 2º Distrito inteirou-se do ocorrido, instaurando inquérito a respeito.

Diário da Manhã, 31 de março de 1936.

FERIU GRAVEMENTE A SUA AMASIA* – Revoltante cena de sangue foi a que se desenrolou, ontem, às 22 horas, no lugar Água Fria, pertencente ao 2º Distrito da Capital. Ali residia, na entrada da Bomba do Hemetério, em companhia de seu amasio* Severino José da Sliva, trabalhador no carvão, a mulher Maria Silveira, parda, de 29 anos de idade, que, há poucos tempos, ficara viúva. Vivendo em perfeita harmônia com Severino. Maria Silveira não julgava que tivesse um dia de ser traiçoeiramente, ferida pelo seu companheiro, mormente quando motivos não se ofereciam para tal coisa. Ontem, a hora aludida, o citado indivíduo chegara em sua casa, como de costume, sem apresentar a menor anormalidade. Em dado momento, porém, fazendo uso de uma faca peixeira bastante afiada, Severino investiu, de surpresa, contra sua amasia, produzindo-lhe um grave ferimento penetrante na região abdominal. Perpetrado covardemente o delito, o criminoso tratou-se de evadir-se, enquanto a pobre mulher ficava estendida ao solo, contorcendo-se em terríveis dores. Chamada a Assistência Pública, por pessoas da vizinhança, a vitima foi levada para o Hospital de Pronto Socorro, em estado gravíssimo. Às 24 horas, mais ou menos, Maria estava sendo operada pelo Dr. João Alfredo, auxiliado pelo acadêmico Gilson Machado e enfermeiros  Sérgio Júnior e José Campello. O Posto Policial de Água Fria, ao ser cientificado do ocorrido, tomou as devidas providências, no sentido de efetuar-se a captura de Severino José, que é, aliás, conhecido por todos como criatura de maus precedentes. Ao procurarmos colher melhores detalhes do fato, difícil se nos afigurou pelo adiantado da hora; entretanto, ao que se presume, o caso tivera como origem o ciúme, conforme alegam várias testemunhas arroladas pela polícia.

Diário da Manhã, 19 de junho de 1937

ESTOU NA BOMBA – Rosa Amélia de Souza, assistente diplomada participa as suas clientes que mudou a sua residência para Bomba do Hemetério, Nº 166, Arruda.

Diário da Manhã, 27 de janeiro de 1938.

Nas primeiras décadas do século XX, as moradias da Bomba do Hemetério eram modestas revestidas com palhas de coqueiros. Era comum cozinhar à lenha ou carvão. (Ilustração).

VENDE-SE – Uma mercearia com ou sem a casa, na Bomba do Hemetério, Nº 388, Arruda. O negócio está em franco movimento e tem bastante mercadoria. A tratar no mesmo com o sr. Genésio, proprietário. O motivo da venda se explicará claramente ao pretendente.

Diário da Manhã, 3 de abril de 1938.

BOA COLOCAÇÃO – Com pequeno capital. Vende-se duas casas, sendo que uma com pequeno negócio. Outra para aluguel, todas livres de impostos. Ver na Bomba do Hemetério, rua João Francisco, Nº 58, a tratar com Mario Lima, Avenida Marquês de Olinda,175, 1º andar, Recife.

Diário da Manhã, 22 de março de 1939

OFERTA DE EMPREGO – Rapaz com 28 anos, solteiro, datilógrafo, fazendo todos os serviços de um guarda-livros com prática de balcão em geral e revestido de todas as formalidades para ser empregado, oferece seus serviços ao comercio do interior, não fazendo questão de ordenado. Cartas para Lima, Rua Bomba do Hemetério, 492, Água Fria, Recife.

Diário da Manhã, 14 de junho de 1944

MOTORISTA PRECIPITADO – Ontem, à tarde, um carro particular, de Nº 8134, ao passar no Parque Amorim (no Derby), no momento em que procurava cortar um bonde que no momento estava parado, o fez com tamanha infelicidade que alcançou um cidadão que transitava  pelo referido local, produzindo-lhe vários ferimentos pelo corpo.  O motorista do aludido carro chama-se João Rodrigues da Silva, é casado, reside na Bomba do Hemetério, em Água Fria. Na Delegacia de Trânsito ficou apurada a culpabilidade do citado motorista que agiu  com verdadeira falta de precaução, razão porque foi instaurado inquérito a respeito.

Diário da Manhã, 2 de julho de 1947.

TRÊS HOMENS ENSANGUENTADOS – Aproximadamente às 4 horas da madrugada de ontem, no lugar Bomba do Hemetério, subúrbio de Água Fria, o pedreiro José de Almeida Barros, regressava para sua residência, havendo no caminho, deparado com os indivíduos  Pedro Ferreira de Arruda e Mario Antônio da Silva, antigos desafetos  do pedreiro José de Barros. Avistando José de Barros os dois homens caminharam, um por cada extremo da rua. No momento em que o pedreiro passava pelos dois, foi trancado, recebendo forte encontrão de Mario Antônio. Vendo que a partida era pesada José de Almeida não ligou importância ao fato e continuou o seu caminho. Entretanto, Mario Antônio é renitente e seguiu em perseguição a José Almeida, conseguindo alcança-lo. Pegado por um braço, José de Almeida foi obrigado a parar, recebendo em seguida vários bofetões. Depois de recebido o primeiro tabefe o pedreiro viu-se  obrigado a sacar de uma peixeira, passando a enfrentar os dois super- homens. Minutos depois os três homens se encontravam ensopados em sangue. Com a intervenção de vários populares, os ânimos  foram acalmados e os brigões conduzidos ao Hospital do serviço de Pronto Socorro, onde mereceram a atenção dos clínicos de plantão naquele serviço.

Diário da Manhã, 7 de maio de 1950. (DENÚNCIA)

EXPLORAÇÃO CRIMINOSA – Há na Bomba do Hemetério uma população pobre vive de braços com todos os problemas sem que o Secretario de Segurança tenha conhecimento do que se passa, uma porção de coisas está  acontecendo que merece a atuação especial dessa autoridade.

NOME DO SECRETARIO USADO INDEVIDAMENTE
 Para que possa fazer  um juízo do que está ocorrendo, e como a malandragem sabe aproveitar as oportunidades, basta que se diga que ultimamente foi instalado ali, um bureau eleitoral que trás o nome  de João Roma. Acredita-se que essa autoridade desconheça  a existência  de tal bureau de vez que a finalidade é exclusivamente usar o nome  do Secretario de Segurança Pública do Estado para acobertar uma jogatina imoral em que predominam: a roleta, o dominó, o cisplandim  e todas as modalidades dessa epidemia que grassa em todo o Estado. Não é só  o jogo que está acobertado pelo nome do sr. João Roma, usado indebitamente; é também uma gafieira indecente que reúne todas as meretrizes da redondeza, num insulto permanente às famílias da Bomba do Hemetério.

PELO DEDO SE CONHECE O GIGANTE
De quem teria partido essa iniciativa infeliz? De um ex-desordeiro e jogador profissional, hoje membro da Guarda Civil e que trás o Nº 446. É aquele mesmo Olavo Luiz Vital, que tantas vezes foi preso, por arruaças e embriaguez e – Coisa interessante! – pelo Viégas, tanta vezes denunciado pela imprensa como jogador.

É PRECISO ACABAR COM A EXPLORAÇÃO
Sr. João Roma, tendo conhecimento do uso indébito  do seu nome  para encobrir patifaria dessa espécie, só tem um caminho a seguir; acabar com aquele antro imundo do jogo e de imoralidade. É isto a que estão esperando as famílias da Bomba do Hemetério. É isto também o que fariam todos os homens de bem, em que categoria está incluído o Secretario de Segurança Pública do Estado.

*Chapéu do Sol é como era conhecido o atual bairro Água Fria nos tempos das locomotivas e bondes, devido uma estação de passageiros que tinha uma coberta semelhante a um guarda-sol , e  que funcionava próximo ao Beco da Beliscada ou Travessa Dowsley.
*Amasia é o mesmo que amasiado, que mora junto mais não é casado.

Por: Jânio Odon/Blog Vozes da Zona Norte (DIREITOS RESERVADOS)
Fonte: Diário da Manhã/CEPE.


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